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dc.contributor.authorZell, Clauceane Venzke-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleAdoecimento no trabalho : um estudo sobre trabalhadores da atenção básica em saúde de um município do Rio Grande do Sul.pt_BR
dc.date.issued2021-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorKrug, Suzane Beatriz Frantz-
dc.contributor.advisorcoPossuelo, Lia Gonçalves-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Promoção da Saúdept_BR
dc.description.abstractINTRODUCTION: Primary Health Care is the gateway to the Brazilian Health System. It has a minimum team of professionals who provide assistance to the enrolled population. These workers, often overwhelmed by the growing demand for care, have been away from work because they are sick is what we call absenteeism due to illness. This withdrawal leads to overload of other professionals and there is a loss in people's health care. OBJECTIVE: This dissertation aims to analyze characteristics associated with absenteeism due to illness of primary health care workers in the city of Santa Cruz do Sul / RS. ABSTRACT OF ARTICLE 1 - ABSENTEEISM ON WORK: a study about illness on Primary Healthcare workers in a Southern Municipality on Brazil Introduction: Absenteeism is the nonattendance of a worker in their activities when their presence would be expected, which can happen because of the illness process, this being defined by any biological or functional modification that appears as consequence of work. Objective: Characterize the absenteeism due to illness on the Primary Healthcare workers on the city of Santa Cruz do Sul/RS. Methods: The study was made utilizing a quantitative, descriptive, and retrospective epidemiological approach. From the work absence records existing on the Human Resources Sector, a sociodemographic profile of these workers, their professional category, weekly workload, and medical certificates records showed during the study period. Results: A total of 976 sick leaves were showed in 2019 and 843 in 2020. The worker’s average age was 38,2 years. Women (94,35%), the community health workers and nursing technicians (24,5%) were the ones who got sick leave. The average of leave days was 6,1 days per worker. Conclusion: Absenteeism leads to overload of the professional team that remains at work. New studies are necessary to identify absenteeism causes and with this, new measures can be adopted to increase job satisfaction. ABSTRACT OF ARTICLE 2 - Economic implications of work absenteeism on Primary Healthcare in a Southern Brazil municipality Introduction: Absenteeism is the nonattendance of a worker in their activities when their presence would be expected. Most of the time, it is related to illness. It leads to social and economic repercussions, both to the worker and their manager and work colleagues. The cost 9 refers to a relative expense to the goods or the service utilized in the production of other goods ands services. There is the hidden cost of that is related to absenteeism on work, workplace accidents, personnel rotation, poor quality, and for loss of direct productivity. Primary Healthcare, is the preferred entrance door to health services, being organized in Family Healthcare Strategy. There is a healthcare team composed of various professional categories that provide healthcare to a defined population. Objective: The objective of this work was to analyze aspects of absenteeism caused by illness on Primary Healthcare network workers in a municipality in Rio Grande do Sul and its economic implications. Method: A descriptive quantitative epidemiological approach, with secondary retrospective data collection. From the Municipal Health Secretariat Human Resources Sector records, a survey about absenteeism was named, proved by medical certificate, between primary care workers. The period of the study was from January 2019 to December 2020. Based on the documental survey frequency, the gravity and index of absenteeism was calculated, as was the hidden cost provoked by absenteeism. Results: On the year of 2019, 976 medical certificates were shown by Primary Care workers and 1007 certificates in 2020. The study population was 352 people. The absenteeism frequency encountered was 2,77 certificates per worker in 2019, and 2,86 in 2020. The severity was 4,16 sick leave days per worker in 2019 and 6,27 days