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http://hdl.handle.net/11624/3100
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Welser, Leticia | - |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | Hipertensão arterial e fatores de risco cardiometabólicos associados em crianças e adolescentes. | pt_BR |
dc.date.issued | 2020 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Reuter, Cézane Priscila | - |
dc.contributor.advisorco | Renner, Jane Dagmar Pollo | - |
dc.degree.department | Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde | pt_BR |
dc.description.abstract | Introduction: Childhood is an important phase of the organism's development, as well as a child's life habits. Hypertension in children and adolescents deserves attention from scientific research, since it is possible to diagnose the epidemiological situation and decisively influence the onset of this risk factor. Purpose: Describe the incidence of arterial hypertension in children and adolescents followed for a period of three years, as well as assess cardiometabolic risk factors and associated sociodemographic factors. Paper I: Objective: To compare cardiometabolic risk factors of Brazilian children and adolescents with international reference values. Methods: This is a cross-sectional study that included 2,250 randomly selected children and adolescents (55.6% girls), aged six to 17 years. Cardiometabolic risk factors, such as body mass index (BMI), waist circumference (WC), systolic and diastolic blood pressures (SBP and DBP), total cholesterol (TC), low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C), high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C), total cholesterol to high-density lipoprotein-cholesterol ratio (TC:HDL-C), triglycerides levels (TG), glucose and cardiorespiratory fitness (CRF) were compared to international age-and sex-specific reference values. Results: The clustered risk score, considering the all ages sample, was better in the boys (-0.20[-0.41;0.01] and -0.18[-0.37;0.01], with and without the inclusion of CRF, respectively) but not significantly, and worse in the girls (0.24[0.05;0.43] and 0.28[0.11;0.44], with and without the inclusion of CRF, respectively) than the international reference. Additionally, Brazilian youth had a statistically better profile in TC, LDL-C, HDL-C, TC:HDL-C ratio, and CRF (just in girls), as well a worse profile in BMI, WC, SBP, DBP, TG (just in girls), and CRF (just in boys). Conclusions: The clustered cardiometabolic risk score (including or excluding CRF), considering the all ages sample, was better in the Brazilian sample of boys, but not significantly, and worse in the girls compared to the international standard reference. Paper II: Objective: To identify the incidence of hypertension in children and adolescents followed for three years, as well as to assess the associated cardiometabolic (nutritional status, cardiorespiratory fitness [CRF] and biochemical profile), and genetic aspects. Methods: This retrospective cohort research followed a group of 469 children and adolescents, aged 7-17 years old (43.1% boys). We evaluated systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), with cardiometabolic risk factors associated: waist circumference (WC), Body Mass Index (BMI), Body Fat percentage (%BF), triglycerides, total cholesterol, high and low-density lipoproteins cholesterol, glucose, CRF, and genetic aspects. It was calculated the cumulative incidence of hypertension and multinomial logistic regression model was constructed with the hypertension as the dependent variable (normotensive maintaining as reference category; normotensive to borderline and normotensive to hypertensive as outcomes). BMI, WC, %BF, glucose, dyslipidemia, FTO genotype, and CRF as independent variables. Results: After three years, 12.8% of normotensive subjects at baseline became borderline, 11.5% changed their category to hypertensive, and 1.3% who were categorized as borderline became hypertensive. For BMI, children and adolescents who were overweight or obese at baseline had more chances to become borderline, while those who were obese had higher chances to become hypertensive. For WC, the high risk associated with hypertension development. For %BF, an inappropriate level associated with both borderline and hypertensive development. Conclusions: A high incidence of hypertension in children and adolescents was verified. Worse levels of BMI, WC, or %BF at baseline had more chances to develop hypertension throughout three years. Final Considerations: The hypertension incidence identified in the children and adolescents sample studied was 11.5%; children and adolescents classified according to BMI as overweight has more chances of change their category from normotensive to borderline and to hypertensive; children and adolescents classified as obese had higher chances to change their category from normotensive to hypertensive; children and adolescents classified as high risk according to WC and inappropriate levels of %BF had more chances to development hypertension; the clustered cardiometabolic risk score (including or excluding CRF), considering the all ages sample, was better in the Brazilian sample of boys, but not significantly, and worse in the girls compared to the international standard reference. | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Hipertensão | pt_BR |
