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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorPedroso, Carolina da Silva-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleAdolescentes que se autolesionam e os sentidos atribuídos ao ato : um estudo em um centro de atenção psicossocial infantil (CAPSI) de um município do Vale do Rio Pardo/RS.pt_BR
dc.date.issued2024-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorGarcia, Edna Linhares-
dc.contributor.advisorcoCampos, Deivis de-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Promoção da Saúdept_BR
dc.description.abstractIntroduction: The human body has always been considered a form of expression; however, in contemporary times, it has become intertwined with self-harm situations during adolescence, a period of life filled with intense transformations and emotions, where the adolescent may resort to the act of hurting themselves without suicidal intent. General Objective: To analyze the meanings produced around non-suicidal self-harm among adolescents. MANUSCRIPT I: Objective: To present a historical overview of self-mutilation and its interfaces with emotional suffering. Method: This is an integrative literature review conducted through the PubMed database, using the Medical Subject Headings terms: Self Mutilation AND Psychiatry. A historical cut was made from the oldest publication until August 2023. Results: A total of 62 publications were found. Of these, 21 met the research objectives and were included in the study. The publication period ranged from 1961 to 2023. The studies show that the emotional, historical, and quality of life aspects of the individual are defining factors in the individual's prognosis. Additionally, several risk factors were identified, such as trauma, bullying, anxiety, distress, depressive symptoms, among others. Conclusions: A historical overview was obtained, in which the background of the theme gradually changed, presenting increasing depth, understanding, and complexity of knowledge about self-mutilation. MANUSCRIPT II: Objective: To identify the frequent psychosocial profile among adolescents at the Child Psychosocial Care Center in a municipality in Rio Grande do Sul, who had at least one episode of non-suicidal self-harm in the last three years. Method: Cross-sectional, quantitative study with semi-structured interviews and frequency analysis using the JASP software. Results: The predominant profile identified: female, heterosexual, white adolescents, attending high school. The episodes occurred more than once, at night, during the week, and at home, involving sharp objects and targeting the arms, motivated by family conflicts. These adolescents had a history of violence, did not use alcohol or drugs, and showed positive results with follow-up in the service. Conclusions: It is crucial to offer listening spaces and family interventions for these young people. MANUSCRIPT III: Objective: This study investigated the discourses of adolescents from the CAPSi in a municipality in Vale do Rio Pardo/RS, who reported non-suicidal self-harm in the last three years. Method: A total of 31 adolescents were interviewed between July and October 2023, in a cross-sectional study with analysis based on Spink's sense production methodology. Results: The discourses revealed emotional impulses, functions of self-harm, regret, helplessness, belonging, and the loss of the function of self-harm. Self-harm was seen as a way of dealing with pain, not as a desire for death, but as an effort to overcome psychic pain and move forward. The reflections were grounded by authors such as Dunker (2015), Demantova (2020), and Falcão (2021). Conclusions: The importance of creating safe spaces for dialogue is highlighted, allowing narratives to name anguish and minimize the negative effects of this practice among young people. Final Considerations: It was observed that self-harm has common functions among adolescents, but there are also specific individual and subjective meanings for each person. This understanding provides a basis for building more effective actions and interventions, as well as providing knowledge about the highest-risk audience, enabling greater targeting towards them. The demand for working on adolescents' emotional skills and resilience was identified, as well as the need for family-directed work. There is also a need for more public policies that can encompass mental health in adolescence, as well as programs and actions for coping with and preventing self-harm.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherSaúde mentalpt_BR
dc.subject.otherAdolescênciapt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3906-
dc.date.accessioned2024-11-28T19:38:36Z-
