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dc.contributor.authorRech, Rafaela-
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleEducação de mulheres e ensino normal na primeira metade do século XX no Brasil.pt_BR
dc.date.issued2022-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorSilva, Mozart Linhares da-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.description.abstractThis thesis brings the study of social and gender relation through an educational and Foucauldian bias, highlighting concepts of governmentality, biopolitics and subjectivity. The general objective consists of education analysis, mainly focusing in women education as a mechanism of biopolitical governmentality for the construction of whiteness in Brazil, through the first half of the 20th century. Presently in this context, the Regular School is problematized as “a women toward education”, as it shows a female-teacher as a subject inserted in the perspective of the Nation’s whitening and the construction of white privilege. The research through the women toward education has permitted the comprehension of the importance that women have for the Brazilian nation evolution, especially the middle-class white woman. The female teacher is constituted as a subject inserted in the perspective of whitening of the nation, which has permitted the thought that the process of whitening construction has been associated to the construction of a women toward education, based on maternity and teaching, a job that has been constituted for women. Considering specifically the women toward education, it is possible to confirm that both feminization and whitening of teaching occur on the first half of the 20th Century in Brazil, mainly composed by middle class white women, which has eased the path of whitening in the country and shows that the race has been a structuring element onto the Brazilian community’s life. The growing participation of women in the labor market and the decrease of men in teaching positions, as well as the increasing difficulty for the poor and black population entries in Education, makes it evident that the aragon imagined and expected by the New School reformers, specially Azevedo, Peixoto and Teixeira has been a group of teachers composed by white, middle-class women. The teacher – who is also a mother – would be responsible for the future citizen, starting from children education, the State is responsible for managing gender, race and sexuality relations.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherBiopolíticapt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherMulherespt_BR
dc.subject.otherMulheres - Educação - Brasilpt_BR
dc.subject.otherRacismo na educaçãopt_BR
dc.subject.otherRelações raciaispt_BR
dc.subject.otherSubjetividadept_BR
dc.subject.otherMercado de trabalho - Mulherespt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3352-
dc.date.accessioned2022-05-02T17:00:14Z-
dc.date.available2022-05-02T17:00:14Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoEssa Tese tem como problemática o estudo das relações raciais e de gênero a partir do viés educacional e dos estudos foucaultianos, especialmente a partir dos conceitos de governamentalidade, biopolítica e subjetividade. O objetivo geral consiste na análise da educação, principalmente da educação para mulheres, como mecanismo de governamentalidade biopolítica para a construção da branquitude no Brasil na primeira metade do século XX. Nesse contexto o Ensino Normal é problematizado como ?uma educação para mulheres? ao mostrar a mulher-professora como sujeito inserido na perspectiva de branqueamento da nação e na constituição dos privilégios brancos. A pesquisa a partir da educação da mulher permitiu a compreensão da importância que a mesma assume para o desenvolvimento da nação brasileira, em especial a mulher branca e de classe média. A mulher professora se constitui enquanto sujeito inserida na perspectiva de branqueamento da nação, o que permitiu pensar que o processo de construção da branquitude esteve associado à construção de uma educação para mulheres, voltada a maternidade e ao magistério, um trabalho constituído para mulheres. Ao pensar especificamente sobre a educação da mulher, é possível afirmar que ocorre a feminização e o branqueamento do magistério na primeira metade do século XX no Brasil, composto principalmente por mulheres de classe média e brancas, o que favoreceu a construção da branquitude no país e mostra que a raça foi um elemento estruturante da vida pública brasileira. O crescente aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho e a diminuição de homens no magistério, bem como a dificuldade cada vez maior para a entrada de pobres e negros, torna evidente que o ideal imaginado e buscado pelos reformadores da Escola Nova, em especial Azevedo, Peixoto e Teixeira foi de um grupo de professores constituído por mulheres, brancas e de classe média. A professora, que também é mãe, seria a responsável pelo futuro cidadão e a partir da educação das crianças, o Estado passa a gerir as relações de gênero, raça e sexualidade.pt_BR
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