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dc.contributor.authorCassol, Paulo Barrozo-
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleInterface depressão e solidão : um estudo com idosos não institucionalizados no sul do Brasil.pt_BR
dc.date.issued2023-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorGarcia, Edna Linhares-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Promoção da Saúdept_BR
dc.description.abstractIntroduction: Population aging has become one of the milestones of contemporary society. This demographic scenario impacts health issues, characterized by chronic, degenerative diseases, the need for continuous medication, and also generates consequences for mental health, including loneliness and depression. In relation to depression, some of the characteristics are: changes in mood, loss of sleep and appetite, decline in self-esteem, guilt and suicidal thoughts. As for loneliness, it constitutes an experience in which feelings of being alone generate unpleasant, distressing, distressing and oppressive sensations. The research aimed to verify how depression and loneliness appear in non-institutionalized elderly people. Method: This is a research with a qualitative and quantitative approach, carried out with 300 elderly people who consulted at the ALA I outpatient clinic of the Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Three hundred individuals participated in the quantitative modality and from this sample, 12 subjects were included in the qualitative approach. To produce the data, the sociodemographic questionnaire and the Brazilian Loneliness Scale (UCLA-BR) and a semi directed and recorded interview were used. The field collection period took place from June to October 2021. After collection, the qualitative interviews were transcribed and, subsequently, the categorical analysis method proposed by Minayo was used; and the quantitative modality through statistical analysis using the SPSS program. The study has support and foundations from authors such as: Hannah Arendt, Maria Cecília de Souza Minayo, Norberto Elias, Sabrina Martins Barroso, Valéria Sousa Andrade and Nadyara Regina Oliveira. To publish the results of this study, three manuscripts were prepared and one of them was published (article). Article 1: Objective: to understand the perception of elderly people about aging and loneliness. Method: this is a qualitative research, carried out with 12 elderly people in a public teaching hospital in southern Brazil. To produce the data, a semi-structured interview was used, recorded from September to October 2021. The interviews were transcribed and the thematic content analysis method proposed by Minayo was used. Results: chronological aging was not experienced as a limiting factor, thus indicating a positive perspective in relation to aging itself; and loneliness is understood as the lack of company and depression as enhancing loneliness. Final Considerations: important repercussions were found in which loneliness generates greater impacts than the perception of aging itself. Manuscript 1: Objective: to describe the most frequent items of the Brazilian Scale of Loneliness (UCLA-BR), in non-institutionalized elderly people. Method: cross-sectional quantitative study, with 300 elderly people, aged between 60 and 70 years, of both sexes, users of a public hospital outpatient clinic in southern 10 Brazil. A sociodemographic questionnaire and the Brazilian Loneliness Scale (UCLA-BR) were applied. Results: the analysis demonstrated the most frequent items on the loneliness scale; with emphasis on: I feel that my interests and ideas are not shared by those around me (39.0%), I wait for people to call or write to me (38.7%), I feel that my social relationships are superficial (33.0%), I feel like no one understands me (27.0%), I feel like I lack company (18.0%) and I feel like no one really knows me well (18.0%). Conclusion: the study found that the most frequent items using the UCLA-BR scale were: I feel that my interests and ideas are not shared by those around me, I wait for people to call or write to me and I feel that my social relationships are superficial. These data are relevant to support the expansion of care for elderly people, by