Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/2968
Autor(es): Silva, Mariana Batista Carlos da
Título: Avaliação da exposição a agrotóxicos em pacientes com leucemia.
Data do documento: 2020
Resumo: O século 20 popularizou-se por um notório processo de mudanças no ramo tecnológico e organizacional, e a agricultura converteu-se numa atividade voltada para a produção comercial adotando a implementação de agroquímicos, e isso impreterivelmente vem contribuindo para a ocorrência de danos ao meio ambiente, danos socias e o surgimento de um novo padrão de agravos a saúde. A exposição humana a agrotóxicos estabelece um importante problema de saúde pública, a respeito do qual o setor da Saúde tem ampliado constantemente sua atuação, uma vez que o Brasil lidera o ranking mundial de consumidores de agrotóxicos. Entende-se que a população rural, constituída por trabalhadores do campo ou agricultores, apresenta grande índice de exposição a esses agroquímicos devido a sua vasta utilização nas áreas rurais, o que requer um olhar especial a esta classe quando se fala dos efeitos nocivos à saúde humana. São inúmeras as consequências encontradas na literatura, com enfoque para as neoplasias hematologicas, uma vez que são provenientes de diversos fatores, entre eles o estilo de vida, os efeitos oriundos do espaço e condições socioambientais. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil sociodemográfico, clínico e ocupacional de agricultores expostos a agrotóxicos com o desenvolvimento de leucemias. Para atingir esse objetivo, foi realizado um estudo de caráter transversal retrospectivo, no qual foram incluídas variáveis obtidas através do banco de dados desenvolvido na dissertação de mestrado em promoção da saúde, intitulada como "Perfil sociodemográfico, clínico e ocupacional de agricultores expostos a agrotóxicos e neoplasias hematológicas: um estudo no Rio Grande do Sul", da pesquisadora Mariana Portela de Assis, os dados foram avaliados mediante análise estatística descritiva. No total 25 pacientes se enquadraram nos critérios de inclusão e responderam ao questionário. Destes destacaram-se o sexo feminino, indivíduos com mais de 61 anos de idade, residentes da 16° CRS, diagnosticados com Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) e Leucemia Mielocítica Crônica (LMC), notou-se a presença da agricultura familiar, com plantação de grãos e tabacos, a utilização de agrotóxicos e a não adesão aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Os resultados da pesquisa, juntamente os demais artigos já publicados sobre o assunto, apontam que os fatores sociodemográficos e ocupacionais devem ser analisados perante um diagnóstico de leucemia, visto que os fatores genéticos, ambientais, socias e comunitários podem influenciar no desenvolvimento de neoplasias.
Nota: Inclui bibliografia.
Instituição: Universidade de Santa Cruz do Sul
Curso/Programa: Curso de Biomedicina
Tipo de obra: Trabalho de Conclusão de Curso
Assunto: Oncologia
Produtos químicos agrícolas
Leucemia
Neoplasias
Trabalhadores rurais
Saúde do trabalhador
Orientador(es): Bullé, Danielly Joani
Coorientador(es): Krug, Suzane Beatriz Frantz
Aparece nas coleções:Biomedicina

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