Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/3806
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dc.contributor.authorWelser, Leticia-
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titlePressão arterial em crianças e adolescentes : tendências longitudinais e sua associação com fatores de risco cardiometabólico.pt_BR
dc.date.issued2024-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorReuter, Cézane Priscila-
dc.contributor.advisorcoRenner, Jane Dagmar Pollo-
dc.contributor.advisorcoPfeiffer, Karin Allor-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Promoção da Saúdept_BR
dc.description.abstractIntroduction: Several risk factors are associated with pediatric hypertension, among the most cited are overweight and obesity. Like cardiovascular diseases, obesity can begin early in life and is widely recognized as a risk factor for the development of cardiometabolic comorbidities in adulthood. The expansion of adipose tissue in obesity is accompanied by the accumulation of immune cells that contribute to a state of chronic low-grade inflammation and dysregulated metabolism. The causes of cardiometabolic problems are not yet well understood, therefore, the importance of longitudinal investigation of risk factors that may influence these problems is noted. Paper I is a literature review in which the objective was to verify the factors associated with the development of systemic arterial hypertension in children and adolescents. The review was carried out in the Medline/Pubmed and Scielo databases, including studies published from 2013 to March 2022. The descriptors used were in accordance with MeSH (Medical SubjectHeadings) ― Hypertension AND Child AND Adolescent. From the results, it can be observed that factors related to the development of hypertension were varied, but it was possible to verify that obesity and also, waist circumference, fat percentage, waist-to-height ratio, lipid profile and history familial hypertension were the most related factors. Paper II is a longitudinal trend study with a total sample of 10,883 subjects, which aimed to analyze the trend in blood pressure collected in children and adolescents between 2004 and 2017 in a municipality in southern Brazil. Children and adolescents were randomly selected and their blood pressure data were collected in the years 2004/05, 2008/09, 2011/2012, 2014/2015 and 2016/2017. An upward trend was found in mean diastolic blood pressure (DBP) values from 2004 to 2017, for the total sample and for boys and girls separately (all p<0.001). Specifically, each year after the first assessment was associated with an increase of 0.265 mmHg in DBP for the entire sample. In boys there was a tendency for DBP to increase by 0.249 mmHg each year, while in girls there was a tendency for DBP to increase by 0.278 mmHg each year. No associations were observed for systolic blood pressure (SBP). Furthermore, there was an increasing trend in the relative frequencies of altered PAD only from 2004 to 2017. The odds ratio for the occurrence of altered DBP each year was 1.05 (95% CI: 1.03; 1.07), 1.03 (95% CI: 1.01; 1.05), 1.04 (95% CI: 1.03; 1.05) for boys, girls and total sample, respectively. Additionally, while in 2004 13.2% of the sample was classified as having altered DBP, in 2016-17 this percentage increased to 21.6%. Paper III is a cross-sectional study that included 1,038 schoolchildren, aged between 13 and 18 years, from a municipality in the southern region of Brazil that aimed to verify the multiplicative interaction between waist circumference (WC) and cardiorespiratory fitness (CRF) in the association with SBP and DBP in a sample of adolescents. The results show that there was a significant interaction between CRF and WC Z-scores in women in the SBP (B = 0.117, p = 0.004) and DBP (B = 0.127, p = 0.004) prediction models, indicating that both the association between CRF and SBP and the association between CRF and DBP in females are moderated by WC. However, it was demonstrated that higher blood pressure levels were observed among adolescents in the 84th WC percentile, regardless of CRF. Finally, Paper IV aimed to investigate the longitudinal relationship between the Systemic Immuno-Inflammation Index (SIII), adiposity, glycemic and lipid profile, and blood pressure after two years, in children and adolescents through Structural Equation Modeling. The models included two factors (latent variables) composed of the following variables: 1) Adiposity: BMI and WC; 2) A glycemic/lipid index (GLY+LIP): total cholesterol, glucose and triglycerides; and two variables observed: A systemic immuno-inflammation index (SIII), calculated from the count of neutrophils, lymphocytes and platelets) and blood pressure (SBP and DBP). All variables were collected at baseline (2014/2015) except blood pressure, which was the variable collected at follow-up (2016/2017). The first model tested the association between SIII, adiposity, GLY+LIP and SBP, and the second model used the same variables, but related to DBP. In the model that included SBP, the results demonstrate a statistically significant association between the Adiposity factor and the GLY+LIP factor (B=0.133, CI=0.032; 0.234), between the Adiposity factor and SIII (B=0.209, CI=0.065; 0.354), and between the adiposity factor and SBP at follow-up (B=0.483; CI=0.347; 0.620). In the second model, this one using DBP as an outcome, between the Adiposity factor and the GLY+LIP factor (B=0.134, CI=0.032; 0.235), between the Adiposity factor and SIII (B=0.24, CI=0.063; 0.345), and between the adiposity factor and the PAD outcome at follow-up (B=0.469, CI=0.342; 0.596). Thus, we can conclude that only adiposity was directly associated with SBP and DBP, demonstrating an influence on higher blood pressure levels. Furthermore, adiposity was also associated with higher values of SIII and the GLY+LIP.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherAptidão física em criançaspt_BR
