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http://hdl.handle.net/11624/3445
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Limberger, Veridiana | - |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | A medicalização na infância e juventude como estratégia de controle biopolítico : análise do discurso escolar em Santa Cruz do Sul/RS. | pt_BR |
dc.date.issued | 2022 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Souza, Camilo Darsie de | - |
dc.degree.department | Programa de Pós-Graduação em Educação | pt_BR |
dc.description.abstract | Meeting daily experiences and discomforts of working at CAPSia – Psychosocial Care Center for Children and Adolescents (service for people who are suffering or with a mental disorder and with needs arising from the use of alcohol and other drugs), this work sought to investigate a possible naturalization regarding medicalization of children and young people, edging between health and education, in Santa Cruz do Sul/RS, questioning the discourse produced by the school using the biopolitics concept by Michel Foucault. It is understood that a reductionist vision is taking place, which often seeks to explain social issues from individual perspectives, blaming the subject, as well as the use of psychotropic drugs and specialized care to control and frame behavior, maintaining a pre-established social order. The methodology used was Michel Foucault's discourse analysis. Thus, qualitative research was developed, based on document analysis, bibliographic review, and electronic questionnaires (Google Forms) that were sent to teachers working in private and/or public schools; in Basic Education, in Elementary and/or High Schools in this city. Through schools, repeatedly students are referred to health units in search of referrals to CAPSia, for countless reasons regarding the search for more attention and productivity. There is no critical understanding about the medicalization process, nor about mental suffering or about what CAPSia is, and its attention focus. There is no place for difference and uniqueness in schools. Children and young people medicalization is an example of normalization, where those who do not fit the standards or do not qualify as capable students-subjects are referred to specialized care and/or services, so that they receive the necessary treatment, aiming to train, control, achieve standard and utility within the model determined by society | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Saúde mental infantil | pt_BR |
dc.subject.other | Adolescentes - Saúde mental | pt_BR |
dc.subject.other | Medicalização | pt_BR |
dc.subject.other | Biopolítica | pt_BR |
dc.subject.other | Educação | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/3445 | - |
dc.date.accessioned | 2022-09-30T12:13:35Z | - |
dc.date.available | 2022-09-30T12:13:35Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | Ao encontro das vivências e incômodos diários na atuação no CAPSia ? Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (serviço para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas), esse trabalho buscou investigar como tem ocorrido uma possível naturalização da medicalização de crianças e adolescentes, numa interface entre saúde e educação, em Santa Cruz do Sul/RS, problematizando o discurso produzido pela escola a partir do conceito de biopolítica, de Michel Foucault. Entende-se que está ocorrendo uma visão reducionista, a qual, muitas vezes, busca explicar questões de ordem social em perspectivas individuais, numa culpabilização do sujeito, assim como a utilização dos psicofármacos e dos atendimentos especializados para controle e enquadramento do comportamento, mantendo uma ordem social pré-estabelecida. A metodologia utilizada foi a análise de discurso, de Michel Foucault. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, baseada em análise documental, revisão bibliográfica e problematização de respostas a questionários eletrônicos (Google Forms) que foram enviados a professores atuantes em escolas da rede privada e/ou pública; na Educação Básica, nos Ensinos Fundamental e/ou Médio deste município. São realizados, cada vez mais, encaminhamentos, através das escolas, de alunos às unidades de saúde em busca da referência ao CAPSia, por inúmeras causas que falam de uma busca por mais atenção e produtividade. Não há uma compreensão crítica acerca do processo de medicalização, nem sobre o sofrimento mental ou sobre o que seja o CAPSia e seu foco de atenção. Não há lugar para a diferença e a singularidade nas escolas. A medicalização das crianças e adolescentes é uma mostra da normatização, onde aqueles que não se enquadram nos padrões ou não se qualificam enquanto alunos-sujeitos capazes, são encaminhados para atendimentos e/ou serviços especializados, para que recebam o tratamento necessário, objetivando adestrar, controlar, alcançar o padrão e a utilidade dentro do modelo determinado pela sociedade. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado |
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