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dc.contributor.authorBecker, Patrícia-
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleNarrativas a céu aberto : histórias de mulheres em situação de rua.pt_BR
dc.date.issued2018-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorLasta, Leticia Lorenzoni-
dc.degree.departmentCurso de Psicologiapt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherPessoas desabrigadas - Mulherespt_BR
dc.subject.otherPobreza urbanapt_BR
dc.subject.otherPessoas desabrigadas - Lajeado (RS)pt_BR
dc.subject.otherMulherespt_BR
dc.subject.otherMulheres - Condições sociaispt_BR
dc.subject.otherViolência contra as mulherespt_BR
dc.subject.otherProstituiçãopt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/2403-
dc.date.accessioned2019-04-11T15:30:22Z-
dc.date.available2019-04-11T15:30:22Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoA população que se encontra em situação de rua é um grupo heterogêneo que abarca pessoas de diferentes faixas-etárias, gêneros, com distintas histórias de vida pregressa e objetivos futuros. Paralelamente a pobreza extrema, os vínculos familiares e comunitários fragilizados ou rompidos e a utilização do espaço da rua enquanto local de moradia e/ou subsistência, de forma temporária ou permanente, os aproxima de forma significativa. Essa população chama a atenção da sociedade que vive e mora da forma "tradicional", sendo considerada uma ameaça tanto em relação à organização e a manutenção das normas vigentes, quanto em relação à segurança da sociedade. Dessa forma, esse grupo é costumeiramente deixado à margem ou até mesmo excluído da comunidade e dos "olhos" da cidade, tanto em nível simbólico quanto espacial. A partir da vivência na rua e das dificuldades encontradas por uma não inserção formal no mercado de trabalho, pode-se inferir que essa população tenha comprometida a sua alimentação, saúde e atenção com o próprio corpo. Porém, essa não é uma regra e alguns sujeitos conseguem se organizar de forma a dar conta das próprias necessidades básicas, apontando para a heterogeneidade desse grupo. De qualquer forma, independente da organização individual ou grupal, esse é um grupo populacional que está em uma situação de vulnerabilidade, e por isso, tem o direito de ser acolhido e acompanhado pelas políticas públicas disponíveis nos municípios, principalmente aquelas voltadas à saúde e a assistência social. Em relação às questões de gênero, o público masculino ainda é majoritário se comparado ao feminino, apesar de este estar em uma crescente nos últimos tempos. O presente estudo buscou conhecer os significados atribuídos ao viver na rua pelas mulheres que estavam ou já estiveram em situação de rua no município de Lajeado/RS. A pesquisa caracterizou-se como qualitativa e utilizou a entrevista narrativa como instrumento para a coleta de dados, tendo sido realizadas cinco entrevistas. A análise dos dados se deu a partir do método de análise temática proposto por Jovchelovitch e Bauer (2002). Posteriormente, a discussão dos dados foi organizada a partir de cinco marcadores temáticos, a saber: Percursos e narrativas: encontros e desencontros com a rua e a família; Mulher: A doçura e a dureza de ser mãe; Cuidado e controle: a funcionalidade das instituições; Vez e voz: O que dizem as mulheres sobre o viver na rua em Lajeado; O caminho inverso: a saída das ruas. Concluiu-se que apesar da rua ser o lugar comum entre as entrevistadas, todas elas apresentaram diferentes vivências e maneiras de significa-las, as quais deram conta das suas necessidades enquanto pessoas e novamente reforçaram a heterogeneidade desse segmento populacional.pt_BR
dc.description.protocolo2.755.347 / 04/07/2018pt_BR
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