dc.date.available2024-11-28T19:38:36Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoIntrodução: O corpo humano sempre foi considerado uma forma de expressão, porém, na contemporaneidade vem se entrelaçando com situações de autolesão na adolescência, período de vida carregado de intensas transformações e emoções, em que o adolescente pode recorrer ao ato de machucar a si sem intenção suicida. Objetivo geral: Analisar os sentidos produzidos acerca da autolesão não suicida entre adolescentes. MANUSCRITO I: Objetivo: Apresentar um panorama histórico sobre a automutilação e suas interfaces com o sofrimento emocional. Método: O estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, realizada através da base de dados PubMed. Os termos empregados para a busca, de acordo com o Medical Subject Headings foram: Self Mutilation AND Psychiatry. Dessa forma, a revisão abrangeu um recorte histórico contemplando as publicações mais antigas até o mês de agosto do ano de 2023. Resultados: Os estudos evidenciam que os aspectos emocionais, históricos e a qualidade de vida do indivíduo são determinantes para o prognóstico do indivíduo. Além disso, também são identificados diversos fatores de risco, como traumas, angústia, ansiedade, bullying, sintomas depressivos, entre outros. Conclusões: Foi obtido um panorama histórico no qual a abordagem da temática evolui gradativamente, revelando um aprofundamento crescente, maior compreensão e complexificação do conhecimento a respeito da automutilação. MANUSCRITO II: Objetivo: Buscou-se identificar o perfil psicossocial frequente entre adolescentes do Centro de Atenção Psicossocial Infantil de um município do Rio Grande do Sul. Método: Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, utilizando entrevistas semiestruturadas e análise de frequências realizadas no programa voltado a análises estatísticas JASP. Resultados: Identificou-se que o perfil predominante: adolescentes do gênero feminino, heterossexuais, de cor branca e cursando o Ensino Médio. Os episódios ocorriam mais de uma vez, à noite, durante a semana e na residência, envolvendo objetos perfurocortantes e com os braços como alvo, motivados por conflitos familiares. Esses adolescentes tinham histórico de violência, não usavam álcool ou drogas e apresentaram resultados positivos com o acompanhamento no serviço. Conclusões: A pesquisa identificou que a autolesão não suicida é mais prevalente entre meninas e está, geralmente, ligada a conflitos familiares, ocorrendo principalmente em casa. As adolescentes enfrentam seu sofrimento solitariamente, enquanto os meninos expressam através da raiva. Além disso, a ausência de álcool e drogas durante os episódios sugere que essa prática pode servir como uma fuga da realidade. Portanto, a autolesão pode ser um pedido de socorro, destacando a necessidade de acolhimento e espaços seguros para expressar-se e a importância de ações que envolvam tanto os adolescentes quanto suas famílias afim de promover a saúde mental. MANUSCRITO III: Objetivo: Este estudo investigou discursos de adolescentes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPSi) em um município do Vale do Rio Pardo/RS, que relataram autolesão não suicida. Método: Entre julho e outubro de 2023, foram entrevistados 31 adolescentes. Trata-se de em uma pesquisa transversal, utilizando a metodologia de produção de sentidos proposta por Spink. Resultados: Os relatos evidenciaram impulsos emocionais, funções da autolesão, sentimentos de arrependimento, desamparo, a busca por pertencimento e a perda do significado associado a essa prática. Conclusões: A autolesão foi interpretada como uma maneira de enfrentar a dor, não como um desejo de morte, mas como um esforço para superar o sofrimento psíquico e continuar adiante. Sendo assim, é fundamental criar espaços seguros para o diálogo, onde as narrativas possam expressar angústias e reduzir os efeitos negativos dessa prática entre os jovens. Considerações finais: Foi percebido que a autolesão tem funções em comum entre os adolescentes, mas que também existem sentidos individuais e subjetivos específicos de cada um. Essa compreensão fornece embasamento para a construção de ações e intervenções mais eficazes, além de proporcionar o conhecimento a respeito do público de maior risco, possibilitando um direcionamento maior a esses. Foi identificada a demanda de trabalhar as habilidades emocionais e de resiliência dos adolescentes, além de um trabalho direcionado às famílias. Há, também, uma necessidade de mais políticas públicas que possam abranger a saúde mental na adolescência, programas e ações de enfrentamento e prevenção da autolesão.pt_BR
dc.description.protocolo69060823.0.0000.5343 06/06/2023pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde - Mestrado e Doutorado

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