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dc.contributor.authorMolz, Patrícia-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleInfluência in vivo de nutrientes sobre a citoxicidade e estabilidade genômica associadas à sobrecarga de açúcar.pt_BR
dc.date.issued2015-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorFranke, Silvia Isabel Rech-
dc.contributor.advisorcoPrá, Daniel-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Promoção da Saúdept_BR
dc.description.abstractThere is evidence that hyperglycemia is the main factor for the origin and progression of diabetes and it is associated with genotoxicity and cytotoxicity. Furthermore, there is evidence that some vitamins and minerals such as chromium (Cr), iron (Fe) and vitamin C can interfere in the risk of developing diabetes. The objective of this dissertation was to evaluate the effect of nutrients (Cr, Fe, vitamin C and invert sugar) on cytotoxicity, genomic stability and oxidative stress associated with hyperglycemia in vivo (Wistar rats). After 17 weeks of invert sugar intake in a concentration of 32%, the rats became obese and with prediabetes. At the same time, the rats presented a significant increase in abdominal fat, possibly caused by the increased caloric intake. Moreover, the rats presented an impaired glucose tolerance, assessed by Intraperitoneal Glucose Tolerance Testing (ipGTT). Primary DNA damage, assessed by the Comet assay,was increased in the blood, but not in the pancreas. It was not observed an increase in oxidative stress in the blood, measured by the protein carbonyls technique. Furthermore, no increase in chromosomal DNA damage was observed in bone marrow, as evaluated by the micronucleus test. Cr intake in the form of ClCr3 (58.4 mg/L) decreased blood glucose and improved glucose tolerance in the prediabetic rats. At the same time, Cr aided in decreasing the body mass index (BMI) and decreased then amount of peritoneal fat, when ingested alone or in combination with invert sugar. Despite the blood concentration of Cr be higher in animals supplemented with Cr, those animals receiving Cr in combination with invert sugar presented a depletion of this micronutrient in blood. In regards to the primary DNA damage, the groups that were supplemented with Cr had increased levels in the blood and lower levels in the pancreas in comparison to the control and invert sugar groups. Protein carbonylation assay or bone marrow micronucleus test showed no significant effects. The cotreatment with vitamin C, associated or not with invert sugar, contributed to a decrease in weight and peritoneal fat accumulation. Consequently, the group that received vitamin C and invert sugar promoted a decreased the BMI that resembled the control group in the end of the experiment. Vitamin C decreased the fasting glucose of both groups supplemented with Vitamin C and normalized glucose tolerance of group that received concomitant vitamin C and invert sugar treatment, matching the level of the control group. Fe overload decreased peritoneal fat and fasting glucose levels, but had no effect in obesity and glucose tolerance in the prediabetic rats. The Fe in blood concentrations did not differ between the groups, however, the Fe concentration in the pancreas decreased. The Fe group presented higher levels of DNA damage in blood, but not in pancreas. The Fe overload did not induce oxidative stress or mutagenicity. We conclude with this study that the prediabetes model induced by overdose of invert sugar was effective, because it simulated the metabolic characteristics of prediabetes in humans, involving changes in glucose metabolism without significantly affecting the functionality of pancreas or induced chromosomal damage to DNA. Cr improved glucose metabolism, however induced primary DNA damage in blood, but not in pancreas. However, Cr has not increased oxidative stress by protein carbonylation or chromosomal damage. The supplementation of vitamin C presented anti-obesogenic and hypoglycemic effects. Fe overload had no effect on glucose tolerance neither in obesity. Furthermore, the intake only influenced genotoxicity in the blood, measured by the comet assay.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherDiabetes mellituspt_BR
