Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/3116
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSouza, Sonimar de-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleRisco metabólico em adolescentes : enzimas hepáticas, ácida árico, hemoglobina e os fatores sociodemográficos associados.pt_BR
dc.date.issued2019-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorRenner, Jane Dagmar Pollo-
dc.contributor.advisorcoReuter, Cézane Priscila-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Promoção da Saúdept_BR
dc.description.abstractIntroduction: The presence of Metabolic Risk (MR) and short-term and long-term complications are of concern to adolescents and adults. MR through the cMetS (Continuous Metabolic Risk Score) is a composite of interrelated metabolic factors associated with increased cardiovascular disease, type 2 diabetes, chronic metabolic disorders and all-cause mortality. Overall objective: To investigate whether the presence of MR in schoolchildren is associated with liver enzymes, uric acid, hemoglobin (Hb) and sociodemographic indicators. Two articles were developed. Article I: Objective: To verify the association of MR with liver enzymes, uric acid and Hb in schoolchildren. Materials and methods: A total of 1,713 Brazilian adolescents between 10 and 17 years old were evaluated. MR was calculated by cMetS, using the sum of the Z score of the following parameters: waist circumference (WC), systolic blood pressure (SBP), glucose, high density lipoprotein (HDL-c), triglycerides (TG) and cardiorespiratory fitness (CRF). For alanine aminotranferase (ALT) and aspartate aminotransferase (AST), 30 U / L and 37 U / L respectively were considered, and the AST/ALT ratio less than 1 suggested the presence of NAFLD. Values above 5.5 mg/dL were considered hyperuricemia. Hb was divided into quartiles, being considered elevated when values> p75.Results: Adolescents with the presence of MR showed higher levels of uric acid (4.76 versus 4.22 mg / Dl; p <0.001), ALT (19.05 versus 16.69 U / L; p = 0.021) and Hb (13.48 versus 13.20 g / dL; p = 0.006). A positive relationship of cMetS with uric acid (β: 0.25 SD; p <0.001), ALT (β: 0.10 SD; p <0.001) and AST (β: 0.05 SD; p = 0.042) was observed in adolescents. High concentrations of ALT (OR: 2.64; 95% CI: 1.63-4.27), AST (OR: 2.53; 95% CI: 1.24-5.18) and uric acid (OR: 2.50; 95% CI: 1.74-3.59) were associated with MR. Uric acid was the best predictor of MR (sensitivity: 55.79%, specificity: 61.35% and AUC: 0.616). Conclusion: MR was associated with ALT, AST, Hb and uric acid in adolescents. The findings are potentially important, allowing the use of cMetS in the identification of these altered risk factors in adolescents. Article II: Objective: to verify association between the presence of MR with sociodemographic indicators such as sex, age, skin color, housing region and socioeconomic level) in dolescents. Method: A cross sectional study with a sample of 1,152 schoolchildren between 10 and 17 years of age, both sexes. MR was calculated by cMetS. The data were later classified in presence or absence of MR. The results were expressed as prevalence (PR) and confidence interval (CI) to 95%. Results: The resence of MR was demonstrated in 8.7% of adolescents. The skin color is not less supported by the MR (PR: 0.96, 95% CI: 0.93-0.99). Adolescents living in urban areas had a higher prevalence of low HDL-c (PR: 0.95; CI 95%: 0.94-0.97), high glucose (PR: 0.96; CI 95%: 0.95-0.98), and SBP was higher in those adolescents living in rural areas (PR: 1.11, CI 95%: 1.05-1.17). In girls, there was a higher prevalence of altered TG (PR: 1.06; CI 95%: 1.02-1.10) and low APCR (PR: 1.20; CI 95%: 1.16-1.24). Conclusions: MR in adolescents was higher in those with white skin and lower in rural residents. Final Considerations: a study of importance for clinical and metabolic investigations, since there is little research involving the use of cMetS in the Brazilian infantojuvenil population, making possible an early follow-up of the risk factors in adolescents.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherSíndrome metabólicapt_BR
dc.subject.otherObesidade nas criançaspt_BR
dc.subject.otherCardiopatiaspt_BR
dc.subject.otherÁcido úricopt_BR
