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http://hdl.handle.net/11624/3621
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Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | França, Darliana Sidicléa | - |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | A infância em versos : Sérgio Capparelli. | pt_BR |
dc.date.issued | 2023 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Fronckowiak, Ângela | - |
dc.degree.department | Programa de Pós-Graduação em Letras | pt_BR |
dc.description.abstract | Childhood can be the unique and, at the same time, multiple form of the whole event. It is unique, inhabits a unique being, but transcends wherever it goes, becoming diverse, hybrid, audacious (KOHAN, 2007; FRONCKOWIAK, 2013). It enters different territories and peoples them with its eyes, its smile and its touch. The childhood enchants those who are willing to take the time to experience it, look at it and listen to it. The present research investigated the childhoods present in the books of children's poetry by Sérgio Capparelli awarded by the National Foundation for Children's and Youth Books and by the Jabuti Prize. The sensitive in us focused on Ox black face (1983), The tree that gave ice cream (1999), An elephant in the nose (2000) and The moon inside the coconut (2010), books whose awards are twenty-seven years apart between the first and the last. Through bibliographical and qualitative research, we were able to experience the many childhoods shared by Sérgio Capparelli over that time and, immersed in the phenomenon of understanding (which is always an understanding of oneself), observe that they departed from known territories, such as those linked to oral tradition (parlegends, tongue twisters, comics), animals, family affection and migrated to new spaces, interacted with love and sex, carefully observed the society in which they inhabited and inhabit and denounced themes that were often fracturing, such as death, loneliness and those derived from social injustice. Childhood matured and grew older, yet it did not lose sensitivity, sweetness and the ability to love, imagine, dream, be happy with nonsense and illogicality and believe in the impossible, mainly because an adult poet still manages to believe. | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Capparelli, Sergio, 1947- | pt_BR |
dc.subject.other | Poesia infantojuvenil brasileira | pt_BR |
dc.subject.other | Literatura infantojuvenil | pt_BR |
dc.subject.other | Infância | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/3621 | - |
dc.date.accessioned | 2023-06-05T18:24:11Z | - |
dc.date.available | 2023-06-05T18:24:11Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | A infância pode ser a forma única e, a uma só vez, múltipla de todo o acontecimento. Ela é singular, habita um ser único, mas transcende por onde percorre, tornando-se diversa, híbrida, audaciosa (KOHAN, 2007; FRONCKOWIAK, 2013). Ela adentra territórios distintos e os povoa com seus olhos, seu sorriso e seu toque, encanta a quem se dispõe a demorar-se em vive-la, olhá-la e escutá-la. A presente pesquisa investigou as infâncias presentes nas obras de poesia infantil de Sérgio Capparelli premiadas pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e pelo Prêmio Jabuti. O sensível em nós debruçou-se sobre Boi da cara preta (1983), A árvore que dava sorvete (1999), Um elefante no nariz (2000) e A lua dentro do coco (2010), obras cujas premiações distam vinte e sete anos entre a primeira e a última. Durante este período, o contexto sociocultural alterou-se, da mesma forma que as concepções acerca da infância foram se modificando. Por meio de pesquisa bibliográfica e qualitativa pudemos experimentar as muitas infâncias compartilhadas por Sérgio Capparelli ao longo desse tempo e, mergulhadas no fenômeno da compreensão (que é sempre um compreender-se), observar que elas partiram de territórios conhecidos, como os vinculados à tradição oral (parlendas, trava-línguas, quadrinhas), aos animais, ao afeto familiar e migraram para novos espaços, interagiram com o amor e o sexo, observaram, criteriosamente, a sociedade em que habitavam e habitam e denunciaram temas muitas vezes fraturantes, como a morte, a solidão e aqueles derivados das injustiças sociais. A infância amadureceu e se fez maior, todavia não perdeu a sensibilidade, a doçura e a capacidade de amar, imaginar, sonhar, alegrar-se com o nonsense e com o ilogismo e de acreditar no impossível, principalmente porque um adulto poeta ainda consegue crer. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Letras – Mestrado e Doutorado |
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