Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/2448
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorLopes, Luzia-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleExperiências de democracia nas histórias de vida de professores.pt_BR
dc.date.issued2019-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorViegas, Moacir Fernando-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.description.abstractThis dissertation has as its objective to describe, comprehend and analyse the experiences of democracy in life stories of teachers. We utilize the dialectical perspective, considered a way of explaining the subject, the evolution and men. Therefore, we start from the involvement and development of the different phenomena that are intertwined, seeking out its contradictory relations. The gathering of information, through semi-structured interviews, supported itself in the life stories of teachers, which represented the meaning assignment and the ordering of different experiences and can contribute to a new territory of reflexion, by means of the subjects involved. In theoretical terms, we discuss about work as a social and cultural practice, as condition of human existence and means to transformation. We highlight work adversities, such as precariousness, that significantly influence the construction of democracy spaces in school. Although education is present in all social relationships,we attach the school’s social function and, from there, defend the possibility of building democracy on this space, which makes formal education a political act, which aims to emancipate. Human experience is understood as a pursuit for meaning of that which is experienced. Democracy as we defend as primordial is that which guarantees effective participation, that is not just a restrictive and representative democracy. It is an ontological condition, a voice exercise. In school, there is also a model of bureaucratic and hierarchical management, contrary to the proposition of democratic management implement by law and heavily defended on the last few years. The life stories of teachers interviewed show us that, although they defend democracy in school, they still face structures where dialogue and participation are limited. In their family origins and in the school environment of their basic education, especially middle school, strict hierarchical experiences prevailed, resulting from a historical process and that had great influence from the military dictatorship. Experiences that are more democratic were perceived during high school, university and beyond. However, we noticed that there are many difficulties establishing a democracy in schools that surpass the strict condition of representativeness. We also noticed that, between teachers, a tendency to reproduce what was experienced, adapting to the system, although no one agreed to that. We understand the absence of life experiences in democratizing structures begets difficulties in establishing of democratic relations. We can also point as an obstacle to the democracy, the precariousness of teaching work, that at the same time hampers continued education and contributes to the feeling of hopelessness between teachers.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherFreire, Paulo, 1921-1997pt_BR
dc.subject.otherDemocraciapt_BR
dc.subject.otherCidadaniapt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherProfessores - Históriapt_BR
dc.subject.otherExperiência - Corpo docentept_BR
dc.subject.otherDemocratização da educaçãopt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/2448-
dc.date.accessioned2019-05-08T15:06:58Z-
dc.date.available2019-05-08T15:06:58Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação teve como objetivo descrever, compreender e analisar as experiências de democracia nas histórias de vidas de professores. Utilizamos a perspectiva dialética, considerada uma forma de explicação da matéria, da evolução e do homem. Assim, partimos do envolvimento e desenvolvimento dos diferentes fenômenos que estão interligados, buscando suas relações contraditórias. A coleta de informações, através de entrevistas semiestruturadas, apoiou-se em histórias de vida de professores, as quais representam a atribuição de sentido e o ordenamento de diferentes experiências e também podem contribuir para um novo território de reflexão por parte dos sujeitos envolvidos. Em termos teóricos, discutimos sobre o trabalho como prática social e cultural, como condição da existência humana e meio de transformação. Damos destaque às adversidades do trabalho, como a precarização, que influencia significativamente na construção de espaços de democracia na escola. Embora a educação esteja presente em todas as relações sociais, nos atemos às funções sociais da escola e a partir daí defendemos a possibilidade de construção democrática neste espaço, o que torna a educação formal um ato político, que tem como objetivo emancipar. A experiência humana é entendida como a busca de significado daquilo que é vivenciado. A democracia que defendemos como primordial é aquela que garante a participação efetiva, ou seja, não configura-se apenas como democracia restrita e representativa. É uma condição ontológica, um exercício de voz. Na escola ainda temos um modelo de gestão burocrática e hierárquica, contrário à proposta de gestão democrática implementada por lei e tão defendida nos últimos tempos. As histórias de vidas dos professores entrevistados nos mostram que, embora eles defendam a democracia na escola, ainda se deparam com estruturas onde o diálogo e a participação são restritos. Em suas famílias de origem e no ambiente da escola de sua educação básica, especialmente no ensino fundamental, prevaleceram experiências de rígidas hierarquias, resultado de todo um processo histórico e que teve grande influência da ditadura militar. Experiências mais democráticas foram percebidas durante o período em que cursaram o ensino médio, superior e pós-universitário. Porém, notamos que muitas são as dificuldades de estabelecimento de uma democracia na escola que ultrapasse a condição restrita à representatividade. Percebemos também, entre os professores, uma tendência de reproduzir o vivido, adequando-se ao sistema, embora nem sempre concordem com ele. Entendemos que a ausência de experiências de vida em estruturas democratizantes gera dificuldades de estabelecimento de relações democráticas. Podemos apontar ainda como elemento obstaculizante para a democracia a precarização do trabalho docente, que ao mesmo tempo que dificulta a formação continuada contribui para o sentimento de desesperança entre os docentes.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Luzia Lopes.pdf894.44 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons