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dc.contributor.authorMantovani, Emanuele-
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleRelações de gênero e trabalho feminino : experiências, sentidos e subjetividades das mulheres microempreendedoras individuais.pt_BR
dc.date.issued2022-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorAreosa, Silvia Virginia Coutinho-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-graduação em Desenvolvimento Regionalpt_BR
dc.description.abstractThis doctoral thesis is the result of a study on how gender relations compose the experience of women who act as individual microentrepreneurs in Santa Cruz do Sul. In the study, I analyze gender relations from four aspects: society, family, sexual division of labor, and the State, with the objective of understanding the repercussions of the asymmetrical relations that are established in these areas on the trajectories of women who act as MEIs. In the construction of the analysis I take into consideration that the relationship between individuals and society is not opposite, but complementary, thus the condition of women is not built in isolation, but as a result of gender asymmetries. Furthermore, territory is read from its relational aspect as a product and producer of these inequalities. To construct this problematization, I used the concepts of habitus, field, and capital to understand how gender asymmetries are constructed, reproduced, or tensioned, having women as active subjects, capable of mobilizing capitals with the potential to resignify and tense these inequalities. Based on semi-structured interviews with six women, and the systematization of secondary data on female entrepreneurship and micro-entrepreneurship in Santa Cruz do Sul, I analyzed the trajectories of these women in the labor market, their daily experiences in the family and in society, and the role of the State, where I highlight aspects related to race and social class, sexual orientation, maternity, unpaid domestic work, the labor market, and public policies. Based on the research carried out and the crossing of the theoretical accumulation with the empirical data, I emphasize in this thesis the way in which the asymmetric gender relations offer constraints to women who act as individual microentrepreneurs and, at the same time, the potential of these women to reshape their trajectories, producing resistance to these constraints based on the capitals they mobilize, from the education of their children, to their militancy in social movements, to their participation in collectives or cultural activities. Despite the conflicts, contradictions and limits imposed by gender relations and by race and social class crossings, these women (re)exist building change whether at work, in social movements or in their own families.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherMulheres - Emprego - Santa Cruz do Sul (RS)pt_BR
dc.subject.otherIdentidade de gêneropt_BR
dc.subject.otherMulheres de negóciospt_BR
dc.subject.otherEmpreendedorismopt_BR
dc.subject.otherMercado de trabalho - Mulherespt_BR
dc.subject.otherMulheres - Condições sociaispt_BR
dc.subject.otherMulheres - Aspectos sociaispt_BR
dc.subject.otherSubjetividade - Mulherespt_BR
dc.subject.otherDivisões territoriais e administrativas - Santa Cruz do Sul (RS)pt_BR
dc.subject.otherSanta Cruz do Sul (RS)pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3454-
dc.date.accessioned2022-10-28T14:33:00Z-
dc.date.available2022-10-28T14:33:00Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoEssa tese de doutorado é resultado de um estudo sobre a forma como as relações de gênero compõem a experiência de mulheres que atuam na condição de microempreendedoras individuais, em Santa Cruz do Sul. No estudo, analiso as relações de gênero a partir de quatro aspectos: sociedade, família, divisão sexual do trabalho e Estado com o objetivo de compreender as repercussões das relações assimétricas que se estabelecem nesses âmbitos sobre as trajetórias de mulheres que atuam como MEIs. Na construção da análise levo em consideração que a relação entre indivíduos e sociedade não é oposta, mas complementar, sendo assim, a condição das mulheres não se constrói de forma isolada, mas como resultado das assimetrias de gênero. Além disso, o território é lido a partir de seu aspecto relacional como produto e produtor dessas desigualdades. Para a construção dessa problematização, tomei os conceitos de habitus, campo e capital para compreender como as assimetrias de gênero são construídas, reproduzidas ou tensionadas, tendo as mulheres como sujeitos ativos, capazes de mobilizar capitais com potencial de ressignificar e tensionar essas desigualdades. A partir da realização de entrevistas semiestruturadas com seis mulheres, além da sistematização de dados secundários sobre empreendedorismo feminino e sobre o microempreendedorismo em Santa Cruz do Sul, analisei as trajetórias dessas mulheres no mercado de trabalho, suas vivências cotidianas na família e na sociedade e o papel do Estado, onde destaco aspectos ligados à raça e classe social, orientação sexual, maternidade, trabalho doméstico não remunerado, mercado de trabalho e políticas públicas. A partir da investigação realizada e do cruzamento do acúmulo teórico com os dados empíricos, enfatizo nessa tese a forma como as relações assimétricas de gênero oferecem constrangimentos às mulheres que atuam na condição de microempreendedoras individuais e, ao mesmo tempo, o potencial dessas mulheres de ressiginificarem suas trajetórias, produzindo resistência a esses constrangimentos a partir dos capitais que mobilizam, desde a educação dos filhos, até a militância em movimentos sociais, a participação em coletivos ou atividades culturais. Apesar dos conflitos, contradições e limites impostos pelas relações de gênero e pelos atravessamentos de raça e classe social, essas mulheres (re)existem construindo a mudança seja no trabalho, nos movimentos sociais ou nas próprias famílias.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional – Mestrado e Doutorado

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