Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/2639
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dc.contributor.authorFlores, Marluce Ferreira-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleAprendizagem e relações intersubjetivas de crianças diagnosticadas com autismo.pt_BR
dc.date.issued2019-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorPellanda, Nize-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.description.abstractIn the light of the Theory of the Biology of Knowledge of Humberto Maturana and Francisco Varela, based on the Paradigm of Complexity, we are autopoietic beings, once we are constantly self-constructing each other. During this process of subjectivation, we complexify ourselves and elaborate learnings that emerge in the dynamic flow of life. In this perspective, there is a great necessity of potentializing this authorship of thinking, because there are still children who do not see themselves as authors of their own knowledge, attributing very little or no sense of subjectivity to their learnings, once they do not have reflexive moments of self-listening and, neither, are able to see themselves as inclusive observers in the observing process itself. In this study, the focus is the children diagnosed with Autistic Spectrum Disorder – ASD, who suffer with the complications of the autism dyad, what implicates in the deficits that affect decisively their communication and social interaction, as well as their behavior, when highlighting restricted and repetitive patterns. Facing this reality, my objective is to understand the process of subjectivation and learning of children diagnosed with Autism during the interactions with other kids, in an autopoietic environment, by means of workshops that value the capacity of self-consciousness and self-invention. Thus, the theoretical frame of this research highlights the complex thinking as the conducting line for the comprehension of subjective, cognitive and affective-emotional processes, considering the principle that the living and learning are interconnected, what is emphasized by the Theory of Biology of Knowledge of Humberto Maturana and Francisco Varela (1980). It brings the central concept of this Theory, the autopoiesis, showing the sense of self-production. Such concepts offer the theoretical support, as well as they configure the fundamental waving for the understanding of emergencies. This study is constituted by a cartographic methodology, which potentializes its hints that appear along the empiric research, valuing its subjective aspects that cannot be ruled nor crystalized, once it does not foresee fixed structures. The theoretical marks used are: the construction of autopoiesis and the process of complexification, which take into consideration the children’s livings, signaling their transformations along this relational process. From these studies, I highlight that the instruments of cognition as the iPad and playing, inside a complex environment, are elements capable of causing perturbations and processes of self-organization in children diagnosed with ASD, improving the perception about themselves and about the world, helping them to build new subjective learning paths, beyond relieving the symptoms which are characteristic from the Autism.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherSubjetividadept_BR
dc.subject.otherCrianças autistas - Educaçãopt_BR
dc.subject.otherAutopoiesept_BR
dc.subject.otherAprendizagempt_BR
dc.subject.otheriPad (Computador)pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/2639-
dc.date.accessioned2020-01-16T12:21:39Z-
dc.date.available2020-01-16T12:21:39Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoÀ luz da Teoria da Biologia do Conhecer de Humberto Maturana e de Francisco Varela, ancorados ao Paradigma da Complexidade, somos seres autopoiéticos, uma vez que nos autoconstruímos constantemente. Ao longo desse processo de subjetivação, vamos nos complexificando e elaborando aprendizagens que emergem no fluxo dinâmico da vida. Nessa perspectiva, há uma grande necessidade de potencializar essa autoria do pensamento, pois ainda existem crianças que não se veem como autores do seu próprio conhecimento, atribuindo pouco ou nenhum sentido subjetivo as suas aprendizagens, visto que não realizam momentos reflexivos de autoescuta e, tampouco, conseguem perceber-se como observadoras inclusas no próprio processo de observação. Neste estudo, o foco principal são as crianças diagnosticadas com TEA, que sofrem com as intercorrências da díade do autismo, a qual implica em déficits que afetam de forma decisiva sua comunicação e interação social, bem como seu comportamento, ao ressaltarem padrões restritos e repetitivos. Diante dessa realidade, meu objetivo é compreender os processos de subjetivação e de aprendizagem das crianças diagnosticadas com Autismo durante as interações em rede com outras crianças em meio a um ambiente autopoiético por meio de oficinas que valorizam a capacidade de autoconsciência e invenção de si. Assim, o quadro teórico que sustenta esta pesquisa destaca o pensamento complexo como o fio condutor para compreensão dos processos subjetivos, cognitivos e afetivo-emocionais, considerando o princípio que viver e aprender acontece de forma interligada, o qual é destacado na teoria da Biologia do Conhecer de Humberto Maturana e de Francisco Varela (1980). Enfatiza o conceito central dessa Teoria, a autopoiesis, realçando o seu sentido de autoprodução. Tais conceitos oferecem suporte teórico, bem como configuram a tessitura fundamental para o entendimento das emergências. Este estudo é constituído por uma metodologia cartográfica, que potencializa as pistas que vão surgindo ao longo da pesquisa empírica, valorizando seus aspetos subjetivos, os quais não podem ser normatizados ou cristalizados, uma vez que não prevê estruturas fixas. Os marcadores teóricos abordados são: a construção de autopoiesis e o processo de complexificação, que levam em consideração as vivências das crianças, sinalizando as transformações delas ao longo desse processo relacional. Partindo desses estudos, destaco que os instrumentos de cognição como o iPad e o brincar, em meio a um ambiente complexo, são elementos capazes de provocar perturbações e processos de auto-organização nas crianças diagnosticadas com TEA, ampliando a percepção de si mesmo e do mundo, ajudando-as a construir novos caminhos subjetivos de aprendizagem, além de amenizar os sintomas característicos do Autismo.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado

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