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dc.contributor.authorCharão, Daniel-
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleO encarceramento do negro.pt_BR
dc.date.issued2016-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorSilva Júnior, Edison Botelho-
dc.degree.departmentCurso de Direitopt_BR
dc.description.abstractCurrently, the number of Afro-descendants arrested is higher than the number of imprisoned whites. The objective of this work is to verify the causes that lead a greater number of blacks to prison. Another question to be raised, mentions the way that initiated this process of imprisonment of the black and brown, that is to say, how they arrive until the prison. In view of the fact that currently in our legal system, we only incarcerate someone in two situations, or in flagrant, or by written and reasoned order of a judge, is admissible. In this way, the present work verified data regarding blacks when they arrived in Brazil, since they arrived in the condition of slaves, and they remained in that situation for more than three hundred years, as well as, data referring to the legal order of the time, as well as the current one. Considering that as soon as slavery was over, the black people had been abandoned by the State, since there was no concern to insert him into society. Faced with such situation, the black people was eventually placed on the margins of society. Coupled with other factors that contributed to the black carry with him several stigmas, the result of submission to the white man, like as being, violent, as well as having personality turned to crime, such a vision in relation to him, currently reflects in the imprisonment of the black . Given that the police and the judiciary hold more blacks than whites, such actions are reflections of the differential treatment given to the non-white individual. This differential treatment that the Afrodescendant receives for centuries, and still receives by the state, began with black slavery, and after, settled with racial theories.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherDireito penal - Brasilpt_BR
dc.subject.otherNegros - Condições sociais - Brasilpt_BR
dc.subject.otherDiscriminaçãopt_BR
dc.subject.otherEscravidãopt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/1381-
dc.date.accessioned2017-02-14T12:16:40Z-
dc.date.available2017-02-14T12:16:40Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoAtualmente o número de afrodescendentes presos é maior que o número de brancos encarcerados. O objetivo deste trabalho é verificar as causas que levam um número maior de negros para prisão. Outra questão a ser levantada, faz menção a maneira que iniciou esse processo de encarceramento do negro e do pardo, ou seja, como eles chegam até a prisão, tendo em vista que atualmente em nosso ordenamento jurídico, somente admite-se a prisão de alguém em duas situações, ou em flagrante, ou mediante ordem escrita e fundamentada de um juiz. Dessa maneira, o presente trabalho verificou dados relativos aos negros quando chegaram ao Brasil, pois chegaram na condição de escravos, e permaneceram nessa situação por mais de trezentos anos, bem como, dados referentes ao ordenamento jurídico da época, assim como o atual. Além disso, logo que a escravidão acabou, o negro fora abandonado pelo Estado, pois não houve preocupação em inseri-lo na sociedade. Diante de tal situação o negro acabou sendo colocado à margem da sociedade. Aliado a outros fatores que contribuíram para o negro carregar consigo vários estigmas, fruto da submissão em relação ao homem branco, como ser violento, bem como ter personalidade voltada ao crime. Tal visão em relação a ele, atualmente reflete no encarceramento do negro. Tendo em vista que a polícia e o judiciário prendem mais negros que brancos, tais ações são reflexos do tratamento diferenciado dispensado ao indivíduo que não é branco. Esse tratamento diferenciado que o afrodescendente recebe há séculos, e ainda recebe pelo Estado, iniciou com a escravidão do negro, e após, sedimentou-se com as teorias raciais.pt_BR
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