Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/3833
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dc.contributor.authorGerasch, Larissa-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleO milagre das mulheres em Mar morto : uma leitura das personagens femininas precursoras da transgressão de gênero e raça na obra de Jorge Amado.pt_BR
dc.date.issued2024-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorGuimarães, Rafael Eisinger-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.description.abstractThis tesis aims to investigate the construction of female characters in Mar morto (1936) as precursors of the great heroine who transgress oppressive and reductive premises in relation to gender and race in Jorge Amado’s work. To do this, we divided the research into three stages. Firstly, we discuss the main concept related to the figuration of the feminine in its intersections with the categories of race and class based on the ideas of thinkers such as Ângela Davis (2016; 2018), bell hooks (2009; 2018), Carla Cristina Garcia (2011), Lélia Gonzalez (2020), Patrícia Hill Collins (2000, 2016, 2021), Sherry Ortner (1979), Simone de Beauvoir (1967, 1970) e Sueli Carneiro (2003, 2008. 2011, 2020). Next, we revisit the discussion of the critical fortune of Jorge Amado's work in relation to the female characters of previous works - O país do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934) and Jubiabá (1935) - and those subsequent to Mar morto - Capitães de areia (1936), Gabriela, cravo e canela (1958); Dona Flor e seus dois maridos (1967), Tereza Batista, cansada de guerra (1972) e Tieta do Agreste (1977).Among the studies relevant to carrying out this stage, we highlight those by Eduardo Assis Duarte (1997, 2009), David Brookshaw (1983), Fábio Lucas (1997) and Sudha Swarnakar (1998, 2015).In the third chapter, the subversion marks of the characters Dulce, Lívia, Rosa Palmeirão and Esmeralda in Mar Morto are analyzed. Recognizing that the four have different experiences of being a woman, we created two categories: occupied bodies and bodies that occupy spaces. The contributions of bell hooks (2010, 2013, 2018, 2019), Elódia Xavier (2021), Joan Tronto (1997), Lélia Gonzalez (2020) and Simone de Beauvoir (1967, 1970) were significant for this analysis.Finally, we observe how the subversive traits of these characters are intensified in the great heroines.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherAmado, Jorge, 1912-2001. Mar mortopt_BR
dc.subject.otherAmado, Jorge, 1912-2001 - Personagens - Mulherespt_BR
dc.subject.otherMulheres na literaturapt_BR
dc.subject.otherLiteratura brasileirapt_BR
dc.subject.otherIdentidade de gêneropt_BR
dc.subject.otherFeminismopt_BR
dc.subject.otherNegros - Identidade racialpt_BR
dc.subject.otherPersonagens literáriospt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3833-
dc.date.accessioned2024-07-08T11:59:16Z-
dc.date.available2024-07-08T11:59:16Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação tem como objetivo investigar a construção das personagens femininas em Mar morto como precursoras das grandes heroínas que transgridem premissas opressivas e redutoras em relação ao gênero e à raça na obra de Jorge Amado. Para isso, dividimos a pesquisa em três etapas. Primeiramente, discutimos os principais conceitos relacionados à figuração dofeminino em suas intersecções com as categorias de raça e classe a partir das ideias de pensadoras como Ângela Davis (2016; 2018), bell hooks (2009; 2018), Carla Cristina Garcia (2011), Lélia Gonzalez (2020), Patrícia Hill Collins (2000, 2016, 2021), Sherry Ortner (1979), Simone de Beauvoir (1967, 1970) e Sueli Carneiro (2003, 2008. 2011, 2020). Na sequência, revisitamos a discussão da fortuna crítica da obra de Jorge Amado em relação às personagens femininas de romances anteriores - O país do carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934) e Jubiabá (1935) - e posteriores a Mar morto - Capitães de areia (1936), Gabriela, cravo e canela (1958); Dona Flor e seus dois maridos (1967), Tereza Batista, cansada de guerra (1972) e Tieta do Agreste (1977). Dentre os estudos relevantes para a realização dessa etapa, destacamos os de Eduardo Assis Duarte (1997, 2009), David Brookshaw (1983), Fábio Lucas (1997) e Sudha Swarnakar (1998, 2015). No terceiro capítulo, são analisadas as marcas de subversão das personagens Dulce, Lívia, Rosa Palmeirão e Esmeralda em Mar Morto. Reconhecendo que as quatro apresentam diferentes experiências de ser mulher, criamos duas categorias: corpos ocupados e corpos que ocupam espaços. Foram significativas para essa análise, as contribuições de bell hooks (2010, 2013, 2018, 2019), Elódia Xavier (2021), Joan Tronto (1997), Lélia Gonzalez (2020) e Simone de Beauvoir (1967, 1970). Por fim, observamos de que forma os traços subversivos dessas personagens são intensificados nas grandes heroínas.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Letras – Mestrado e Doutorado

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