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http://hdl.handle.net/11624/2758
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Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Breunig, Yohanna | - |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | Saberes docentes e estratégias de mediação do sofrimento relacionado ao trabalho : um estudo com professores da rede pública de educação básica. | pt_BR |
dc.date.issued | 2020 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Viegas, Moacir Fernando | - |
dc.degree.department | Programa de Pós-Graduação em Educação | pt_BR |
dc.description.abstract | This research aimed to describe and analyze how the teaching knowledge is articulated to the strategies of mediation of the suffering of teachers of the public network of Basic Education in two municipalities of Vale do Rio Pardo/RS. In order for this to be possible, we list the following specific objectives: to understand and analyze the changes in work and teaching work and its impact on the mental health of teachers; analyze the mediation strategies of suffering that are developed by teachers; establish a dialogue between the theories of Maurice Tardif, Yves Schwartz and Christophe Dejours in relation to the teacher‟s knowledges. The research apprehends elements of historical-dialectical materialism and psychodynamics of work, in addition to a support of ergology as theoretical bases under which theoreticalpractical understandings about the studied field occurred. For this, we used the qualitative research methodology, in which semi-structured individual interviews and focus group meetings were held with teachers from municipal and state public schools, totaling ten participating teachers. The analysis and interpretation of the information took place through content analysis. Bearing in mind that work is a producer of pleasure and suffering at work, when the last one becomes bigger, workers usually develop strategies to not get sick and, for that, they use their knowledge, even if unconsciously. The main results of the research indicate that the knowledge that leads to the adoption of mediation strategies for suffering is constituted as teachers acquire greater life and professional experience, using theoretical knowledge and tacit knowledge. Thus, we are faced with the presence of defensive, resistance and coping strategies as ways that teachers have found to deal with the suffering of work, with resistance strategies being the most evidenced by the research participants. Among the knowledge that they use and that are articulated to the strategies, we highlight the knowledge of the experience, the knowledge invested and the practical intelligence. We conclude that not only does knowledge contribute to the development of mediation strategies for suffering, but these also provide the formation of new knowledge. This means that the knowledge and strategies of mediation of suffering “go together”, being difficult to separate them, when we try to explain the way of functioning and how they occur. We believe that when teachers have spaces to talk more about work, making exchanges and reflecting on the ways in which they have been acting in the face of difficulties and suffering arising from work, sharing knowledge and experiences, it is possible that they will become aware of some mediation strategies for suffering. As they are more aware of this, they can collectively think of new ways of dealing with the adversities of work that cause suffering, in an attempt to find ways of coping and experiencing greater pleasure at work. | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Professores - Estresse ocupacional | pt_BR |
dc.subject.other | Estresse psicológico | pt_BR |
dc.subject.other | Saúde mental | pt_BR |
dc.subject.other | Sofrimento | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/2758 | - |
dc.date.accessioned | 2020-08-04T18:15:13Z | - |
dc.date.available | 2020-08-04T18:15:13Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | Esta pesquisa objetivou descrever e analisar como os saberes docentes se articulam às estratégias de mediação do sofrimento de professores da rede pública de Educação Básica de dois municípios do Vale do Rio Pardo/RS. Para isso, elencamos os seguintes objetivos específicos: compreender e analisar as transformações no trabalho e no trabalho docente e sua repercussão na saúde mental dos professores; analisar as estratégias de mediação do sofrimento que são elaboradas por docentes; estabelecer um diálogo entre as teorias de Maurice Tardif, Yves Schwartz e Christophe Dejours em relação aos saberes dos trabalhadores. A pesquisa apreendeu elementos do materialismo histórico-dialético e da psicodinâmica do trabalho, além de um suporte da ergologia como bases teóricas sob as quais ocorreram as compreensões teórico-práticas sobre o campo estudado. Para tanto, utilizamos a metodologia de pesquisa qualitativa, em que foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas e encontros de grupo focal com docentes de escolas públicas municipais e estaduais, totalizando dez docentes participantes. A análise e a interpretação das informações ocorreram por meio da análise de conteúdo. Tendo em vista que o trabalho é produtor de prazer e sofrimento, quando este se torna maior, os trabalhadores costumam elaborar estratégias para não adoecer e, para isso, utilizam os seus saberes, mesmo que de forma inconsciente. Os principais resultados da pesquisa apontaram que os saberes que levam à adoção das estratégias de mediação do sofrimento vão se constituindo conforme os docentes adquirem maior experiência de vida e profissional, utilizando saberes teóricos e conhecimentos tácitos. Assim, deparamo-nos com a presença de estratégias defensivas, de resistência e de enfrentamento como formas que os professores têm encontrado para lidar com o sofrimento do trabalho, sendo as estratégias de resistência as mais evidenciadas pelos participantes da pesquisa. Dentre os saberes de que fazem uso e que se articulam às estratégias, destacamos os saberes da experiência, os saberes investidos e a inteligência prática. Concluímos que não apenas os saberes contribuem para que estratégias de mediação do sofrimento sejam elaboradas, como estas também propiciam a formação de novos saberes. Isso significa que os saberes e as estratégias de mediação do sofrimento ?andam juntos?, sendo difícil separá-los, quando tratamos de explicar o modo de funcionamento e como ocorrem. Acreditamos que no momento em que os docentes têm espaços para falarem mais sobre o trabalho, realizando trocas e refletindo sobre os modos como vêm agindo frente às dificuldades e ao sofrimento advindo do trabalho, compartilhando saberes e experiências, é possível que se deem conta de algumas estratégias de mediação do sofrimento. Ao estarem mais conscientes sobre isso, podem pensar, coletivamente, em novas formas de lidar com as adversidades do trabalho que provocam sofrimento, na tentativa de encontrar maneiras de enfrentá-lo e de vivenciar maior prazer no trabalho. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado |
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