dc.subject.otherObesidade nas criançaspt_BR
dc.subject.otherObesidade nos adolescentespt_BR
dc.subject.otherIndicadores de saúdept_BR
dc.subject.otherPressão arterialpt_BR
dc.subject.otherDoenças cardiovascularespt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3806-
dc.date.accessioned2024-05-22T12:43:22Z-
dc.date.available2024-05-22T12:43:22Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoIntrodução: Diferentes fatores de risco estão associados à hipertensão pediátrica, entre os mais citados estão o sobrepeso e a obesidade. Assim como as doenças cardiovasculares, a obesidade pode ter início cedo na vida e é amplamente reconhecida como fator de risco para o desenvolvimento de comorbidades cardiometabólicas na idade adulta. A expansão do tecido adiposo na obesidade é acompanhada pelo acúmulo de células imunes que contribuem para um estado de inflamação crônica de baixo grau e metabolismo desregulado. As causas dos problemas cardiometabólicos ainda não estão bem elucidadas, dessa forma, nota-se a importância da investigação longitudinal de fatores de risco que possam influenciar nestes agravos. O artigo I trata-se de uma revisão da literatura em que o objetivo foi verificar os fatores associados ao desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica em crianças e adolescentes. A revisão foi realizada nas bases de dados Medline/Pubmed e Scielo, incluindo estudos publicados no período de 2013 a março de 2022. Os descritores utilizados foram de acordo com o MeSH (Medical SubjectHeadings) -Hypertension AND Child AND Adolescent. A partir dos resultados, pode-se observar que fatores relacionados ao desenvolvimento da hipertensão foram variados, mas foi possível verificar que a obesidade e também, a circunferência da cintura, o percentual de gordura, a relação cintura estatura, o perfil lipídico e o histórico familiar de hipertensão foram os fatores que mais se relacionaram. O artigo II é um estudo de tendência longitudinal com amostra total de 10.883 sujeitos, que objetivou analisar a tendência da pressão arterial coletada em crianças e adolescentes entre 2004 e 2017 em um município do Sul do Brasil. Foram selecionados aleatoriamente crianças e adolescentes e seus dados de pressão arterial foram coletados nos anos 2004/05, 2008/09, 2011/2012, 2014/2015 e 2016/2017. Foi encontrada uma tendência ascendente nos valores médios da pressão arterial diastólica (PAD) de 2004 a 2017, para a amostra total e para meninos e meninas separadamente (todos p<0,001). Especificamente, a cada um ano após a primeira avaliação foi associado um aumento de 0,265 mmHg na PAD para toda a amostra. Nos meninos houve tendência de aumento de 0,249 mmHg da PAD a cada ano, enquanto nas meninas houve tendência de aumento da PAD em 0,278 mmHg a cada ano. Não foram observadas associações para pressão arterial sistólica (PAS). Além disso, houve tendência crescente nas frequências relativas de PAD alterada apenas de 2004 a 2017. A razão de chances de ocorrência de PAD alterada a cada ano foi de 1,05 (IC 95%: 1,03; 1,07), 1,03 (IC 95%: 1,01; 1,05), 1,04 (IC 95%: 1,03; 1,05) para meninos, meninas e amostra total, respectivamente. Adicionalmente, enquanto em 2004 13,2% da amostra foi classificada com PAD alterada, em 2016-17 esse percentual aumentou para 21,6%. O artigo III trata-se de um estudo transversal que incluiu 1.038 escolares, com idade entre 13 e 18 anos, de um município da região Sul do Brasil que objetivou verificar a interação multiplicativa entre circunferência da cintura (CC) e aptidão cardiorrespiratória (APCR) na associação com a PAS e PAD em uma amostra de adolescentes. Os resultados mostram que houve interação significativa entre os escores Z de APCR e CC em mulheres nos modelos de predição de PAS (B = 0,117, p = 0,004) e PAD (B = 0,127, p = 0,004), indicando que tanto a associação entre APCR e a PAS e a associação entre APCR e PAD no sexo feminino são moderadas pela CC. Entretanto, foi demonstrado que foram observados níveis pressóricos mais elevados entre os adolescentes no percentil 84 da CC, independentemente da APCR. Por fim, o artigo IV é um estudo longitudinal que buscou investigar a relação entre o Índice de Imuno-Inflamação Sistêmica (SIII), adiposidade, perfil glicêmico e lipídico, e pressão arterial após dois anos, em crianças e adolescentes por meio da Modelagem de Equações Estruturais. Os modelos incluíram dois fatores (variáveis latentes) compostos pelas seguintes variáveis: 1) Adiposidade: IMC e CC; 2) Sangue: colesterol total, glicose e triglicerídeos; e duas variáveis observadas: SIII (Índice de imuno-inflamação sistêmica, composto por contagem de neutrófilos, linfócitos e plaquetas) e pressão arterial (PAS e PAD). Todas as variáveis foram coletadas no baseline (2014/2015) exceto a pressão arterial que foi a variável coletada no follow-up (2016/2017). O primeiro modelo testou a associação entre o SIII, a adiposidade, o sangue com a PAS, e o segundo modelo utilizou-se das mesmas variáveis, porém relacionou com a PAD. Os resultados demonstram uma associação estatisticamente significativa no modelo utilizando a PAS como desfecho, entre o fator Adiposidade e o fator Sangue (B=0,133, CI=0,032; 0,234), entre o fator Adiposidade com o fator SIII (B=0,209, CI=0,065; 0,354), e entre o fator adiposidade com o desfecho de PAS no follow-up (B=0,483; CI=0,347; 0,620). No segundo modelo, neste utilizando a PAD como desfecho, entre o fator Adiposidade e o fator Sangue (B=0,134, CI=0,032; 0,235), entre o fator Adiposidade com o fator SIII (B=0,24, CI=0,063; 0,345), e entre o fator adiposidade com o desfecho de PAD no follow-up (B=0,469, CI=0,342; 0,596). Assim, pode-se concluir que apenas a adiposidade foi diretamente associada à PAS e PAD, demonstrando uma influência nos níveis mais elevados de pressão arterial. Além disso, a adiposidade também foi associada a valores mais altos de SIII e GLY+LIP.pt_BR
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