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dc.contributor.authorBender, Mariluza Sott-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleTransnarrativas : um olhar cartográfico sobre a saúde da população trans.pt_BR
dc.date.issued2023-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorSaraiva, Eduardo Steindorf-
dc.contributor.advisorcoUziel, Anna Paula-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Psicologiapt_BR
dc.description.abstractThe unfamiliarity and the preconception about the miscellaneous possible gender identities produces the cisgender naturalization and the stigmatization of the other identities. The population T, which includes transvestites, transsexuals and transgenders, shows very explicitly that the relationship between the genital organ, gender identity and sexual/loving desire does not have a single possible format, and, maybe for this, within the acronym LGBTQIA+ are the most attacked and killed people in society. Furthermore, one of the greatest difficulties faced by this population, who are called trans people here, is access to health, because the health services reproduce the preconception and stigmatization that occur in society, mainly for they did not have training on the subject during their training and professional career. In that regard, the objective was to map the ways in which health crosses the production of subjectivity of the trans person. This is a qualitative research, intervention research type, with a methodological approach to Cartography, using interviews and subsequent cartographic analysis. 10 trans people, between 22 and 47 years old, were interviewed. The results of the analysis of the interviews were divided into five categories: Conceptions of self and perceptions of difference: identification as trans; Trans bodies and the beginning of the transition process; Life stories: dissonances between rights and realities; The beginning of the transition process: professionals and services in(accessed); and Production of trans subjectivities: what does health have to do with it? How interventions, conversation circles were held of an educational nature with 54 professionals who work in the various sectors of a general hospital in the interior of Rio Grande do Sul; and 13 meetings of the support group for trans people, with the sporadic participation of eight participants. As technical products, the documentary “Transnarrativas” was prepared, recorded on TV UNISC with four trans people, and the “Protocol for Assistance to Gender Minorities”, aimed at facilitating and improving the humanization of care offered to this population. It was identified that the experiences and violence suffered, such as in the context of health, impact on the subjective constitution of the trans person, highlighting the (dis)articulations between the policies guaranteeing rights and the social and cultural context in which these policies are implemented.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherPessoas transgêneropt_BR
dc.subject.otherServiços de saúde para pessoas transgêneropt_BR
dc.subject.otherSubjetividadept_BR
dc.subject.otherIdentidade de gêneropt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3702-
dc.date.accessioned2024-01-17T14:25:31Z-
dc.date.available2024-01-17T14:25:31Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoO desconhecimento e o preconceito sobre as diversas identidades de gênero possíveis produz a naturalização da cisgeneridade e a estigmatização das demais identidades. A população T, que inclui travestis, transexuais e transgêneros, mostra de forma muito explícita que a relação entre órgão genital, identidade de gênero e desejo sexual/amoroso não tem um único formato possível, e, talvez por isso, dentro da sigla LGBTQIA+ sejam as pessoas mais atacadas e mortas na sociedade. Além disso, uma das maiores dificuldades enfrentadas por esta população, que aqui são chamadas como pessoas trans, é o acesso à saúde, pois os serviços de saúde reproduzem os preconceitos e estigmatizações que ocorrem na sociedade, principalmente por não contar com uma formação sobre a temática durante sua formação e percurso profissional. Nesse sentido, objetivou-se cartografar as formas como a saúde atravessa a produção de subjetividade da pessoa trans. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa intervenção, com abordagem metodológica da Cartografia, com utilização de entrevistas e posterior análise cartográfica. Foram entrevistadas 10 pessoas trans, entre 22 a 47 anos. Os resultados da análise das entrevistas foram divididos em cinco categorias: Concepções de si e percepções da diferença: identificação enquanto trans; Corpos trans e o início do processo de transição; Histórias de vida: dissonâncias entre direitos e realidades; O início do processo de transição: profissionais e serviços in(acessados) e Produção de subjetividades trans: o que a saúde tem a ver com isso? Como intervenções foram realizadas rodas de conversa de caráter educativo com 54 profissionais que atuam nos diversos setores de um hospital geral do interior do Rio Grande do Sul; e 13 encontros do grupo de apoio a pessoa trans, que contou com a participação esporádica de oito participantes. Como produtos técnicos, foram elaborados o documentário "Transnarrativas", gravado na TV UNISC com quatro pessoas trans, e o "Protocolo de Atendimento às minorias de gênero", voltado a facilitar e melhorar a humanização do cuidado ofertado a essa população. Identificou-se que as vivências e as violências sofridas, como no contexto da saúde, impactam na constituição subjetiva da pessoa trans, evidenciando as (des)articulações entre as políticas de garantia de direitos e o contexto social e cultural em que estas políticas se implementam.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Psicologia - Mestrado

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