in 2020. The hidden cost encountered was R$ 192.791,08 in 2019 and R$ 278.644,22 in 2020. The biggest value of this cost was with the 40- hour contract medic, followed by the nurse, the community health worker, and the nursing technician. Conclusion: Absenteeism on work presents a challenge to public managers. New studies are necessary to identify the reasons of work leaves and to analyze the organizational climate of the workplaces of Primary Care professionals. The hidden costs involved need to be analyzed and strategies to reduce this expense should be considered. Actions to promote worker health in the context of primary healthcare are necessary. FINAL CONSIDERATIONS: Based on the present study, it is intended to assist workers to improve working conditions and, consequently, their health and avoid illness processes. Helping professionals who are already sick to find ways to stay at work through organization and critical reflection on their work. It is also intended to provide subsidies for municipal management to provide tools to its employees in order to increase job satisfaction and thus 10 reduce the negative impact that absenteeism causes, which can provide better service to the general population, improving the satisfaction of the community using PHC services in the municipality. It was noticed that community health workers were the ones who most took time off work during the study period, as well as workers with a 40-hour workweek. The female sex, for characteristically having a double workday, also moved away more. Absenteeism has a hidden cost involved, which can be minimized by improving working conditions and improving worker satisfaction with work. It was not possible to contemplate the initial objectives of the project due to the impossibility of conducting interviews as a result of COVID-19.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherDoenças profissionaispt_BR
dc.subject.otherPessoal de saúde - Doençaspt_BR
dc.subject.otherAbsenteísmo (Trabalho)pt_BR
dc.subject.otherAtenção primária à saúdept_BR
dc.subject.otherSaúde do trabalhadorpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3123-
dc.date.accessioned2021-05-05T13:04:00Z-
dc.date.available2021-05-05T13:04:00Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: A Atenção Básica à Saúde, também chamada de Atenção Primária à Saúde, é a porta de entrada do Sistema de Saúde Brasileiro. Conta com uma equipe mínima de profissionais que prestam a assistência à população adscrita. Esses trabalhadores, muitas vezes, sobrecarregados pela demanda crescente de busca por atendimentos, tem se afastado do trabalho por estarem doentes, é o que chamamos de absenteísmo por doença. Esses afastamentos levam à sobrecarga dos demais profissionais e há prejuízo na atenção à saúde das pessoas. OBJETIVO: A presente dissertação teve por objetivo analisar características associadas ao absenteísmo por adoecimento de trabalhadores da atenção básica em saúde no município de Santa Cruz do Sul/RS. RESUMO DO ARTIGO 1 - ABSENTEÍSMO NO TRABALHO: um estudo sobre adoecimento de trabalhadores da Atenção Básica em Saúde em um município do Sul do Brasil Introdução: O absenteísmo é a ausência do trabalhador em suas atividades quando seria esperada a sua presença, o que pode se dar devido ao processo de adoecimento, sendo este definido como qualquer modificação biológica ou funcional que surge em consequência do trabalho. Objetivo: Caracterizar o absenteísmo por adoecimento de trabalhadores da atenção primária em saúde no município de Santa Cruz do Sul/RS. Metodologia: O estudo foi realizado utilizando uma abordagem epidemiológica quantitativa, descritiva e retrospectiva. A partir de registros de afastamento do trabalho existentes no Setor de Recursos Humanos, foi elaborado um perfil sociodemográfico destes trabalhadores, categoria profissional, carga horária semanal e histórico dos atestados apresentados no período do estudo. Resultados: Foram apresentados 976 atestados em 2019 e 843 em 2020. A média de idade dos trabalhadores foi 38,2 anos. As mulheres (94,35%), os agentes comunitários de saúde e os técnicos de enfermagem (24,5%) foram os que mais se afastaram. A média de dias de afastamento foi de 6,1 dias por trabalhador. Conclusão: O absenteísmo leva a sobrecarga da equipe do profissional que permanece trabalhando. São necessários novos estudos para identificar as causas de absenteísmo