families and institutions, in strengthening health actions aimed at the elderly population. Manuscript 2: Aimed to evaluate the sociodemographic variables associated with loneliness using the Brazilian Loneliness Scale (UCLA-BR), in non-institutionalized elderly people. This is a cross-sectional survey carried out with 300 elderly people aged 60 to 70 years, of both sexes and users of an outpatient clinic in a Public Hospital. Data collection took place from June to October 2021 and a sociodemographic questionnaire and the loneliness scale (UCLA-BR) were used. The association between the variables was assessed using the prevalence ratio (PR) and 95% confidence interval (CI). The univariate analysis demonstrated the factors associated with loneliness: female sex (PR: 1.28; 95% CI: 1.18-1.39); with advancing age, the elderly aged 70 years (PR: 1.39; 95% CI: 1.19-1.63); marital transitions such as widowed (RP: 1.26; 95% CI: 1.12-1.42), and separated/divorced (RP: 1.21; 95% CI: 1.06- 1.38); urban area residents (PR: 1.33; 95% CI: 1.21-1.48); depression (PR:1.88; 95% CI: 1.78- 1.98). It is concluded that the study highlighted the factors that are associated with loneliness in non-institutionalized elderly people such as the female sex, advancing age and marital transitions and these results indicate conditions that enhance the development of loneliness, being relevant for consultations to expand health care aimed at the elderly population. Final considerations: the study showed that loneliness is perceived as a lack of company and depression as an intensifier of loneliness; and the Brazilian Loneliness Scale (UCLA-BR) as a tool to assess the level of loneliness in the elderly; in which 33% presented minimal loneliness, 45.3% mild, 13% moderate and 8.7% intense loneliness. Therefore, the thesis defended in this study: the level of loneliness in non-institutionalized elderly people can be measured by the Brazilian Loneliness Scale (UCLA-BR).pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherSaúdept_BR
dc.subject.otherEnvelhecimentopt_BR
dc.subject.otherDepressãopt_BR
dc.subject.otherDepressão em idosospt_BR
dc.subject.otherSolidãopt_BR
dc.subject.otherEnvelhecimento - Aspectos psicológicospt_BR
dc.subject.otherEnvelhecimento - Aspectos sociaispt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3716-
dc.date.accessioned2024-01-19T15:42:56Z-
dc.date.available2024-01-19T15:42:56Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoIntrodução: O envelhecimento populacional se tornou um dos marcos da sociedade contemporânea. Esse cenário demográfico produz impactos nas questões da saúde, caracterizado por doenças crônicas, degenerativas, necessidades de medicação contínua, e também gera consequências na saúde mental, entre elas a solidão e a depressão. Em relação à depressão, algumas das características são: alterações no humor, prejuízos no sono e no apetite, declínio da autoestima, culpabilidade e pensamentos suicidas. Quanto à solidão, esta se constitui em uma vivência na qual sentimentos de sentir-se sozinho geram sensações desagradáveis, angustiosas, aflitivas e opressivas. A pesquisa objetivou verificar como se apresenta a depressão e a solidão em pessoas idosas não institucionalizados. Método: Trata-se de uma pesquisa com abordagem quali-quantitativa, realizada com 300 idosos que consultaram no ambulatório ALA I do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Trezentos indivíduos participaram na modalidade quantitativa e dessa amostra 12 sujeitos foram incluídos na abordagem qualitativa. Para a produção dos dados foram utilizados o questionário sociodemográfico e a Escala Brasileira de Solidão (UCLA-BR) e entrevista semidirigida e gravada. O período da coleta de campo ocorreu de junho a outubro de 2021. Após a coleta, as entrevistas de abordagem qualitativa foram transcritas e, posteriormente, foi utilizado o método de análise categorial proposta por Minayo; e a modalidade quantitativa pela análise estatística utilizando o programa SPSS. O estudo possui aporte e fundamentos de autores como: Hannah Arendt, Maria Cecília de Souza Minayo, Norberto Elias, Sabrina Martins Barroso, Valéria Sousa Andrade e Nadyara Regina Oliveira. Para as publicações dos resultados deste