dc.subject.other | Síndrome metabólica | pt_BR |
dc.subject.other | Obesidade nos adolescentes | pt_BR |
dc.subject.other | Obesidade nas crianças | pt_BR |
dc.subject.other | Pressão arterial | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/3100 | - |
dc.date.accessioned | 2021-04-09T13:48:43Z | - |
dc.date.available | 2021-04-09T13:48:43Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | Introdução: A infância é uma importante fase do desenvolvimento do organismo, assim como dos hábitos de vida de uma criança. A hipertensão arterial em crianças e adolescentes merece atenção das pesquisas científicas, visto que é possível diagnosticar a situação epidemiológica e influenciar decisivamente no aparecimento desse fator de risco. Objetivo: Descrever a incidência de hipertensão arterial em crianças e adolescentes seguidas por um período de três anos, bem como avaliar os fatores de risco cardiometabólico e fatores sociodemográficos associados. Artigo I: Objetivo: Comparar fatores de risco cardiometabólicos de crianças e adolescentes brasileiros com valores de referência internacionais. Método: Trata-se de um estudo transversal que incluiu 2.250 crianças e adolescentes selecionados aleatoriamente (55,6% meninas), com idades entre seis e 17 anos. Fatores de risco cardiometabólicos, como índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD), colesterol total (CT), colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), colesterol lipoproteína de alta (HDL-C), relação colesterol total/colesterol lipoproteína de alta densidade (CT:HDL-C), triglicerídeos (TG), glicose e aptidão cardiorrespiratória (APCR) foram comparados com referências internacionais específicas por idade e sexo. Resultados: O escore de risco cardiometabólico agrupado, considerando todas as idades, foi melhor nos meninos (-0,20 [-0,41; 0,01] e -0,18 [-0,37; 0,01], com e sem a inclusão da APCR, respectivamente), mas não significativamente e pior nas meninas (0,24 [0,05; 0,43] e 0,28 [0,11; 0,44], com e sem a inclusão da APCR, respectivamente) do que a referência internacional. Além disso, os jovens brasileiros tiveram um perfil estatisticamente significativo melhor nas variáveis de CT, LDL-C, HDL-C, razão CT:HDL-C e APCR (apenas em meninas), bem como um perfil pior no IMC, CC, PAS, PAS, PAD, TG (apenas em meninas) e APCR (apenas em meninos). Conclusões: O escore de risco cardiometabólico agrupado (incluindo ou excluindo a APCR), considerando a amostra de todas as idades, foi melhor na amostra brasileira de meninos, mas não estatisticamente significativo, e pior nas meninas em comparação ao padrão internacional de referência. Artigo II: Objetivo: Identificar a incidência de hipertensão em crianças e adolescentes acompanhados por três anos, bem como avaliar os aspectos cardiometabólicos associados (estado nutricional, aptidão cardiorrespiratória e perfil bioquímico) e genéticos. Método: Estudo retrospectivo longitudinal, em que foi selecionada uma amostra de 469 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, de duas bases de dados, 2011/2012 (período I) e 2014/2015 (período II). As variáveis incluídas no presente estudo foram pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), circunferência da cintura (CC), IMC, %GC, perfil lipídico (triglicerídeo (TG), colesterol total (CT), colesterol total (CT), colesterol lipoproteína de alta densidade (HDL-C), colesterol lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), glicose e aptidão cardiorrespiratória. Resultados: Ao longo de 3 anos, 12,8% dos indivíduos normotensos na linha de base tornaram-se limítrofes e 11,5% deles mudaram sua categoria para hipertensos e 1,3% categorizados como limítrofes tornaram-se hipertensos. Crianças e adolescentes com excesso de peso e obesos com IMC no primeiro período (modelo 1) apresentaram maior probabilidade de se tornar limítrofes ou hipertensos ao longo de três anos. Na CC (modelo 2), alto risco foi associado ao desenvolvimento de hipertensão. O percentual inadequado de gordura corporal (modelo 3) associou-se à modificação de categoria na pressão arterial, de normotensas a limítrofes e de normotensas a hipertensas. Conclusões: Verificou-se alta incidência de hipertensão em crianças e adolescentes. Escolares com níveis inadequados de IMC, CC ou %GC no início do estudo tiveram mais chances de desenvolver hipertensão ao longo de três anos. Considerações Finais: A incidência de hipertensão arterial em crianças e adolescentes foi de 11,5% no período de três anos; crianças e adolescentes classificadas pelo IMC com sobrepeso tiveram mais chances de mudar da categoria de normotensão para limítrofe e para hipertensão; crianças e adolescentes classificadas com obesidade tiveram maior chance de mudar de categoria de normotensão para hipertensão; crianças e adolescentes classificadas com alto risco em relação a CC e com níveis inapropriados de %GC tiveram mais chances de desenvolver hipertensão; o escore de risco cardiometabólico agrupado (incluindo ou excluindo a APCR), considerando a amostra de todas as idades, foi melhor na amostra brasileira de meninos, mas não estatisticamente significativa, e pior nas meninas em comparação ao padrão internacional de referência. | pt_BR |
dc.description.protocolo | CAAE 01913118.8.0000.5343, Parecer 3.030.064 e data 21/11/2018 | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde - Mestrado e Doutorado |
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