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dc.contributor.authorWeiss, Fabricio-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titlePirólise para recuperação de áreas com passivo ambiental de aterro de resíduos industriais com ênfase na geração de biochar.pt_BR
dc.date.issued2019-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorMachado, Ênio Leandro-
dc.contributor.advisorcoRodrigues, Adriane Lawisch-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Tecnologia Ambientalpt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherPirólisept_BR
dc.subject.otherReaproveitamento (Sobras, refugos, etc.)pt_BR
dc.subject.otherResíduos industriaispt_BR
dc.subject.otherAterro sanitáriopt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/2892-
dc.date.accessioned2020-10-06T20:05:56Z-
dc.date.available2023-10-06T00:03:03Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoCom o crescimento do consumo em nível mundial, as empresas necessitam adequar as suas produções a fim de atender determinados mercados. Isso se reflete diretamente nos passivos ambientais oriundos dessa produção. Uma Fundação localizada no centro do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, gerencia passivos de inúmeras empresas de diversos setores da economia, dispondo os resíduos sólidos em células de aterro para resíduos industriais perigosos - ARIPE, a fim de garantir o atendimento à legislação ambiental pertinente, mas também procura minimizar os riscos dos impactos ambientais negativos. Neste sentido, os estudos de pirólise tornam-se cada vez mais promissores, transformando aquelas células de resíduos em "poupanças" de materiais com alto valor energético, compatíveis com o emprego de pirólise, visando a geração de energia e produção de biochar. Este estudo visa a avaliação da pirólise para o resíduo reciclável Classe IIA, segundo a NBR 10.004/2004. Trata-se de um resíduo sem características de periculosidade, com elevado poder calorífico, na ordem de 6025 cal g-1, 40% m/m de plástico, 25% m/m de papel/papelão, 25% m/m de espumas e borrachas sintéticas e 10% m/m de tecido de algodão e tripas de celulose. Optou-se pela pirólise a baixa temperatura (350ºC) com taxa de aquecimento de 2,75ºC por minuto; com 120 minutos como tempo necessário para atingir patamar de 350 ºC, permanecendo por mais 30 minutos nesta temperatura, totalizando então 150 minutos. Em cada ensaio procurou-se determinar o Poder calorífico. Foi utilizado 10 gramas de cada um dos materiais segregados, obedecendo a composição indicada anteriormente. Nos ensaios onde foram utilizados catalisador, foi acrescido 25% de catalisador m/m (2,5 gramas), perfazendo o total de 12,5 gramas. Foi empregado um reator do tipo leito, com zona de aquecimento com resistência de 1800W, 220 V - 26,89 ohms, 8,18 A e 2,59 W cm-1. Foram determinados os valores do Poder Calorífico Superior (PCS), Poder Calorífico Inferior (PCI) e Poder Calorífico Útil (PCU) das amostras de resíduos bruto, biochar com e sem catalisador, além das análises de cloretos e metais, sendo estes: alumínio, antimônio, bário, cádmio, cálcio, chumbo, cobalto, cobre, cromo total, ferro, magnésio, manganês, níquel, potássio, prata, sódio e zinco. Resultados apontaram o aumento da concentração de alguns metais, como alumínio, níquel e zinco. Já o PCU de todas as amostras não apresentou significativa redução e mesmo após o processo de pirólise, permaneceu em torno de 4227 cal g-1 para o biochar sem catalisador e 5473 cal g-1 para as amostras com catalisador. Os elementos cromo, níquel merecem controle das proporções de uso do biochar, para formulação de adubo, seguindo os limites do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). O biochar tem possibilidades de aplicações, além da formulação de adubos, pois pode atuar controlando a disponibilidade de nutrientes no solo e, reduzindo perdas nas áreas de plantio, além do uso como suporte catalítico em reações de degradação de poluentes, tanto em meio líquido, ar e solo.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental – Mestrado e Doutorado

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