dc.subject.otherAlanina transaminasept_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3116-
dc.date.accessioned2021-04-30T12:49:40Z-
dc.date.available2021-04-30T12:49:40Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoIntrodução: A presença do Risco Metabólico (RM) e complicações associadas a curto e à longo prazo preocupam a saúde na adolescência e na vida adulta. O RM, por meio do cMets (continuous metabolic risk score), é um composto de fatores metabólicos inter-relacionados associados a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, distúrbios crônicos do metabolismo e mortalidade por todas as causas. Objetivo geral: Investigar se a presença de RM em escolares está associada com enzimas hepáticas, ácido úrico, hemoglobina (Hb) e indicadores sociodemográficos. Dois artigos foram desenvolvidos. Artigo I: Objetivo: Verificar a associação do RM com enzimas hepáticas, ácido úrico e Hb em escolares. Materiais e métodos: Foram avaliados 1.713 adolescentes brasileiros entre 10 e 17 anos. O RM foi calculado pelo cMetS, utilizando o somatório do escore Z dos seguintes parâmetros: circunferência da cintura (CC), pressão arterial sistólica (PAS), glicose, colesterol de alta densidade (high density lipoprotein; HDL-c), triglicerídeos (TG) e aptidão cardiorrespiratória (APCR). Para alanina aminotranferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) foram considerados os valores 30 U/L e 37 U/L respectivamente, e a razão AST/ALT menor que 1 sugere presença de NAFLD. Valores acima de 5,5 mg/dL foram considerados hiperuricemia. A Hb foi dividida em quartis, sendo considerada elevada quando os valores >p75. Resultados: Adolescentes com presença de RM apresentaram maiores níveis de ácido úrico (4,76 versus 4,22 mg/dL; p<0,001), ), ALT (19,05 versus 16,69 U/L; p=0,021) e Hb (13,48 versus 13,20 g/dL; p=0,006). Foi observada uma relação positiva do cMetS com o ácido úrico (ß: 0,25 DP; p<0,001), ALT (ß: 0,10 DP; p<0,001). ALT (ß: 0,10 DP; p<0,001) e AST (ß: 0,05 DP; p=0,042) nos adolescentes. As concentrações elevadas de ALT (OR: 2,64; 95% CI: 1,63-4,27), AST (OR: 2,53; 95% CI: 1,24- 5,18) e ácido úrico (OR: 2,50; 95% CI: 1,74-3,59) foram associados ao RM. O ácido úrico demonstrou ser o melhor preditor de RM (sensibilidade: 55,79%; especificidade: 61,35% e AUC: 0,616). Conclusão: A presença de RM apresentou associação com ALT, AST, Hb e ácido úrico em adolescentes. As descobertas são potencialmente importantes, possibilitando a utilização do cMetS na identificação destes fatores de risco alterados em adolescentes. Artigo II: Objetivo: verificar associação entre a presença de RM com indicadores sociodemográficos como sexo, idade, cor da pele, região de moradia e nível socioeconômico em adolescentes. Método: Estudo transversal com amostra de 1.152 escolares entre 10 a 17 anos, ambos os sexos. O RM foi calculado pelo cMetS. Os dados foram posteriormente classificados em presença ou ausência de RM. Os resultados foram expressos em razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança (IC) para 95%. Resultados: A presença de RM foi demonstrada em 8,7% dos adolescentes. A cor da pele não-branca apresentou menor prevalência de RM (RP: 0,96; IC 95%: 0,93-0,99). Adolescentes que residem na zona urbana apresentaram maior prevalência de HDL-c baixo (RP: 0,95; IC 95%: 0,94-0,97), glicose elevada (RP: 0,96; IC 95%: 0,95-0,98) e baixos níveis de APCR (RP: 0,88; IC 95%: 0,85-0,92), já a PAS foi maior naqueles adolescentes que residem na zona rural (RP: 1,11; IC 95%: 1,05-1,17). Nas meninas, houve maior prevalência de TG alterado (RP: 1,06; IC 95%: 1,02-1,10) e de APCR baixa (RP: 1,20; IC 95%: 1,16-1,24). Conclusões: o RM em adolescentes foi maior naqueles de pele branca e menor entre os residentes da zona rural. Considerações finais: estudo de importância para investigações clínicas e metabólicas, já que há poucas pesquisas envolvendo a utilização do cMetS na população infantojuvenil brasileira, possibilitando maior acompanhamento precoce dos fatores de risco em adolescentes.pt_BR
dc.description.protocoloCAAE: 31576714.6.0000.5343, nº: 714.216, data: 11/06/2014pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde - Mestrado e Doutorado

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