Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/2908
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorWendt, Juliana da Rosa-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleMedicina de família e comunidade no Brasil : perfil, satisfação com o trabalho e qualidade da Atenção Primária à Saúde.pt_BR
dc.date.issued2018-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorPohl, Hildegard Hedwig-
dc.contributor.advisorcoKrug, Suzane Beatriz Frantz-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Promoção da Saúdept_BR
dc.description.abstractABSTRACT OF ARTICLE I - Brazilian family physicians: who are they and what do they work on? An exploratory study of Brazilian Family Medicine’s socioeconomic and occupational profile. Introduction: FM is, by definition, a clinical medical specialty centered in PHC. However, formal specific education in FM is not mandatory to work in Brazilian PHC services. FM training provides subsidies for a wide range of career opportunities. Objective: The objective of the present study was to investigate Brazilian FP’s socioeconomic and occupational profile. Methodology: Cross-sectional descriptive exploratory national survey, using a self-applied digital questionnaire. 6,759 invitations to participate in the survey were emailed to Brazilian FP between June and December 2017. Results: 150 questionnaires were answered, of which 107 (71.3%) were valid. The sample’s geographic distribution was similar to the Brazilian context, predominating participants from the Southeast (51.4%) and South (29.9%) regions. Brazilian FP are generally young (mean age = 39 years; SD ±7.11), female (57.9%), married (72%), childless (46.7%), non-smoking (88.8%) and sedentary (86%). FP in Brazil belong to high social class (72%), have low prevalence of divorces (6.5%) and became specialists by concluding a two-year FM medical residency program (73.8%). It’s predominant to have one exclusive full time job (37.4%) instead of working multiple jobs at the same time (32.7% have three or more concurrent jobs). Most FP work in the Brazilian public health system (84.8%), the Unified Health System, with long work hours (90.5% work weekly 40 hours or more) and lengthy job tenure (mean 56.93 months). Most FP work in PHC services (71%), but many also work in teaching (44.9%) or management (25.9%). Conclusion: Therefore, the present study contributes to the understanding of Brazilian FM’s socioeconomic and occupational profile and suggests topics for future research. ABSTRACT OF ARTICLE II - Association between family physicians’ job satisfaction and quality of the Primary Health Care provided: an exploratory cross-sectional Brazilian study. Introduction: The association between physicians’ job satisfaction and quality of care provided has been evidenced by several studies, including in the context of PHC. However, no researches relating primary care physician’s job satisfaction and quality of the PHC provided, measured through Starfield’s PHC domains, were found. Objective: To study the relationship between Brazilian family physicians’ (FP) job satisfaction and quality of PHC provided (PHC assessment). Study design: Cross-sectional exploratory national survey, using a digital, structured, self-applied questionnaire, sent by email, between June and December 2017. Participants: 82 Brazilian FP working in PHC services across the country. Outcomes: Job satisfaction, measured through the Job Satisfaction Questionnaire S20/23; and PCH quality, measured through the Primary Care Assessment Tool (PCAT), provider version; both validated for Portuguese. Results: Moderate scores of job satisfaction were found (mean = 3.4; SD ±0.87), between indifference and partial satisfaction. PHC assessment scores demonstrated adequate quality of PHC (cut off ≥ 6.6), both in essential domains (mean = 6.89; SD ±0,84) and in general (mean = 7.06; SD ±0,86) analysis. Significant positive correlation was found between FP’s job satisfaction and PCAT scores (essential domains score r = 0,291; p = 0,008 and general PCAT score r = 0,303; p = 0,006). Conclusions: The positive association between FP’s job satisfaction and quality of PHC provided reinforce the importance of enhancing FP’s job satisfaction and improving working conditions in Brazilian PHC settings.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherMedicina de família e comunidadept_BR
dc.subject.otherAtenção primária à saúdept_BR
dc.subject.otherSaúde do trabalhadorpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/2908-
dc.date.accessioned2020-10-28T14:22:25Z-
