Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/3387
Autor(es): Wendland, Carine Josiéle
Título: Poética intercultural na educação : modos de estar-sendo e fazendo ser entre indígenas e não-indígenas.
Data do documento: 2022
Resumo: Buscar por uma poética intercultural na educação requer um caminhar entre peabirus, sensibilidade e diferentes possibilidades de escuta. No caminho dissertativo e de vida encontram-se distintos e profundos modos de estar-sendo e fazendo ser, em que eu, pesquisadora, também sou pesquisada. Dentre as questões que emergem no processo de estar sendo pesquisadora estão: Como as relações interculturais entre indígenas e não-indígenas produzem uma poética na educação? Que imagens emergem na relação do estar-sendo e fazendo ser? E o quanto o fazer ser dá sentido ao ato de educar(se)? Contanto, busquei investigar a partir da relação ensino, pesquisa e extensão situada em universidade geo(inter)cultural as relações interculturais entre indígenas e não-indígenas na constituição de uma poética intercultural. A pesquisa baseou-se na interlocução de viés filosófico e psicológico, tendo como principais referências James Hillman, Carl Jung, Rodolfo Kusch, entre outros. As relações interculturais do mundo comum, em especial, no solo da América Profunda se deslocaram no caminho metodológico qualitativo, pautado numa fenomenologia autoetnográfica ao encontro das com-versas interculturais ? entendendo-se todo humano como intercultural e poético. Deste modo, em com-versa, nos aproximamos fenomenologicamente das imagens produzidas em falas pelos participantes da pesquisa no processo de investigação, não com viés analítico, mas de produção de sentidos para si e o mundo como Sul da pesquisa, na tentativa de reconhecer e valorar o sensível e a educação como modo de (com)viver numa então interculturalidade poética. As com-versas não fragmentadas seguem no texto produzindo um pensamento e por isso são tomadas como autoria, e, em mim, produzem imagens como um escutar profundo. O reconhecimento da já existência da poética intercultural nos leva a um valorar das relações e do gesto poético de educar(se), os quais já advém de uma filosofia ameríndia capaz de educar um humano sensível que torna o planeta vivível, valoriza a imaginação e os sentidos. Uma vinculação, portanto, a um estar-sendo que se faz com outros em sua capacidade humanizadora de ser e fazer ser no mundo.
Resumo em outro idioma: La búsqueda de una poética intercultural en la educación requiere un viaje entre peabirus, sensibilidad y diferentes posibilidades de escucha. En la disertación y en el camino de vida, hay modos distintos y profundos de ser y hacer ser, en los que yo, investigador, también soy investigado. Entre las preguntas que surgen en el proceso de ser investigador están: ¿Cómo las relaciones interculturales entre indígenas y no indígenas producen una poética en la educación? ¿Qué imágenes emergen en la relación ser-ser y hacer ser?¿Y cuánto el hacer de ser da sentido al acto de educarse? Sin embargo, busqué indagar desde la relación docencia, investigación y extensión ubicada en una universidad geo(inter)cultural, las relaciones interculturales entre indígenas y no indígenas en la constitución de una poética intercultural. La investigación se basó en el diálogo de sesgos filosóficos y psicológicos, teniendo como principales referentes a James Hillman, Carl Jung, Rodolfo Kusch, entre otros. Las relaciones interculturales del mundo común, especialmente en el suelo de América Profunda, han transitado por el camino metodológico cualitativo, basado en una fenomenología autoetnográfica para atender las conversaciones interculturales - entendiendo a todo ser humano como intercultural y poético. De esta forma, a la inversa, abordamos fenomenológicamente las imágenes producidas en los discursos de los participantes de la investigación en el proceso de investigación, no con un sesgo analítico, sino con la producción de significados para sí mismos y para el mundo como Sur de la investigación, en un intento reconocer y valorar la sensibilidad y la educación como una forma de (con) vivir en una interculturalidad poética en ese momento. Las conversaciones no fragmentadas continúan en el texto produciendo un pensamiento y por eso se toman como autoría, y en mí producen imágenes como una escucha profunda. El reconocimiento de las poéticas interculturales ya existentes nos lleva a valorar las relaciones y el gesto poético de educarse, que ya proviene de una filosofía amerindia capaz de educar a un ser humano sensible que haga habitable el planeta, valore la imaginación y los sentidos. Vínculo, por tanto, a un ser ser que se hace con los demás en su capacidad humanizadora de ser y hacer ser en el mundo.
Nota: Inclui bibliografia.
Instituição: Universidade de Santa Cruz do Sul
Curso/Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação
Tipo de obra: Dissertação de Mestrado
Assunto: Educação multicultural
Poesia
Índios - Filosofia
Fenomenologia e literatura
Etnologia
Orientador(es): Menezes, Ana Luisa Teixeira de
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado

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