Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/1506
Autor(es): Tomazi, Julia
Título: Os fios de mnemósine : conflito, história e literatura em La Hora Azul, de Alonso Cueto.
Data do documento: 2017
Resumo: Esta pesquisa consiste no estudo das memórias sobre a violência em La hora azul, de Alonso Cueto. Objetivando refletir a respeito da relação que se estabelece, na obra, entre história e literatura, o estudo tem por base os conceitos de memória vistos, principalmente, em Jelin (2012), Le Goff (1994) e Halbwachs (2004), testemunho como em Penna (2003) e Seligmann-Silva (2003), história com Contreras e Cueto (2013), Cotler (2006) e Galeano (2004) e literatura em Cueto (2005) .A presente pesquisa apoia-se na crescente produção literária, que aborda a temática do conflito interno do Peru dos anos 1980 a 2000, de maneira a apontar os traumas causados pela violência. O texto de La hora azul destaca-se pela presença de depoimentos de personagens vítimas da luta armada que, ao relatarem seu sofrimento, contam também sobre a história do país. O romance de Alonso Cueto foi escolhido porque abre caminho para pensarmos sobre a construção da ficção literária, constituída a partir de testemunhos reais e, dessa forma, sobre como a ficção se aproxima da história, tendo em comum a memória. A nossa busca pretende contribuir para a investigação da literatura latino-americana contemporânea, especialmente aquela pautada por eventos históricos traumáticos. A dissertação propõe-se a discutir que literatura é essa e qual a sua relevância enquanto manifestação cultural que, conforme VICH (2009) contribui para o processamento e a reflexão sobre o trauma.
Resumo em outro idioma: Esta investigación consiste en un estudio relativo las memorias respecto a la violencia en La hora azul, de Alonso Cueto. Con el objetivo de reflexionar sobre la relación establecida, en la obra, entre historia y literatura, la pesquisa se basa en los conceptos de memoriacomo vimos en Jelin (2012), Le Goff (1994) e Halbwachs (2004), testigo como enPenna (2003) Seligmann-Silva (2003), historia con Contreras e Cueto (2013), Cotler (2006) e Galeano (2004)y literatura en Cueto (2005). La presente investigación apoyase en la crecente producción literaria que aborda la temática del conflicto interno del Perú desde los años 1980 hasta 2000, de forma a señalar los traumas causados por la violencia. La hora azul subraya la presencia de testimonios de personajes víctimas de la lucha armada que, al relatar su sufrimiento, cuentan también la historia del país. La novela de Alonso Cueto fue seleccionada porque abre camino para pensar la construcción de la ficción literaria, constituida a partir de testigos reales y, de esa forma, sobre cómo la ficción se aproxima de la historia, teniendo en común la memoria. Nuestra búsqueda proyecta contribuir para la investigación de la literatura latinoamericana contemporánea, especialmente la pautada por eventos históricos traumáticos. La disertación se propone a discutir qué literatura es esta y cuál es su relevancia como manifestación cultural, lo que, conforme VICH (2009), contribuye para el procesamiento y para la reflexión sobre el trauma.
Nota: Inclui bibliografia.
Instituição: Universidade de Santa Cruz do Sul
Curso/Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Tipo de obra: Dissertação de Mestrado
Assunto: Cueto, Alonso, 1954. La hora azul.
Cueto, Alonso, 1954 - Crítica e interpretação
Literatura peruana - História e crítica
Violência na literatura
Orientador(es): Cardoso, Rosane Maria
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Letras – Mestrado e Doutorado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Julia Tomazi.pdf494.69 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons