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dc.contributor.authorMoraes, Mariana Hintz-
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleReflexões sobre a escuta psicológica no atendimento de mulheres vítimas de violência.pt_BR
dc.date.issued2022-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorSilva, Jerto Cardoso da-
dc.degree.departmentCurso de Psicologiapt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherViolência contra as mulherespt_BR
dc.subject.otherPsicólogospt_BR
dc.subject.otherPsicoterapiapt_BR
dc.subject.otherEscuta (Psicologia)pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3393-
dc.date.accessioned2022-08-11T19:30:28Z-
dc.date.available2022-08-11T19:30:28Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoA violência doméstica contra a mulher constitui-se como um problema histórico de saúde devido principalmente ao comprometimento físico e psicológico, sendo, inclusive, uma das principais causas de morbidade e mortalidade feminina. As marcas deixadas por tais violências por vezes ultrapassam o aspecto físico, afetando principalmente o psicológico, comprometendo a saúde mental da mulher e fazendo com que a vítima necessite de acompanhamento de profissionais qualificados, dependendo do caso. Na atualidade, mesmo com a grande potência dessa temática, ainda é notória a necessidade de reflexões aprofundadas acerca das formas de manejo, escuta e desafios dos profissionais que atendem essas situações. Diante desse contexto, o presente estudo busca investigar e compreender as percepções de psicólogos clínicos sobre a prática de psicoterapia com mulheres vítimas de violência doméstica. Para isso, a pesquisa adotou o método qualitativo, no qual foram realizadas entrevistas semiestruturadas com nove psicólogos clínicos que possuíam experiência em atendimentos terapêuticos com vítimas de violência. Após a realização das entrevistas, os dados foram submetidos a análise de conteúdo de Laurence Bardin, no qual foram separadas em quatro categorias principais: "busca por ajuda e suas inquietudes"; "expressões do sofrimento: tessituras entre corpo e cultura"; "o processo clínico e a violência" e "de mulher para mulher: os atravessamentos da escuta". Os resultados apontam para um entendimento de que embora já se tenham tido muitas conquistas e avanços, ainda o enfrentamento da violência contra mulher carece do rompimento de diversas barreiras manifestadas em comportamentos naturalizados, herdados de sujeitos estruturados na lógica do patriarcalismo, nos machismos e preconceitos que culpabilizam as vítimas pelas próprias agressões sofridas. Percebe-se a necessidade dos profissionais de estarem atentos(as), sobretudo, para não reproduzirem situações de violência contra mulheres, cuidado ao estabelecer vínculo com uma mulher fragilizada, para que a relação sutilmente não seja pautada no autoritarismo e na reprodução de discursos enraizados.pt_BR
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