Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/2659
Autor(es): Wesendonck, Franciele Bernardy
Título: Adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico de hipertensos usuários do programa "Aqui tem Farmácia Popular" em uma farmácia comunitária de Arroio do Tigre - RS.
Data do documento: 2019
Resumo: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) trata-se de uma Doença Crônica Não Transmissível (DCNT) de alta prevalência e, assim sendo, refere-se a um problema de saúde pública, pois é um grande fator de risco para o desenvolvimento de outras patologias e corresponde à maior parte das taxas de morbimortalidade da população brasileira. A HAS não tem cura, mas possui tratamento e pode ser facilmente controlada através de medidas farmacológicas e não farmacológicas, vale ressaltar o quão é importante uma farmacoterapia adequada e adesão ao tratamento farmacológico para o controle desta doença. No que diz respeito a medidas farmacológicas, atualmente, o programa "Aqui tem Farmácia Popular" garante a gratuidade de parte dos medicamentos utilizados para o controle da HAS, facilitando a aquisição dos mesmos, propiciando de certa forma, a adesão. Por outro lado, medidas não farmacológicas são tão eficientes quanto as farmacológicas e englobam adoção de hábitos de vida saudáveis, como não ser fumante ou etilista e adotar o consumo de frutas, verduras, legumes e prática de atividades físicas regularmente. Considerando a magnitude desta doença e suas consequências à longo prazo e que ainda há poucos estudos no município de Arroio do Tigre neste sentido, o presente projeto de pesquisa teve como objetivo avaliar qual a prevalência de adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico (considerando variáveis como tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, hábitos alimentares, terapias complementares, dentre outros) de hipertensos atendidos pelo programa "Aqui Tem Farmácia Popular" em uma farmácia comunitária no município de Arroio do Tigre. Para tanto, foi realizado um estudo transversal com 75 hipertensos que retiraram seus medicamentos anti-hipertensivos através do programa "Aqui Tem Farmacia Popular" e que concordaram participar do estudo mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), no período de março a julho de 2019, estudo este que verificou a prevalência da adesão ao tratamento através de um instrumento de pesquisa que foi um questionário, além do Teste de Morisky-Green. Os resultados mostraram que 77,3% dos entrevistados não aderiam ao tratamento medicamentoso; 76% não aderiam ao tratamento não medicamentoso e 58% não aderia nenhuma das terapias, sendo farmacológica e não farmacológica. Conclui-se com este estudo que os profissionais de saúde, especialmente o farmacêutico, devem realizar intervenções como o acompanhamento farmacoterapêutico e a educação em saúde ao paciente hipertenso, conhecendo a realidade e as características de cada paciente, a fim de aumentar as taxas de adesão ao tratamento, consequentemente, melhorando a qualidade de vida destes pacientes.
Nota: Inclui bibliografia.
Instituição: Universidade de Santa Cruz do Sul
Curso/Programa: Curso de Farmácia
Tipo de obra: Trabalho de Conclusão de Curso
Assunto: Farmácia Popular do Brasil (Programa)
Hipertensão
Educação em saúde
Doença crônica
Farmácia - Arroio do Tigre (RS)
Serviços comunitários de farmácia - Arroio do Tigre (RS)
Tratamento farmacológico
Orientador(es): Schneider, Ana Paula Helfer
Aparece nas coleções:Farmácia

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