dc.date.available2020-10-28T14:22:25Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoRESUMO DO ARTIGO 1 - Quem são e em que trabalham os médicos de família? Um estudo exploratório do perfil socioeconômico e ocupacional da Medicina de Família no Brasil: Introdução: A MFC é, por definição, uma especialidade clínica orientada para o trabalho na APS. No entanto, a formação específica em MFC, que não é obrigatória para atuação na APS no Brasil, fornece subsídios para uma ampla gama de possibilidades de atuação profissional para o MF. Objetivo: O presente artigo objetivou investigar o perfil socioeconômico e ocupacional dos MF no Brasil. Metodologia: Estudo transversal descritivo, nacional exploratório, cujo instrumento foi um questionário autoaplicável, digital, com questões fechadas sobre variáveis socioeconômicas e ocupacionais. Foram enviados 6.759 convites, via e-mail, aos MF, entre junho e dezembro de 2017. Resultados: Foram obtidas 150 respostas, das quais 107 (71,33%) eram válidas. A distribuição geográfica dos participantes foi compatível com o contexto nacional, predominando as Regiões Sudeste (51,4%) e Sul (29,9%). Os MF eram, em geral, jovens (média = 39 anos, DP ±7,11), casados (72%), sem filhos (46,7%), pertencentes à alta classe social (72%), não tabagistas (88,8%) e sedentários (86%). Houve predomínio de mulheres (57,9%) e baixa prevalência de divorciados (6,5%). A maioria tornou-se especialista através da conclusão de Residência em MFC (73,8%) e possuía poucos vínculos empregatícios (32,7% possuía três ou mais vínculos), longas jornadas de trabalho (90,5% com 40 horas semanais ou mais), longa permanência no emprego (média = 56,93 meses) e preferência pelo Sistema Único de Saúde (84,8%). Trabalhavam principalmente na APS (71%), também atuando em docência (44,9%) e na gestão (25,9%). Conclusão: Assim, o presente artigo traz contribuições para a compreensão de quem são e em que trabalham os MF no Brasil, além de sugerir tópicos para pesquisas futuras. RESUMO DO ARTIGO 2 - Associação entre satisfação do médico de família no trabalho e qualidade da Atenção Primária à Saúde prestada: um estudo exploratório brasileiro: Introdução: Diversas pesquisas evidenciaram a associação entre a satisfação do médico no trabalho e a qualidade do cuidado por ele ofertado, inclusive no âmbito da APS. Entretanto, não há registros de estudos sobre a relação entre satisfação no trabalho e qualidade da APS, a partir dos atributos da APS propostos por Starfield. Objetivo: Investigar se há associação entre os níveis de satisfação no trabalho dos MF brasileiros e os escores de qualidade da APS por eles prestada. Metodologia: Estudo transversal analítico, nacional exploratório, cujo instrumento foi um questionário autoaplicável, digital, enviado por e-mail, entre junho e dezembro 7 de 2017. Participantes: 82 MF brasileiros, atuantes em serviços de APS, com distribuição geográfica compatível com o contexto nacional. Desfechos: Satisfação no trabalho, medida através do Questionário de Satisfação no Trabalho S20/23; e qualidade dos atributos da APS prestada, medida através do Primary Care Assessment Tool (PCATool), na versão para profissionais da saúde. Resultados: Os MF brasileiros apresentaram níveis médios de satisfação com o trabalho (média = 3,4; DP ±0,87), entre a indiferença e a satisfação parcial. A satisfação intrínseca no trabalho foi o componente com melhores índices (média 3,72; DP ±0,88), enquanto a supervisão, os menores (média 3,23; DP ±1,06). A qualidade da APS encontrada foi adequada (= 6,6), tanto na avaliação global (média = 7,06; DP ±0,86), quanto na análise dos atributos essenciais da APS (média = 6,89; DP ±0,84). Entre os atributos, destacaram-se coordenação (média 8,86; DP ±1,18), integralidade (média 7,51; DP ±1,43) e orientação familiar (média 8,75; DP ±1,36) com os maiores escores, e acesso de primeiro contato (média 3,77; DP ±1,68) e orientação comunitária (média 6,38; DP ±2,01) com os piores, não atingindo níveis de adequabilidade. Houve correlação positiva significativa entre a satisfação no trabalho e o escore dos atributos essenciais (r = 0,291; p = 0,008) e o escore geral do PCATool (r = 0,303; p = 0,006). Conclusão: O presente estudo trouxe evidências de que há associação entre a satisfação do MF no trabalho e a qualidade da APS por ele prestada, sugerindo a necessidade de políticas de promoção de melhorias nos condicionantes da satisfação desses profissionais no trabalho.pt_BR
dc.description.protocolo1.876.538 - 20/12/2016 (CAAE 62841316.2.0000.5343)-
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