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dc.contributor.authorIochims, Fernanda dos Santos-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleBiopolítica da pandemia : discursos, produção de verdades e processos educativos durante a crise sanitária do Coronavírus no Brasil.pt_BR
dc.date.issued2022-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorSilva, Mozart Linhares da-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-graduação em Educaçãopt_BR
dc.description.abstractThis research aims to analyze, through the lenses of Michel Foucault, the context of pandemics in history, its repercussions on the construction of the subject and society and the production of subjectivities from the bio and necropolitical conducts of neoliberal governmentality, which construct normatives, educate and subjectivate individuals immersed in a pandemic scenario that is reproduced today. The way the State conducts the pandemic in Brazil brings to the surface the lives that are considered losable, killable, destructible, that do not deserve mourning or are not susceptible to suffering. It is in this context that the biopolitics no longer operates, but a necropolitical model of neoliberal governmentality, which produces the bodies that do not matter, using a power that acts over age groups, over poor populations, over colors, ethnicities, genders, and sexualities. The globalization of neoliberalism creates the ideal environment for the establishment of bio and necropolitics that cross the structures of this model that has capital, profit at all costs, at its core. To think about bio and necropolitics, about the implications of the discourse and about the educational and subjectivation processes that constitute us, is also to reflect about the set of practices that promote the genocide of certain groups that, through the neoliberal logic and its power devices, become completely vulnerable to death. The research broadens our understanding about the necropolitical arrangements of neoliberal governmentality, especially in the context of exacerbated vulnerability in which the Covid-19 pandemic is constituted. It is essential that we confirm our opposition to a logic that excludes, that makes vulnerable, that oppresses, and that kills. We cannot accept that mourning be simplified, that death be naturalized, that it become acceptable. There is an urgent ethical, human issue, so that resistance to the wheel of violence can be sustained.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherFoucault, Michel, 1926-1984pt_BR
dc.subject.otherBiopolíticapt_BR
dc.subject.otherInfecções por Coronavirus - Brasilpt_BR
dc.subject.otherPandemias - Brasilpt_BR
dc.subject.otherNeoliberalismopt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherGlobalizaçãopt_BR
dc.subject.otherEducação e estadopt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3469-
dc.date.accessioned2023-01-03T20:00:07Z-
dc.date.available2023-01-03T20:00:07Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa objetiva analisar, através das lentes de Michel Foucault, o contexto das pandemias na história, suas repercussões no modo de construção do sujeito e da sociedade e a produção de subjetividades a partir das conduções bio e necropolíticas da governamentalidade neoliberal, que constroem normativas, educam e subjetivam os indivíduos imersos em um cenário pandêmico que se reproduz na atualidade. A forma como o Estado conduz a pandemia no Brasil traz à tona as vidas consideradas perdíveis, matáveis, destrutíveis, que não merecem luto ou não são passíveis de sofrimento. É neste contexto em que se opera não mais a biopolítica, mas sim um modelo necropolítico da governamentalidade neoliberal, que produz os corpos que não importam lançando mão de um poder que atua sobre faixas etárias, sobre populações pobres, sobre cores, etnias, gêneros, sobre sexualidades. A globalização do neoliberalismo cria o ambiente ideal para que se estabeleça a bio e a necropolítica que atravessam as estruturas deste modelo que tem o capital, o lucro a todo custo em seu cerne. Pensar sobre bio e necropolítica, sobre as implicações do discurso e sobre os processos educativos e de subjetivação que nos constituem, é refletir também sobre o conjunto de práticas que promovem o genocídio de certos grupos que, através da lógica neoliberal e seus dispositivos de poder, ficam completamente vulneráveis à morte. A pesquisa nos amplia a compreensão sobre os arranjos necropolíticos da governamentalidade neoliberal, sobretudo no contexto de vulnerabilidade exacerbada em que se constitui a pandemia da Covid-19. É imprescindível que confiramos oposição à uma lógica que exclui, que vulnerabiliza, que oprime e que mata. Não podemos aceitar que o luto seja simplificado, que a morte seja naturalizada, que se torne aceitável. Urge uma questão ética, humana, para que seja sustentada resistência à roda de violência.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado

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