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dc.contributor.authorNoronha, Andreza Estevam-
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleA produção da criança refugiada a partir das fotografias nos documentos do Alto Comissariado das Nações Unidas para refugiados (ACNUR).pt_BR
dc.date.issued2020-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorHillesheim, Betina-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-graduação em Educaçãopt_BR
dc.description.abstractThis thesis problematizes the production of the refugee child on the photographs present in the booklets and documents of the United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR). Photografy is understood by Kossoy (2007) and Sontag (2004) as a record and freezing of a space and time, producing a record of a specific moment. Supranational agencies, on the other hand, are understood here from Hardt and Negri (2001), like part this of a new world order with traces of Empire, as there are no limits to their territories of operation, even though such agencies are placed as oriented from the respect to the sovereignty of nation states. By childhood I mean this westernized time space in which there is a care for the active subject in this idea, the child. It is based on these concepts that this thesis operates looking at the photographs of children in UNHCR documents based on what Butler (2015) calls a frame. It is from the framing of the photographs that it was possible to perceive a process of whitening children as the photographs were portraying children in the destination countries. Of the 70 photographs analyzed, 15 were used for the analisys because they showed the children in the front. The analysis was made from the idea of childhood and how the concept of commotion can be used to make these children as lives capable of mourning; and an analysis of UNHCR's roles as a supreme national agency that aims to protect the refugee. Finally, it is possible to perceive a process of commotion combined with the condition of children and the way children are placed in educational environments, it aims to awaken the desire for protection that is established when we apprehend the precariousness of these lives. These photographs, more than informing the successes of a necessary work, invite us to reflect on the norms of the human to which we conform and on the limits of our own notion of humanity.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherNações Unidaspt_BR
dc.subject.otherRefugiadospt_BR
dc.subject.otherCrianças refugiadas - Fotografiaspt_BR
dc.subject.otherDireito internacional públicopt_BR
dc.subject.otherMigraçãopt_BR
dc.subject.otherInfânciapt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/2897-
dc.date.accessioned2020-10-15T19:25:00Z-
dc.date.available2020-10-15T19:25:00Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoEsta tese problematiza a produção da criança refugiada a partir das fotografias presentes nas cartilhas e documentos do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). As fotografias são compreendidas a partir de Kossoy (2007) e Sontag (2004) como registro e congelamento de um tempo-espaço, produzindo um registro de um determinado momento. Já as agências supranacionais são compreendidas aqui a partir de Hardt e Negri (2001), como uma nova ordem mundial com traços de Império, pois não há limites para seus territórios de atuação, ainda que tais agências se coloquem como orientadas a partir do respeito à soberania do Estados-Nação. Por infância entendo esse espaço-tempo ocidentalizado, em que há um cuidado com o sujeito ativo nessa ideia, a criança. É a partir desses conceitos que esta tese vai operando o olhar sobre as fotografias das crianças nos documentos do ACNUR, a partir daquilo que a Butler (2015) chama de moldura. É a partir da emolduração das fotografias que foi possível perceber um processo de comoção em relação às crianças, conforme esses registros as retratavam nos países de destino. Das 70 fotografias analisadas, 15 foram utilizadas para a análise, pois continham as crianças em primeiro plano. A análise foi feita a partir da ideia de infância e de como o conceito de comoção pode ser utilizado para que sejam essas crianças vidas passíveis de luto; e uma análise dos papéis do ACNUR enquanto agência supra nacional que visa proteger o refugiado. Por fim, é possível perceber o processo de comoção aliado à condição infantil e à maneira como as crianças são enquadradas em ambientes educativos, visa despertar o desejo de proteção que se estabelece quando apreendemos a precariedade dessas vidas. Essas fotografias, mais do que informar os êxitos de um trabalho necessário, convidamnos a refletir sobre as normas do humano com as quais nos conformamos e sobre os limites de nossa própria noção de humanidade.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado

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