dc.subject.otherHiperglicemiapt_BR
dc.subject.otherNutrientespt_BR
dc.subject.otherVitaminaspt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/1154-
dc.date.accessioned2016-08-11T12:35:55Z-
dc.date.available2016-08-11T12:35:55Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoExistem evidências de que a hiperglicemia é o principal fator para origem e progressão do diabetes, esteja associada à genotoxicidade e a citotoxicidade. Além disso, há evidências de que certos minerais e vitaminas, tais, como o cromo (Cr), ferro (Fe) e vitamina C possam interferir no risco de desenvolver diabetes. O objetivo geral desta dissertação foi avaliar o efeito de nutrientes (cromo, ferro, vitamina C e açúcar invertido) na citotoxicidade, estabilidade genômica e estresse oxidativo associados à hiperglicemia in vivo (ratos Wistar). Após 17 semanas de ingestão de açúcar invertido, numa concentração de 32%, os ratos tornam-se obesos. Ao mesmo tempo, os ratos apresentaram um aumento significativo na gordura abdominal, possivelmente causada pelo aumento da ingestão calórica. Além disso, os ratos apresentaram tolerância à glicose diminuída, conforme avaliado pelo Teste de Tolerância à Glicose Intraperitoneal (ipGTT). Danos primários no DNA, avaliados pelo Ensaio Cometa, apresentaram-se aumentados no sangue, mas não no pâncreas. Não se observou aumento no estresse oxidativo no sangue, avaliado pela técnica de proteínas carboniladas. Além disso, nenhum aumento de danos cromossômicos ao DNA foi observado na medula óssea, conforme avaliado pelo teste de micronúcleos. A ingestão de Cr na forma de ClCr3 (58,4 mg/L) reduziu a glicemia e melhorou a tolerância à glicose em ratos pré-diabéticos. Concomitantemente, o Cr auxiliou na redução do IMC e reduziu a quantidade de gordura peritoneal, dado de forma isolada ou associado ao açúcar invertido. Apesar da concentração sanguínea de Cr ser mais elevada nos animais suplementados com Cr, àqueles animais que receberam Cr mais açúcar invertido apresentaram uma depleção do micronutriente. No que diz respeito ao dano primário no DNA, os grupos suplementados com Cr apresentaram danos mais elevados no sangue e mais baixos no pâncreas comparados aos grupos controle e açúcar invertido. Pelo ensaio de proteína carboniladas ou micronúcleos de medula óssea não se observou toxicidade celular. O Cotratamento com vitamina C, associado ou não com açúcar invertido, contribuiu para uma redução do peso e da gordura peritoneal e, consequentemente promoveu uma diminuição do IMC do grupo que recebeu vitamina C e açúcar invertido, que se assemelhou ao grupo controle, ao final do experimento. A vitamina C reduziu a glicemia de jejum dos animais de ambos os grupos suplementados com Vitamina C e, normalizou a tolerância à glicose do grupo que recebeu concomitantemente a vitamina C e açúcar invertido, igualando ao grupo controle. A sobrecarga de Fe atuou na diminuição da gordura peritoneal e da glicemia de jejum, mas não influenciou na obesidade e na tolerância à glicose de ratos pré-diabéticos. A concentração sanguínea de Fe não diferiu entre todos os grupos, entretanto a concentração de Fe no pâncreas apresentou-se diminuída. O grupo tratado com Fe apresentou maiores índices de dano no DNA no sangue, mas não no pâncreas. A sobrecarga de Fe não induziu estresse oxidativo, nem mutagenicidade. Concluímos com este estudo que o modelo de pré-diabetes induzido por overdose de açúcar invertido foi eficaz, uma vez que simulou as características metabólicas de pré-diabetes em seres humanos, envolvendo alterações no metabolismo da glicose, sem afetar significativamente a funcionalidade do pâncreas ou induzir danos cromossômicos ao DNA. Cr melhorou o metabolismo da glicose, no entanto induziu danos primários no DNA no sangue, mas não no pâncreas. Contudo, o Cr não aumentou o estresse oxidativo por proteínas carboniladas ou danos cromossômicos. No caso da vitamina C, o seu uso apresentou efeitos anti-obesogênico e hipoglicemiante. Já a sobrecarga de Fe não influenciou na tolerância à glicose e nem na obesidade. Além disso, a ingestão de Fe apenas influenciou na genotoxicidade no sangue, conforme avaliado pelo ensaio Cometa.pt_BR
dc.description.protocoloCEUA = 14/2013-
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