Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/11624/3141
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | Wernz, Maria Cristina Graeff | - |
dc.type | Tese de Doutorado | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | Cruzamento de mundos em espaços educativos : a cosmologia kanhgág e o "estar-sendo" na convivência intercultural. | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Menezes, Ana Luisa Teixeira de | - |
dc.degree.department | Programa de Pós-Graduação em Educação | pt_BR |
dc.description.abstract | Intercultural coexistence has been an issue at universities, considering the entry of students who represent the Brazilian people ethnic diversity. Within this context, the presence / absence of cultural interchange, especially towards the entry and permanence of indigenous scholars at the Federal University of Pampa (UNIPAMPA), was unveiled over the actions and reflections that led, until the end of this study, to the emergence of four non-hierarchical and some concurrent layers. As the investigation and coexistence increased, especially with the research partner, the intellectual kanhgág Onorio Isaías de Moura, matter-spirit layers have risen and been replaced, following the rhythm of movements caused by synchronicity and causality. In a spiral form, the first layer comprises the institutional records of UNIPAMPA on the entry and permanence of indigenous scholars. These are public information, which can be accessed in institutional sites on the web or consulted in the sector in charge of affirmative actions, indicating how the presence / absence of indigenous scholars is constituted. Regarding the second layer, it is considered the power of the cultural encounters, the game of being-and-belonging that surrounds the environment of academic objectivity; rational and symbolic aspects moving into advances and tension. Thus, the emergence of “researching with” arises, being built within the process of coexistence, testing the limits, and even surpassing them, reflecting, reconsidering concepts, and reformulating actions, from which some are materialized in the third layer, when the research partner kanhgág is included in the Graduate Program in Education (Unisc). The fourth layer ends with research time, emerging from the indigenous presence and protagonism at the University. At this point, several reflections are possible, such as assuming that indigenous scholars are protagonists at the higher education level, participating in research, teaching and extension, as well as questioning the limits and possibilities for intercultural collaboration academically found and provided. Resulting from the productions of meaning regarding coexistence, the layers are crossed by the myth surrounding the origin of the kanhgág ethnicity and by the art that reverberates from it. This study is theoretically based on indigenous intellectuals, mainly ethnic kanhgág, and non-indigenous, dialoguing and interacting through their methodologies. Emerging from this dialogue, the Vãfy Methodology represents the intercultural relationship and collaboration related to the actions planned and carried out along the research period. The power of good encounters and intercultural collaboration, which affect the deepest aspects of human condition, by reencountering our ancestral roots, has resulted in symbolic-sensitive learning for the researchers and for the target audience involved in the proposed actions. | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Índios - Educação | pt_BR |
dc.subject.other | Educação multicultural | pt_BR |
dc.subject.other | Mito | pt_BR |
dc.subject.other | Índios Kaingang | pt_BR |
dc.subject.other | Educação | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/3141 | - |
dc.date.accessioned | 2021-06-29T17:07:19Z | - |
dc.date.available | 2021-06-29T17:07:19Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | A convivência intercultural tem sido pauta nas universidades, a partir do ingresso de estudantes que representam a diversidade étnica do povo brasileiro. Neste contexto, a presença/ausência do trançado entre culturas, em especial na perspectiva do ingresso e permanência de indígenas acadêmicos na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), foi sendo desvelada nas ações e reflexões que levaram, até o final da pesquisa, a emergir quatro camadas não hierárquicas e, algumas vezes, concomitantes. Conforme foi adensando a investigação e a convivência, em especial com o parceiro de pesquisa, o intelectual Kanhgág Onorio Isaías de Moura, foram surgindo e sendo recolocadas camadas matéria-espírito, no ritmo dos movimentos provocados pela sincronicidade e pela causalidade. Em forma de espiral, na primeira camada, destacam-se os registros institucionais da UNIPAMPA sobre ingresso e permanência de indígenas acadêmicos. São informações públicas que podem ser acessadas em espaços institucionais na web ou que podem ser buscadas, por consulta, no setor que responde pelas ações afirmativas, indicando como está constituída a presença/ausência do coletivo indígena acadêmico. Na segunda camada, a partir da potência do encontro entre culturas, o jogo do ser-e-estar tangenciando o ambiente de objetividade acadêmica; o racional e o simbólico em movimento de avanços e tensionamentos. Nela, surge a emergência do ?pesquisar com?, constituída no processo da convivência, testando os limites, por vezes até os ultrapassando, refletindo, reconsiderando conceitos e reformulando ações, algumas concretizadas na terceira camada, com o ingresso do parceiro pesquisador Kanhgág no Programa de Pós-Graduação em Educação (Unisc). A quarta camada, que encerra com o tempo de pesquisa, emerge da presença e do protagonismo indígena na Universidade. Neste ponto, várias reflexões são possíveis, tais como o fato da presença indígena na academia pressupor o seu protagonismo no âmbito universitário, implicando participação em pesquisa, ensino e extensão, bem como quais seriam os limites e possibilidades de colaboração intercultural encontrados e viabilizados academicamente. Reflexo das produções de sentido na convivência, as camadas são atravessadas pelo mito de origem Kanhgág e pela arte que dele reverbera. A pesquisa apoia-se teoricamente em intelectuais indígenas, principalmente da etnia Kanhgág, e não indígenas, dialogando com as suas metodologias. Deste diálogo, emerge a Metodologia Vãfy, que representa a relação e a colaboração intercultural em direta relação com as ações planejadas e executadas durante o tempo de pesquisa. A potência do bom encontro e da colaboração intercultural, que afetam instâncias profundas da condição humana, a partir do reencontro com nossas raízes ancestrais, tem resultado em aprendizagem simbólica-sensível para os pesquisadores e para o público-alvo das ações propostas. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Maria Cristina Graeff Wernz.pdf | 17.03 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons