Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/3800
Autor(es): Vey, Ana Paula Ziegler
Título: Efeitos de um programa de exercício físico em militares do exército brasileiro : estudo observacional.
Data do documento: 2024
Protocolo CEP: 97020180
Resumo: Introdução: O Exército é uma das três Forças Armadas do Brasil responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais. Considerando-se que no âmbito das Forças Armadas o Homem é o objeto principal da ação, é necessário que se conceda especial atenção à saúde e à condição física dele. Nesse sentido, o Exército inseriu na rotina do militar exercícios padronizados para desenvolvimento, manutenção ou recuperação da aptidão física indispensável para execução das funções militares, e os efeitos da implementação desse protocolo ainda não foram extensivamente estudados. Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercício físico padronizado em militares do Exército Brasileiro. Capítulo de e-book: Nível de atividade física em jovens ingressantes no Exército Brasileiro. Objetivo: Discorrer sobre o nível de atividade física em jovens ingressantes no Exército Brasileiro. Métodos: Trata-se de um capítulo do livro publicado em formato de e-book com escopo de revisão na literatura que discorreu sobre os efeitos da atividade física em jovens ingressantes no Exército Brasileiro. Resultados e considerações finais: O treinamento físico do Exército Brasileiro adota uma rotina de cerca de 1 hora e 30 minutos de exercícios físicos diários e com frequência de cinco vezes na semana para todos os militares da ativa, e tal regramento influencia o desempenho físico e incentiva a manutenção da saúde e melhora do nível de atividade física. Artigo II: Nível de atividade física, capacidade funcional e flexibilidade de soldados ingressantes no Exército Brasileiro. Objetivo: Avaliar o nível de atividade física, a capacidade funcional (CF) e a flexibilidade de adultos jovens antes e após dez meses de ingresso em um programa de exercícios físicos no Exército Brasileiro. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de coorte prospectivo. O nível de atividade física foi avaliado pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), a CF, pelo Teste de Cooper, e a flexibilidade, pelo Banco de Wells. Resultados: Amostra (n= 198; 18±0,27 anos) com índice de massa corporal (IMC) de 23,23±3,84 kg/m2. Após dez meses de admissão no Exército, constataram-se redução na prevalência de sedentarismo (33 - 28%) e aumento da CF (2.982±243,61 - 3.117±192,87 m), sem que tenha ocorrido alteração da flexibilidade (27,31±7,39 - 27,52±7,40 cm). Houve grande tamanho de efeito no IMC (p = 0,001; r = 2,077), na relação cintura-quadril (RCQ) (p = 0,032; r = 1,553) e na distância percorrida (p = 0,001; r = 6,087). Conclusão: Foi evidenciado maior nível de capacidade funcional após inserção em um programa de exercícios físicos no Exército Brasileiro. Manuscrito III: Efeitos de um programa de exercício fisico sobre a distância percorrida no Teste de Cooper e a força muscular respiratória de ingressantes no Exército Brasileiro: estudo observacional. Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercício fisico sobre a distância percorrida no Teste de Cooper e a força muscular respiratória de ingressantes no Exército Brasileiro. Métodos: Estudo observacional que avaliou indivíduos admitidos para cumprimento do ano obrigatório do serviço militar nos quartéis da cidade de Santa Maria, RS, no período de fevereiro a dezembro de 2020. Foi realizada medida da CF (Teste de Cooper) e da força muscular respiratória (manovacuometria), em seus componentes de pressão inspiratória máxima (PImax) e de pressão expiratória máxima (PEmax), antes e após dez meses de ingresso no Exército. Resultados: Amostra (n= 198; 18±0,27 anos) com índice de massa corporal (IMC) de 23,23±3,84 kg/m2 e relação cintura-quadril de 0,82±0,04 cm. Evidenciada maior CF (2.982±243,61? 3.117±192,87 m) (p < 0,001), PImax (-112,84±8,15 -113,92±7,08 cmH2O) (p < 0,001) e PEmax (111,66±14,51 - 112,34±10,41 cmH2O) ( p = 0,040) após dez meses de admissão no Exército. Houve um grande tamanho de efeito na distância percorrida (p < 0,001; r: 6,087) e um pequeno tamanho de efeito na PImax (p < 0,001; r: 0,141) e na PEmax (p = 0,040; r: 0,053) após dez meses de ingresso no Exército Brasileiro. Conclusão: A CF e a força muscular respiratória foram maiores após a inserção de dez meses em um programa de exercícios físicos no Exército Brasileiro. Conclusão Geral: O treinamento físico militar influenciou o desempenho físico dos indivíduos avaliados, além de ter melhorado o nível de atividade física, tornando os soldados mais ativos. Essa rotina de exercícios foi capaz de aumentar a capacidade funcional e a força muscular respiratória, sem que tenha sido possível evidenciar diferença na flexibilidade antes e após dez meses de inserção na rotina do protocolo de exercícios físicos do Exército Brasileiro.
Nota: Inclui bibliografia.
Instituição: Universidade de Santa Cruz do Sul
Curso/Programa: Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde
Tipo de obra: Tese de Doutorado
Assunto: Exercícios físicos
Aptidão física
Promoção da saúde
Testes de função respiratória
Exércitos - Brasil
Militares - Exercícios físicos
Orientador(es): Paiva, Dulciane
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde - Mestrado e Doutorado

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