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dc.contributor.authorRosa, Camila Francisca da-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleRaça, biopolítica e educação : dispositivos de in/exclusão.pt_BR
dc.date.issued2016-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorSilva, Mozart Linhares da-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.description.abstractThis research aimed to discuss the in/exclusion and security apparatus as modes of regulation of black subjects in the construction ofBrazilian national narratives, especially the ways they are tensioned in the educational field. The research was guided by Foucault's theoretical background, especially around the concept of biopolitics, the power that emerges in the nineteenth century to account for the collectivity, details related to the life of a population, through apparatus tactics as the case of inclusion and security. For analytical reasons, thus, I have initially defined two historical contexts in which the construction of national narratives required biopolitical governance strategies on the subjects. In the first chapter, during Vargas government, the regulation of black subjects took place through miscegenation, in which the Black, transformed into mixed-race (both physically and culturally), is included in the idea of belonging to a nationality, in spite of been excluded of its own blackness; the security apparatus is conditioned to the discourse construction of the myth of racial democracy, the idea of non-existence of racism by color. The other case in which the imperative of inclusion worked concurrently to the exclusion occurred from the 1980s, when racial democracy was placed in a state of ambiguity, from a series of statistical studies and the emergence of the Unified Black Movement, which emerged proposing a racialist discourse and political recovery of the black consciousness that led, only in the FHC and Lula governments, to inclusive public policies as strategic capture positions and of regimes of truth around the nation, including the subjects by diversity discourse and at the same time excluding differences and ensuring the security of relations. In the third chapter, the National Curriculum Parameters are analyzed through the transversal theme of Cultural Plurality, and the National Curriculum Guidelines for the Education of Ethnic and Race Relations and the Teaching of African and Afro-Brazilian History and Culture, in order to understand how the inclusion apparatus was strengthened by the discourse of diversity. I demonstrate how both documents constituted new inclusive and secure identity narratives about the black in nation building, questioning how the idea of diversity can act as an exclusion mode, particularly with regard to the conception of essentialized identities.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherBiopolíticapt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherRelações raciaispt_BR
dc.subject.otherInclusão em educaçãopt_BR
dc.subject.otherNegros - Educaçãopt_BR
dc.subject.otherProgramas de ação afirmativa na educaçãopt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/1311-
dc.date.accessioned2016-11-19T13:37:07Z-
dc.date.available2016-11-19T13:37:07Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa teve por objetivo problematizar os dispositivos de in/exclusão e de segurança enquanto modos de regulação dos sujeitos negros na construção das narrativas nacionais brasileiras, especialmente como estes são tensionados no campo educacional. A pesquisa foi orientada pelas teorizações foucaultianas, principalmente em torno do conceito de biopolítica, o poder que, para Foucault, emerge no século XIX para dar conta da coletividade, de detalhes que são próprios da vida da população, através de táticas dispositivas como é o caso da inclusão e da segurança. Desta forma, tomei, inicialmente, como eixo de análise dois contextos históricos em que a construção das narrativas nacionais exigiu uma série de estratégias de governamentobiopolítico sobre os sujeitos. No primeiro capítulo, quando do governo Vargas, a regulação dos sujeitos negros deu-se pela mestiçagem, em que o negro, transformado no mestiço (tanto física como culturalmente), é incluído na ideia de pertença à nacionalidade, mas, no entanto, excluído de sua negritude; já o dispositivo de segurança é condicionado à construção discursiva do mito da democracia racial, a ideia de inexistência do racismo por cor. O outro processo em que o imperativo da inclusão funciona de forma concomitante à exclusão ocorreu a partir dos anos 1980, quando a já cimentada democracia racial é colocada em estado de dubiedade, a partir de uma série de estudos estatísticos e do surgimento do Movimento Negro Unificado, que emerge propondo um discurso racialista e a retomada política da consciência negra, que impulsiona, somente nos governos FHC e Lula, as políticas públicas inclusivas como condições estratégicas de captura e de regimes de verdade em torno da nação, incluindo os sujeitos pelo discurso da diversidade ao mesmo tempo em que se excluem as diferenças e se garante a seguridade das relações. No terceiro capítulo, são analisados os Parâmetros Curriculares Nacionais, através do tema transversal Pluralidade Cultural, e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana para entender como o dispositivo da inclusão foi potencializado através do discurso da diversidade Mostro como ambos os documentos constituíram novas narrativas identitárias inclusivas e seguras em torno do negro na construção da nação, problematizando como a ideia da diversidade pode funcionar como modo de exclusão, principalmente no que se refere à concepção de identidades essencializadas.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado

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