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dc.contributor.authorWerlang, Guilherme Vendruscollo-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleDa biopolítica a necropolítica : tratados internacionais, políticas anti-imigração e educação sobre migrantes.pt_BR
dc.date.issued2020-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorSouza, Camilo Darsie de-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.description.abstractThe photographs of two dead bodies of migrant children (Aylan Kurdi and Valéria Martinez) represent the necropolitics in the world today. Migration issues have intensified over the last few years, consequently the deaths of these individuals who migrate, in search of a better life, as well. The present dissertation has as research problem, using the concepts of biopolitics and necropolitics, presented by Michel Foucault and Achille Mbembe, to demonstrate how anti-immigration policies and neoliberal discourse educate for the strengthening of necropolitics. For this purpose, the analysis of two international documents was used as research materials, namely the Global Compact for Safe, Orderly and Regular Migration, produced by the United Nations (UN), and the Cartagena Declaration, created by South American countries with the aim of amplifying the concepts of refugees. Through the speeches made by these documents, States and Organizations were able to define who the migrants and refugees are, how to manage and welcome these migrants, how refugees can qualify as refugees and, mainly, how this Pact and that Declaration can educate, through the speeches, the local and international populations, the States, the Organizations on the international migrations. In addition, a series of anti-immigration policies was employed, such as the invisible wall of Agadez, the Moria refugee camp, among others, taking into account the issue of necropolitics, developed by Achille Mbembe. The antiimmigration policies developed by the State, aimed at migrants, aim to stop them and leave them with the least possible protection, consequently making these lives precarious and causing the death of these subjects.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherRelações internacionaispt_BR
dc.subject.otherBiopolíticapt_BR
dc.subject.otherMigraçãopt_BR
dc.subject.otherMigração - Aspectos políticospt_BR
dc.subject.otherPolítica internacionalpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/2769-
dc.date.accessioned2020-08-07T14:08:09Z-
dc.date.available2020-08-07T14:08:09Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoAs fotografias dos dois corpos mortos de crianças migrantes (Aylan Kurdi e Valéria Martinez) representam a necropolítica no mundo atual. As questões migracionais têm-se intensificado conforme os últimos anos, consequentemente as mortes desses sujeitos que migram, em busca de uma vida melhor, também. A presente dissertação tem como problema de pesquisa, utilizando-se dos conceitos de biopolítica e necropolítica, apresentados por Michel Foucault e Achille Mbembe, demonstrar como as políticas anti-imigração e o discurso neoliberal educam para o fortalecimento da necropolítica. Para isso, foram utilizados como materiais metodológicos a análise de dois documentos internacionais, sendo eles o Pacto Global para Migração Segura, Ordenada e Regular, produzida pela Organização das Nações Unidas (ONU), e a Declaração de Cartagena, criada por países sul-americanos com o objetivo de amplificar os conceitos de refugiados. A partir dos discursos proferidos por esses documentos, os Estados e as Organizações puderam definir quem são os migrantes e refugiados, como gerenciar e acolher estes migrantes, de que forma os solicitantes de refúgio podem se enquadrar como refugiados e, principalmente, de que maneira esse Pacto e essa Declaração podem educar, por meio dos discursos, as populações local e internacional, os Estados, as Organizações sobre as migrações internacionais. Além disso, foi empregada uma série de políticas anti-imigrações, como o muro invisível de Agadez, o campo de refugiados de Moria, entre outros, levando em conta a questão da necropolítica, desenvolvida por Achille Mbembe. As políticas anti-imigração desenvolvidas pelo Estado, direcionadas aos migrantes, têm como objetivo de barra-los e deixá-los com o mínimo de proteção possível, o que consequentemente torna essas vidas precárias e provoca a morte desses sujeitos.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado

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