Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/11624/4035
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | Oliveira, Aline Gobetti | - |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | Mulheres kaingang : corpo-território e re-existência do bem-viver. | pt_BR |
dc.date.issued | 2025 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Menezes, Ana Luisa Teixeira de | - |
dc.contributor.advisorco | Souza, Fátima Rosane Silveira | - |
dc.degree.department | Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Psicologia | pt_BR |
dc.description.abstract | This study investigates the experiences of Kaingang women through the notion of body territory and its connection to the pursuit of Buen Vivir (Well-being). The research analyzes the effects of deterritorialization, historical violence, and State neglect on these women's lives, especially in the context of the COVID-19 pandemic and the 2024 floods, which exacerbated the social and environmental vulnerabilities faced by the community. The main objective was to understand how these experiences, articulated through the concept of body-territory, can contribute to the construction of a more plural, ethical, and decolonial Psychology one that recognizes and values Indigenous knowledge as legitimate foundations for understanding and practice. This is a qualitative and collaborative study, with a methodological approach inspired by the Váfy Methodology, developed from Kaingang handicrafts and the myth of the two suns. It involved participant observation, talking circles, and oral history records, all conducted with respect for the community’s timing and protocols. The findings show that territorial violence, the lack of effective public policies, and the impacts of climate change profoundly affect the ways of life and subjectivities of Kaingang women, revealing the limits of State responses in guaranteeing their fundamental rights. As interventions, talking circles were held with Indigenous women and Psychology students, along with thirteen meetings with the community group to listen to and systematize local demands. The research resulted in two technical products: a training course on Psychology and Indigenous knowledge, for replicating the proposed methodology. The study concludes that the knowledge and ways of being shared by Kaingang women reveal concrete alternatives to colonial and productivist logics and reinforce the commitment to a Psychology grounded in intercultural dialogue, social justice, and the appreciation of epistemic diversity. | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Índios Kaingang | pt_BR |
dc.subject.other | Mulheres indígenas | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/4035 | - |
dc.date.accessioned | 2025-08-26T13:35:55Z | - |
dc.date.available | 2025-08-26T13:35:55Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | Este trabalho investiga as vivências das mulheres Kaingang a partir da noção de corpo-território e de sua relação com a busca pelo Bem-viver. A pesquisa investiga os efeitos da desterritorialização, das violências históricas e da negligência do Estado na vida dessas mulheres, especialmente no contexto da pandemia de COVID-19 e das enchentes de 2024, que agravaram as vulnerabilidades sociais e ambientais enfrentadas pela comunidade. O objetivo central foi compreender de que modo essas experiências, articuladas ao corpo-território, podem contribuir para a construção de uma Psicologia mais plural, ética e decolonial, que reconheça e valorize os saberes indígenas como fundamentos legítimos de conhecimento e prática. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter colaborativo, com abordagem metodológica inspirada na Metodologia Váfy, construída a partir do artesanato e do mito dos dois sóis Kaingang, que envolveu observação participante, rodas de conversa e registros de história oral, respeitando os tempos e protocolos da comunidade. Os resultados indicam que as violências territoriais, a ausência de políticas públicas efetivas e os atravessamentos climáticos afetam profundamente os modos de vida e a subjetividade das mulheres Kaingang, evidenciando os limites das respostas estatais diante de seus direitos fundamentais. Foram realizadas rodas de conversa com mulheres indígenas e estudantes de Psicologia, além outros encontros com o a aldeia e demais pessoas da comunidade, afim de escutar, dialogar e sistematizar as demandas locais. A pesquisa resultou em um curso de formação profissional sobre Psicologia decolonial e saberes indígenas.. Conclui-se que os conhecimentos e modos de existência compartilhados pelas mulheres Kaingang revelam alternativas concretas às lógicas coloniais e produtivistas, e fortalecem o compromisso de uma Psicologia comprometida com o diálogo intercultural, a justiça social e a valorização da diversidade epistêmica. | pt_BR |
dc.description.protocolo | CAAE: 68539723.6.0000.5343 | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Psicologia - Mestrado |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Aline Gobetti Oliveira.pdf | 3.46 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons