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dc.contributor.authorRosa, Diorginis Luis Fontoura da-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleExperiências de velhices negras em Santa Cruz do Sul - RS.pt_BR
dc.date.issued2025-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorAreosa, Silvia Virginia Coutinho-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regionalpt_BR
dc.description.abstractThis master's thesis in regional development examines the experiences of older Black people in Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul. The study investigates how elderly Black residents of the municipality experience manifestations of racism throughout their life trajectories, employing the theoretical framework of Development as Freedom proposed by Indian economist Amartya Sen. The study employed a qualitative methodological approach with a phenomenological viewpoint to comprehend how the participants perceived their own life experiences. To collect data, 11 self-identified Black participants who were 60 years of age or older and resided in the municipality took part in life history narratives, semi-structured interviews, and focus groups. The data were analyzed and categorized using Bardin’s Content Analysis methodology. The findings reveal that structural racism consistently shaped the participants’ life paths, negatively impacting their access to education, employment, healthcare, and political and cultural participation. The results reveal that structural racism continuously marked the participants' trajectories, negatively impacting their access to education, the labor market, healthcare, and political and cultural participation. The urge to conform to whiteness norms and the affirmation of Black identities remain daily challenges even in old age. Nevertheless, forms of resistance were identified, such as engagement in cultural spaces, strengthening of Black identity, and building community solidarity networks. The ultimate research is that, despite initiatives to advance racial affirmation and cultural valorization, chances for individual and group growth among older Black people are still severely limited by enduring structural constraints Thus, it is evident that there is a pressing need to develop laws and implement reforms that give this minority more liberties while valuing their cultural and historical contributions and advancing justice and inclusivity.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherIdosos - Santa Cruz do Sul (RS)pt_BR
dc.subject.otherNegros - Santa Cruz do Sul (RS)pt_BR
dc.subject.otherRacismopt_BR
dc.subject.otherEnvelhecimentopt_BR
dc.subject.otherDesenvolvimento regionalpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/3989-
dc.date.accessioned2025-05-19T15:13:58Z-
dc.date.available2025-05-19T15:13:58Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação de mestrado em Desenvolvimento Regional analisa as experiências de velhices negras em Santa Cruz do Sul-RS, utilizando como referência teórica a perspectiva do Desenvolvimento como Liberdade, do economista indiano Amartya Sen. A pesquisa investiga como as pessoas idosas negras do município vivenciam as manifestações de racismo ao longo de suas trajetórias de vida. Para tanto, foi adotada a abordagem fenomenológica com metodologia qualitativa, o que possibilitou compreender as experiências vividas a partir das percepções dos próprios sujeitos. A coleta de dados incluiu a realização de grupos focais, entrevistas semi-estruturadas e relatos de histórias de vida, envolvendo 11 participantes autodeclarados(as) negros(as), com 60 anos ou mais, residentes no município. Os dados coletados foram analisados e categorizados com base na metodologia de Análise de Conteúdo proposta por Bardin. Os resultados evidenciam que o racismo estrutural marcou de forma contínua a trajetória dos participantes, impactando negativamente o acesso à educação, ao mercado de trabalho, à saúde e à participação política e cultural. Observou-se que a pressão para a adequação a padrões de branquitude e a afirmação das identidades negras permanecem como desafios cotidianos, mesmo na velhice. Contudo, foram identificadas formas de resistência, como a atuação em espaços culturais, o fortalecimento da identidade negra e a construção de redes de solidariedade comunitária. A análise final conclui que, embora existam iniciativas de enegrecimento e valorização cultural, as oportunidades de desenvolvimento pessoal e coletivo para a população negra idosa seguem severamente limitadas por barreiras estruturais persistentes. Assim, reafirma-se a necessidade urgente da formulação de políticas públicas interseccionais e de transformações sistêmicas que ampliem as liberdades reais para essa parcela da população, promovendo equidade, inclusão e o reconhecimento de suas contribuições históricas e culturais. A pesquisa, portanto, reforça que o pleno desenvolvimento, conforme preconizado por Sen, ainda é um desafio a ser efetivamente alcançado.pt_BR
dc.description.protocoloCAEE: 79327724.4.0000.5343 de 14 maio de 2024pt_BR
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