e com isso novas medidas sejam adotadas a fim de aumentar a satisfação no trabalho. RESUMO DO ARTIGO 2 - Implicações econômicas do absenteísmo por adoecimento ao trabalho na Atenção Primária em Saúde em um município no Sul do Brasil Introdução: O absenteísmo é a ausência do trabalhador em suas atividades nas ocasiões em que seria esperada a sua presença. Na grande maioria das vezes está relacionado ao adoecimento. Leva a repercussões sociais e econômicas, tanto ao trabalhador como para o seu gestor e para os colegas de trabalho. O custo se refere a um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Há o custo oculto que está relacionado ao absenteísmo, aos acidentes de trabalho, a rotatividade de pessoal, a falta de qualidade e pela perda da produtividade direta. A Atenção Primária à Saúde, é a porta de entrada preferencial aos serviços de saúde, sendo organizada na Estratégia Saúde da Família. Há uma equipe de saúde composta por várias categorias profissionais que provêm o cuidado em saúde a uma população definida. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi analisar aspectos do absenteísmo por adoecimento de trabalhadores da rede de atenção primária de um município do Rio Grande do Sul e suas implicações financeiras. Metodologia: Utilizou-se uma abordagem epidemiológica quantitativa descritiva, com coleta de dados secundários e retrospectivos. A partir de registros junto ao Setor de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Saúde, fez-se um levantamento sobre o absenteísmo, comprovado por atestado médico, entre os trabalhadores da atenção básica. O período do estudo foi janeiro de 2019 a dezembro de 2020. A partir do levantamento documental calculou-se a frequência, a gravidade e o índice de absenteísmo, assim como o custo oculto provocado pelo absenteísmo. Resultados: No ano de 2019, foram apresentados 976 atestados médicos pelos trabalhadores da APS e em 2020 foram 1007 atestados. A população do estudo foi de 352 pessoas. A frequência do absenteísmo por trabalhador foi de 2,77 atestados em 2019 e de 2,86 em 2020. Já a gravidade foi de 4,16 dias de afastamento por trabalhador em 2019 e de 6,27 em 2020.O índice de absenteísmo verificado foi de 1,14 e 1,71, respectivamente em 2019 e em 2020. O custo oculto encontrado foi de R$ 192.791,08 em 2019 e de R$ 278.644,22 em 2020. O maior valor deste custo foi com o médico 40 horas, seguido do enfermeiro, do agente comunitário de saúde e do técnico de enfermagem. Conclusão: O absenteísmo ao trabalho representa um desafio aos gestores públicos. São necessários novos estudos para identificar os motivos do afastamento ao trabalho. Os custos ocultos envolvidos precisam ser analisados e se pensar em estratégias que reduzam esse gasto. São necessárias ações de promoção à saúde do trabalhador no âmbito da atenção primária à saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir do presente estudo, pretendeu-se auxiliar os trabalhadores a melhorar as condições de trabalho e consequentemente a sua saúde evitando processos de adoecimento. Auxiliar os profissionais que já estão adoecidos a encontrar maneiras de permanecer no trabalho através da organização e reflexão crítica sobre seu trabalho. Pretendeu-se, também, subsidiar a gestão municipal a proporcionar ferramentas aos servidores a fim de aumentar a satisfação no trabalho e assim diminuir o impacto negativo que o absenteísmo provoca, o que pode proporcionar um melhor atendimento à população em geral, melhorando assim a satisfação da comunidade usuária dos serviços de APS do município. Percebeu-se que os agentes comunitários de saúde foram os que mais se afastaram do trabalho no período do estudo, assim como trabalhadores com uma jornada semanal de trabalho de 40 horas. O sexo feminino, por caracteristicamente, ter dupla jornada de trabalho, também se afastou mais e além disso a grande maioria dos profissionais que atuam na saúde são mulheres. O absenteísmo tem um custo oculto envolvido, que pode ser minimizado com a melhoria nas condições de trabalho e com a melhora da satisfação do trabalhador. Não foi possível contemplar os objetivos iniciais do projeto devido a impossibilidade em realizar entrevistas em decorrência da COVID-19.pt_BR
dc.description.protocolo3.644.654 - 16/10/2019pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde - Mestrado e Doutorado

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