Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/3456
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dc.contributor.authorReichert, Cláudia Fabiana-
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleO feminino na educação em saúde : sentimentos e modos de agir de mães vivendo com HIV/AIDS na pandemia da COVID-19.pt_BR
dc.date.issued2022-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorMenezes, Ana Luisa Teixeira de-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.description.abstractMothers living with HIV/AIDS are the central authors of the construction of this doctoral thesis in Education, in the various facets of the ways of being a mother and the feelings that emerged in the context of two pandemics: the Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS) in the 1980s and COVID-19 in 2020. The overall goal of the research was to understand the feelings and modes of action of mothers with HIV/AIDS in times of COVID-19, more than 10 years ago. The age range was between 29 and 59 years. The recording of the dialogues took place throughout my professional trajectory at the Centro Municipal de Atendimento à Sorologia - CEMAS, in Santa Cruz do Sul/RS, between 1996 and 2022. It is in this space and time of research that, through speeches, dialogues, and listening, AIDS still manifests itself as a disease not socially understood, since the HIV infection still refers, even after 40 years of the first cases diagnosed in Brazil, to the death sentence, associated with fear, guilt, suffering, immobilization, and silence. The listening to recorded stories make up the database of this qualitative reflexive-living research, with phenomenology as its method. From the collection of data present in the clinical records, service entrance forms, and the field diary, two mandalas were created and constructed for the analysis and discussion of the results: one drawn from the generating words that brought up the feelings of the authors; and the other, that reflected the modes of action, based on the feelings generated. One can notice, in the mandalas, the deep need to search for the echo, to go back inside, to the depths, so that what is not visible and that holds so many hidden feelings can be expressed without shame or fear, so that they can fly and express the contained feminine. The authors' narratives corroborate that it is through dialogue and sensitive listening that the ethical-professional-academic commitment is rescued, juxtaposed in the areas of education and health. This study states that a new reality needs to be adjusted, being relevant and urgent the rescue of the balance of the feminine and the masculine in society, as well as the importance of a welcoming, listening and specialized care service for HIV/AIDS, which enables a woman to be able to perceive and value her self, discovering the creative and potentially transforming presence of her emotions.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherEducação em saúdept_BR
dc.subject.otherMulheres HIV-positivopt_BR
dc.subject.otherPandemiaspt_BR
dc.subject.otherInfecções por Coronaviruspt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3456-
dc.date.accessioned2022-10-28T18:57:06Z-
dc.date.available2022-10-28T18:57:06Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoMães vivendo com HIV/AIDS são as autoras centrais da construção desta tese de Doutorado em Educação, nas diversas facetas dos modos de ser mãe e dos sentimentos emergidos no contexto de duas pandemias: a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) na década de 1980 e a COVID-19, em 2020. O objetivo geral da pesquisa foi compreender os sentimentos e modos de agir das mães com HIV/AIDS, em tempos de COVID-19, há mais de 10 anos. A faixa etária foi entre 29 e 59 anos. O registro dos diálogos, aconteceram ao longo da minha trajetória profissional no Centro Municipal de Atendimento à Sorologia - CEMAS, de Santa Cruz do Sul/RS, entre 1996 e 2022. É neste espaço e tempo de pesquisa que, através de falas, diálogos e escutas, a AIDS ainda se manifesta como uma doença não compreendida socialmente, uma vez que a infecção pelo HIV ainda remete, mesmo após 40 anos dos primeiros casos diagnosticados no Brasil, à sentença de morte, associada ao medo, culpa, sofrimento, imobilização e ao silêncio. As escutas de histórias anotadas, compõem o banco de dados desta pesquisa qualitativa-reflexivo-vivencial, tendo a fenomenologia como método. A partir da coleta de dados presentes nos prontuários clínicos, fichas de entrada no serviço e no diário de campo, foi-se constituindo e construindo duas mandalas para análise e discussão dos resultados: uma, desenhada a partir de palavras geradoras que trouxeram à tona os sentimentos das autoras; e outra, que refletiu os modos de agir, a partir dos sentimentos gerados. Percebe-se, nas mandalas, a profunda necessidade da busca do ecoar, do voltar para dentro, para as profundezas, para que o que não é visível, mas reserva tantos sentimentos escondidos, possa ser expresso sem vergonha ou medo a fim de que possam voar e externar o feminino contido. As narrativas das autoras corroboram que é, através do diálogo e da escuta sensível, que ocorre o resgate do compromisso ético-profissional-acadêmico, justapostos nas áreas da educação e saúde. Este estudo constata que uma nova realidade necessita ser ajustada, sendo relevante e urgente o resgate do equilíbrio do feminino e do masculino na sociedade, bem como a importância de um serviço de acolhimento, escuta e atenção especializada em HIV/AIDS, que possibilite que uma mulher possa ser capaz de perceber-se e valorar o seu eu, descobrindo sua presença criadora e potencialmente transformadora das suas emoções.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado

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