Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/11624/2931
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | Kist, Rosiana | - |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | A experiência da escrita e da maternidade em duas obras de autoria feminina : um estudo comparativo de As alegrias da maternidade e As parceiras. | pt_BR |
dc.date.issued | 2020 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Guimarães, Rafael Eisinger | - |
dc.degree.department | Programa de Pós-Graduação em Letras | pt_BR |
dc.description.abstract | The present study is centered on the discussion and analysis of the ways in which the novels As alegrias da maternidade (1979), by the nigerian Buchi Emecheta, and As parceiras (1980), by the brazilian Lya Luft, reconfigure the traditional notions of motherhood, weaving approximations between contemporary narratives and critical trends in feminist thought. The research identifies the marks of gender and their specificities in the writing of female authorship, to then problematize the concept of motherhood as an intrinsic characteristic of female nature. Theoretical contributions come from thinkers like Simone de Beauvoir (2016), Judith Butler (2003), Hélène Cixous (1976), Luce Irigaray (2017), Heloisa Buarque de Hollanda (2018), Rita Terezinha Schmidt (2012, 2017) and Elisabeth Badinter (1985), as well as intellectuals of black feminism Gayatri Spivak (1994, 2010), Angela Davis (2016), bell hooks (2018) and Djamila Ribeiro (2017, 2018). When analyzing the constitution of the characters Nnu Ego and Anelise, protagonists of the novels by Buchi Emecheta and Lya Luft, respectively, we seek to identify how the notion of motherhood is reconfigured by them in the narratives, to finally investigate how cultural and writing contribute to the problematization of the idea that women establish for motherhood within the works studied. The use of the comparative study as a research procedure is justified by the choice of the corpus: a work by a nigerian writer and a work by a brazilian writer, recognized by the traditional and contemporary canon of the 80's. When studying two works that address the same thematic, but in different contexts - Nigeria and Brazil -, the specific research problem that we face exposes the fragility of this stereotype. We identified that the universal idea of motherhood will be reconfigured and particularized in each of the cultures and in the materialization of writing (in form), in addition to being marked by the condition of gender, because while the nigerian character values motherhood as the only possible option, brazilian character questions her inability to conceive children, which raises anguish and conflict in her. | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Emecheta, Buchi. As alegrias da maternidade | pt_BR |
dc.subject.other | Luft, Lya. As parceiras | pt_BR |
dc.subject.other | Feminismo e literatura | pt_BR |
dc.subject.other | Escritoras - Crítica e interpretação | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/2931 | - |
dc.date.accessioned | 2020-12-08T13:31:25Z | - |
dc.date.available | 2020-12-08T13:31:25Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | O presente estudo está centrado na discussão e análise das formas pelas quais os romances As alegrias da maternidade (1979), da nigeriana Buchi Emecheta, e As parceiras (1980), da brasileira Lya Luft, reconfiguram as noções tradicionais de maternidade, tecendo aproximações entre as narrativas e as tendências críticas contemporâneas do pensamento feminista. A pesquisa identifica as marcas de gênero e suas especificidades na escrita de autoria feminina, para, em seguida, problematizar a concepção de maternidade como característica intrínseca à natureza feminina. As contribuições teóricas advêm de pensadoras como Simone de Beauvoir (2016), Judith Butler (2003), Hélène Cixous (1976), Luce Irigaray (2017), Heloisa Buarque de Hollanda (2018), Rita Terezinha Schmidt (2012, 2017) e Elisabeth Badinter (1985), assim como das intelectuais do feminismo negro Gayatri Spivak (1994, 2010), Angela Davis (2016), bell hooks (2018) e Djamila Ribeiro (2017, 2018). Ao analisar a constituição das personagens Nnu Ego e Anelise, protagonistas dos romances de Buchi Emecheta e Lya Luft, respectivamente, procuramos identificar como a noção de maternidade é reconfigurada por elas nas narrativas, para, finalmente, investigar de que maneira as particularidades culturais e de escrita contribuem para a problematização da ideia que as mulheres estabelecem para a maternidade dentro das obras estudadas. A utilização do estudo comparado como procedimento de pesquisa justifica-se pela escolha do corpus: uma obra de uma escritora nigeriana e uma obra de uma escritora brasileira, reconhecidas pelo cânone tradicional e contemporâneas da década de 80. Ao estudarmos duas obras que abordam a mesma temática, porém em contextos distintos - Nigéria e Brasil -, o problema de pesquisa específico com o qual nos deparamos expõe a fragilidade desse estereótipo. Identificamos que a ideia universal de maternidade vai ser reconfigurada e particularizada em cada uma das culturas e na materialização da escrita (na forma), além de ser marcada pela condição do gênero, pois enquanto a personagem nigeriana valoriza a maternidade como única opção possível, a personagem brasileira questiona sua impossibilidade de conceber filhos, o que suscita nela angústia e conflito. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Letras – Mestrado e Doutorado |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Rosiana Kist.pdf | 945.5 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons