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http://hdl.handle.net/11624/3229
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Rosa, Silvana da | - |
dc.type | Tese de Doutorado | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | Personagem Regina/Rainha má em Once upon a time : a influência do contexto familiar e social para a configuração dos papéis de gênero. | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Guimarães, Rafael Eisinger | - |
dc.degree.department | Programa de Pós-Graduação em Letras | pt_BR |
dc.description.abstract | The American tele series Once Upon a Time (2011) addresses, in their narratives, fairy tales and wonderful tales, which constitute world folklore and They are shown under a new focus. According to the creators of this entertainment, Adam Horowitz and Edward Kitsis, Once Upon a Time aims to fill the gaps left in the composition of the classic stories of literature, which raised doubts in the reader/listener public. In the chosen episodes, the figuration of the character Regina will be analyzed in a family context. For this, the emergence of families and the patriarchal culture inserted in its constitution will be observed; the queen's performance on gender issues will be compared in different literary works of Snow White, such Snow White (1812) and the first adaptation of Snow White and the Seven Dwarfs (1819), from the Grimm brothers, as well as the television animation referring to the literary work, Snow White and the Seven Dwarfs (1937) and two more recent cinematographic works, Snow White (2001) and Mirror, Mirror (2012).In Once Upon a Time, eight episodes were chosen, constant in different seasons, such as: the series pilot; in the first season, the episodes The Stable Boy (E18), Fruit of the Poisonous Tree (E11), The Heart Is a Lonely Hunter (E7) and An Apple Red as Blood (E21); in the fourth season, Mother (E21); in the third season, Save Henry (E9) and, in the fifth season, Only you (E22). In order for the reader to understand the narrative in a logical sequence, the order of the seasons, as well as their respective episodes, were arranged in a different order, compared to the one presented in the tele series. In the sequence proposed for the analysis, the family context, the life trajectory and the character's choices, as a woman, active of old and new times will be addressed.Said character is Snow White’s stepmother. Revisiting the Snow White tales, by the Grimm brothers (1812, 1819), as well as films that address the aforementioned narrative and the tele series, we will observe the possible changes in the queen character’s performance with her stepdaughter, in a time period corresponding to two centuries ago. In the tele series, Regina is a symbol of the leading woman of new times. Independent, Mayor of Storybrooke City, an adoptive mother. Otherwise, it is necessary to investigate whether, behind the representation of a new Evil Queen, patriarchal precepts are worshiped or abolished by the character in the tele series. Based on this issue, the female myth will be revisited based on feminist criticism. With Simone de Beauvoir (1967, 1970), the solidification of the structuring culture of patriarchy will be discussed, mainly through family education. In the family, the social role assigned to women is learned. With Betty Friedan (1971) there is a dialogue about the construction of the female myth in the social imaginary, as well as the consequences of this process of stereotyping the annulment of the female personality. With Judith Butler (2003), the construction of gender is problematized, not as a determining factor of identity, but as a performative act. With Rita Terezinha Schmidt (2012), it is observed that practices and discourses separate men and women into categories of identity, in binomial expressions, based on the manifestation of sexed bodies. With Joan Scott (2002), it is understood that gender, as a category of analysis, serves gender relations as power relations, constituting a historical, cultural and social process, ratified for millennia by the patriarchal system. As a hypothesis, it is observed that, voluntarily or involuntarily, the female figure is presented ratifying the social precepts established by the patriarchy, appearing as a mother and a wife, functions associated with the female myth, regardless of time. | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Once upon a time (Programa de Televisão) - Personagens - Mulheres | pt_BR |
dc.subject.other | Crítica literária feminina | pt_BR |
dc.subject.other | Contos de fadas | pt_BR |
dc.subject.other | Família - Aspectos sociais | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/3229 | - |
dc.date.accessioned | 2021-11-04T19:27:42Z | - |
dc.date.available | 2021-11-04T19:27:42Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | A telessérie americana Once Upon a Time (2011) aborda, em suas narrativas, os contos de fadas e contos maravilhosos, que constituem o folclore mundial e são mostrados sob novo enfoque. De acordo com seus criadores, Adam Horowitz e Edward, Once Upon a Time tem o objetivo de preencher as lacunas deixadas na composição das histórias clássicas da literatura, as quais incitavam dúvidas ao público leitor/ouvinte (VALENZUELA, 2016). Tendo em vista tal questão, essa tese tem por objetivo analisar a figuração da personagem Regina em contexto familiar e social, tendo por recorte os episódios indicados a seguir. Para isso, observar-se-á o surgimento das famílias e a cultura patriarcal inserida em sua constituição; comparar-se-á a atuação da rainha quanto à questão de gênero em diferentes obras literárias de Branca de Neve, como Branca de Neve (1812) e a primeira adaptação de Branca de Neve e os sete anões (1819), dos irmãos Grimm, bem como, a animação televisiva referente à obra literária, Branca de Neve e os sete anões (1937) e duas obras cinematográficas mais recentes, Snow White (2001) e Mirror, mirror (2012). Em Once Upon a Time, oito episódios foram escolhidos, constantes em diferentes temporadas, tais como: O piloto da série; na primeira temporada, os episódios The Stable Boy (O Homem do Estábulo - E18), Fruit of the Poisonous Tree (O fruto da árvore venenosa - E11), The Heart Is a Lonely Hunter (O coração é um caçador solitário ? E7) e An Apple Red as Blood (Uma maçã vermelha como o sangue ? E21); na quarta temporada, Mother (Mãe), episódio 21; na terceira temporada, Save Henry (Salvar Henry), o episódio 9 e, na quinta Temporada, Only you (Somente você), episódio 22. Para que o leitor perceba a narrativa em sequência lógica, a ordem das temporadas, bem como seus respectivos episódios foram dispostos em diferente ordem, comparada à apresentada na telessérie. Na sequencialidade proposta para a análise, abordar-se-ão o contexto familiar, a trajetória de vida e escolhas da personagem, enquanto mulher, atuante de velhos e novos tempos. A referida personagem é madrasta de Branca de Neve. Revisitando os contos Branca de Neve, dos irmãos Grimm (1812, 1819), bem como filmes que abordam a referida narrativa e a telessérie, observar-se-ão as possíveis mudanças na atuação da personagem rainha junto à enteada, em um período temporal correspondente a dois séculos. Na telessérie, Regina é símbolo da mulher protagonista de novos tempos. Independente, prefeita da cidade de Storybrooke, mãe adotiva. De outro modo, faz-se necessário investigar se, por trás da representação de uma nova Rainha Má, os preceitos patriarcais são cultuados ou abolidos pela personagem na telessérie. A partir dessa problemática, o mito feminino será revisitado com base na crítica feminista. Com Simone de Beauvoir (1967, 1970), discutir-se-á a solidificação da cultura estruturante do patriarcado, por meio da educação familiar, sobretudo. Na família, aprende-se o papel social destinado à mulher. Com Betty Friedan (1971) dialoga-se quanto à construção do mito feminino no imaginário social, bem como as consequências desse processo de estereotipação da anulação da personalidade feminina. Com Judith Butler (2003), problematiza-se a construção de gênero, não como fator determinante de identidade, mas como um ato performativo. Com Rita Terezinha Schmidt (2012) observa-se que práticas e discursos separam homens e mulheres em categorias identitárias, em expressões binômias, baseadas na manifestação de corpos sexuados. Com Joan Scott (2002), apreende-se que gênero, enquanto categoria de análise, atende relações de gênero como relações de poder, constituindo-se como processo histórico, cultural e social, ratificado durante milênios pelo sistema patriarcal. Como hipótese, observa-se que, de forma voluntária ou involuntária, a figura feminina é apresentada ratificando os preceitos sociais estabelecidos pelo patriarcalismo, figurando como mãe e esposa, funções associadas ao mito feminino, independentemente de época. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Letras – Mestrado e Doutorado |
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