estudo foram elaborados três manuscritos e destes um publicado (artigo). Artigo 1: Objetivo: conhecer a percepção de idosos sobre o envelhecimento e a solidão. Método: trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com 12 idosos em um hospital público e de ensino no sul do Brasil. Para a produção dos dados foi utilizada a entrevista semidirigida, gravada no período de setembro a outubro de 2021. As entrevistas foram transcritas e utilizado o método de análise de conteúdo temático proposto por Minayo. Resultados: o envelhecimento cronológico não foi vivenciado como um fator limitante, indicando assim uma perspectiva positiva em relação ao próprio envelhecimento; e a solidão é compreendida como a falta de companhia e a depressão como potencializadora da solidão. Considerações Finais: foram constatadas repercussões importantes em que a solidão gera maiores impactos do que a própria percepção sobre o envelhecer. Manuscrito 1: Objetivo: descrever os itens mais frequentes da Escala Brasileira 7 de Solidão (UCLA-BR), em idosos não institucionalizados. Método: estudo quantitativo transversal, com 300 idosos, com idade entre 60 e 70 anos, de ambos os sexos, usuários de um ambulatório de hospital público no sul do Brasil. Foi aplicado questionário sociodemográfico e a Escala da Solidão Brasileira (UCLA-BR). Resultados: a análise demonstrou os itens mais frequentes da escala de solidão; com destaque para: sinto que meus interesses e ideias não são compartilhados por aqueles que me rodeiam (39,0%), eu fico esperando as pessoas me ligarem ou escreverem (38,7%), eu sinto que minhas relações sociais são superficiais (33,0%), eu sinto que ninguém me compreende (27,0%), eu sinto carência de companhia (18,0%) e eu sinto que ninguém me conhece realmente bem (18,0%). Conclusão: o estudo constatou que os itens mais frequentes por meio da escala UCLA-BR foram: sinto que meus interesses e ideias não são compartilhados por aqueles que me rodeiam, eu fico esperando as pessoas me ligarem ou escreverem e eu sinto que minhas relações sociais são superficiais. Esses dados são de relevância para subsidiar a ampliação do cuidado as pessoas idosas, pelas famílias e instituições, no fortalecimento de ações de saúde direcionada à população idosa. Manuscrito 2: Objetivou avaliar as variáveis sociodemográficas associadas à solidão por meio da Escala Brasileira de Solidão (UCLA-BR), em idosos não institucionalizados. Trata-se de uma pesquisa transversal realizada com 300 idosos com idade de 60 a 70 anos, de ambos os sexos e usuários de um ambulatório em um Hospital Público. A coleta de dados ocorreu de junho a outubro de 2021 e foi utilizado um questionário sociodemográfico e a escala de solidão (UCLA-BR). A associação entre as variáveis foi avaliada pela razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança (IC) para 95%. A análise univariada demonstrou os fatores associados com a solidão: sexo feminino (RP: 1,28; IC95%: 1,18-1,39); com o avançar da idade, os idosos com 70 anos (RP: 1,39; IC95%: 1,19-1,63); transições conjugais como viúvos (RP: 1,26; IC95%: 1,12-1,42), e separados/divorciados (RP: 1,21; IC95%: 1,06-1,38); residentes da zona urbana (RP: 1,33; IC95%: 1,21-1,48); depressão (RP:1,88; IC95%: 1,78-1,98). Conclui-se que o estudo evidenciou os fatores que estão associadas à solidão em idosos não institucionalizados como o sexo feminino, o avançar da idade e as transições conjugais e esses resultados sinalizam condições potencializadoras para o desenvolvimento da solidão, sendo de relevância para consultas afim de ampliar o cuidado em saúde direcionada à população de idosos. Considerações finais: o estudo apontou que a solidão é percebida como a carência de companhia e a depressão como intensificadora da solidão; e a Escala Brasileira de Solidão (UCLA-BR) como ferramenta para avaliar o nível de solidão em idosos; em que 33% apresentaram solidão mínima, 45,3% leve, 13% moderada e 8,7 % solidão intensa. Portanto, a 8 tese defendida nesse estudo: o nível de solidão em pessoas idosas não institucionalizados pode ser mensurado pela Escala Brasileira de Solidão (UCLA-BR).pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde - Mestrado e Doutorado

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