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http://hdl.handle.net/11624/235
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Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Silva, Roselaine Berenice Ferreira da | - |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | Trabalho infantil e construção da identidade de gênero. | pt_BR |
dc.date.issued | 2000 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Ferreira, Marcos Artêmio Fischborn | - |
dc.degree.department | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional | pt_BR |
dc.description.abstract | This research consisted of analyzing one in the ways of infantile work in the area of Santa Cruz do Sul. It was studied the way as the precocious insert in the work it is assimilated by the children, especially for the girl, and the domestic work belongs one to them. The steps for the consolidation of this work gave him, initially, for the visits to the families of the interior of the municipal district; therefore after, it was interviewed its components, as well as the children. In another moment, a personality test was applied (CAT-A), in the girls, being analyzed its affective entails and the way as the feminine identity is being structured, since she is inserted in the world of the early work. The studied age group understood the ages of 10 to 12 years. The girls belonged to families of small rural producers, in that the main agricultural activity is the cultivation of the fume. The reached results point out the importance of a larger entail between the child and its family. Girls interviewees comment of accomplishing its professional dreams of the impossibility, tends to submit to the field. This impossibility of consolidating its projects for the future, they entangle the girl in the domestic world, from small. The identity that she forms is bounded to the tasks of organization of the house, as to clean, to sweep, to cook. They are not it given other possibilities, because they learn that the duty and the woman's place is to be at home, because the men work in the field and the women aid. This form of help is reflected in the formation of its identity that, for its time, it is on top wearing shoes of presupposed of domestic duties. The time for the study and the game becomes, with this, scarce. Time is not had to be child and the feminine identity, early, it is tied by preconceived values and incerted by a system consolidated by the family work. It is ended, then, that the infantile work interferes in the girl's capacity in being child and this does with that she develops an identity based on the work relationships, since its family relationships give margin to these relationships in a quite precocious age. It is known that the first relationships and entails maintained by the children constitute the base of an identity construction and very important sense of me for a healthy development. In case these relationships are relegated to a second plan, the child can present consequences, in the adult life, harmful for its personality. Then, these girls, besides they have not time to live its childhood, they also carry I get the weight of they build its feminine identity entangled in a private world, that is to say, in the domestic world just, without many chances of to know and to give vent to to its innate potentialities. | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Trabalho infantil - Santa Cruz do Sul (RS) | pt_BR |
dc.subject.other | Identidade (Psicologia) em crianças | pt_BR |
dc.subject.other | Sociologia do trabalho | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/235 | - |
dc.date.accessioned | 2015-07-17T18:11:32Z | - |
dc.date.available | 2015-07-17T18:11:32Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | Esta pesquisa consistiu em analisar uma das formas de trabalho infantil na região de Santa Cruz do Sul. Foi estudado o modo como a inserção precoce no trabalho é assimilada pelas crianças, em especial pela menina, sendo que o trabalho doméstico é um deles. Os passos para a consolidação deste trabalho se deram, inicialmente, pelas visitas às famílias do interior do município; logo após, entrevistou-se seus componentes, bem como as crianças. Num outro momento, foi aplicado um teste de personalidade (CAT-A), nas meninas, analisando-se seus vínculos afetivos e o modo como a identidade feminina está se estruturando, já que ela está inserida no mundo do trabalho precocemente. A faixa etária estudada compreendeu as idades de 10 a 12 anos. As meninas pertenciam à famílias de pequenos produtores rurais, em que a atividade agrícola principal é o cultivo do fumo. Os resultados alcançados salientam a importância de um vínculo maior entre a criança e sua família. Meninas entrevistadas comentam da impossibilidade de realizar seus sonhos profissionais, tendo que se sujeitar à lavoura. Esta impossibilidade de consolidar seus projetos para o futuro, enredam a menina no mundo doméstico, desde pequena. A identidade que ela forma fica circunscrita às tarefas de organização da casa, como limpar, varrer, cozinhar. Não lhe são dadas outras possibilidades, pois aprendem que o dever e o lugar da mulher é ficar em casa, pois os homens trabalham na lavoura e as mulheres auxiliam. Esta forma de ajuda reflete-se na formação de sua identidade que, por sua vez, fica calcada em cima de pressupostos de deveres domésticos. O tempo para o estudo e a brincadeira tornam-se, com isto, escassos. Não se tem tempo para ser criança e a identidade feminina, desde cedo, é amarrada por valores preconcebidos e incutidos por um sistema consolidado pelo trabalho familiar. Conclui-se, então, que o trabalho infantil interfere na capacidade da menina em ser criança e isto faz com que ela desenvolva uma identidade baseada nas relações de trabalho, já que suas relações familiares dão margem a estas relações numa idade bastante precoce. Sabe-se que as primeiras relações e vínculos mantidos pelas crianças constituem a base de uma construção de identidade e senso de eu muito importantes para um desenvolvimento sadio. Caso estas relações são relegadas a um segundo plano, a criança pode apresentar conseqüências, na vida adulta, prejudiciais para sua personalidade. Então, estas meninas, além de não terem tempo para viver sua infância, também carregam consigo o peso de construírem sua identidade feminina enredada num mundo privado, ou seja, no mundo doméstico apenas, sem muitas chances de conhecer e dar vazão às suas potencialidades inatas. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional – Mestrado e Doutorado |
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