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dc.contributor.authorHissa, Hélio Barbosa-
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleClusterização : uma alternativa de desenvolvimento regional para o Brasil?pt_BR
dc.date.issued2012-
dc.degree.localSanta Cruz do Sulpt_BR
dc.contributor.advisorEtges, Virgínia Elisabeta-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regionalpt_BR
dc.description.abstractThe intense globalization in recent decades has accelerated the spatial reconfiguration of economic activities, transforming and streamlining certain regions of the planet, while others found themselves doomed to stagnation or decline. Large international companies, in particular, the unregulated financial capital gained autonomy to locate and relocate according to the conditions more or less conducive to generating profits. On the other hand, national and local governments have lost control over their own development. The least developed countries are particularly affected by the uneven pace at which firms enact the inclusion and exclusion of regions to the global economic dynamics. While some areas become platforms operating companies, before inheriting productive activities located in the central countries, others are condemned to economic stagnation. With this, widen social inequalities and regional migration flows are triggered towards the dynamic regions, which exacerbates social conflicts and intensifies the pressures on social policy and planning. Since the 80s, however, a different view of development has resulted in planning initiatives aimed at valuing the potential of the regions. Inspired by the success of regions like Silicon Valley, California, Emilia Romagna, Italy, or dynamic regions of Asia, such policies have two essential characteristics: they are anchored in specific territories, and based on small and medium enterprises, interdependent and interactive. However, not limited to regions characterized by flexible production, high technology and high capacity for innovation. Also in the peripheral regions can be observed successful initiatives to mobilize endogenous dynamism, innovation and improvement in income and living conditions of the population. This is the case in the garment industry Toritama / Santa Cruz do Capibaribe in Agreste of Pernambuco, or the complex of rum in the north of Minas Gerais. In short, this is a new horizon for policy development, in which the goal of economic growth is necessarily associated with civic mobilization, cooperation, appreciation of local and regional identities and the participative inclusion of broad sectors of society. Brazil, marked by deep social and regional inequalities, has in the National Policy for Regional Development - PNDR an alternative development strategy based on the formation and expansion of '"clusters" reflecting on the cases of successful experiences as occurred in the Third Italy, where did the classic model of "Emiliano Development." The objective of this study is whether this new Italian model of development can be replicated in other regions or countries, mainly in Brazil, which presents in its PNDR clear tendency to promote regional development through the implementation and expansion of clusters Brazilians.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherDesenvolvimento regional - Brasilpt_BR
dc.subject.otherDistritos industriaispt_BR
dc.subject.otherCluster industrialpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/417-
dc.date.accessioned2015-08-05T17:59:40Z-
dc.date.available2015-08-05T17:59:40Z-
dc.degree.grantorUniversidade de Santa Cruz do Sulpt_BR
dc.description.resumoA intensa globalização nas últimas décadas acelerou a reconfiguração espacial das atividades econômicas, transformando e dinamizando certas regiões do planeta, enquanto outras se viram fadadas à estagnação ou ao declínio. As grandes empresas internacionais e, em especial, o capital financeiro desregulado ganharam autonomia para se localizar e relocalizar conforme condições mais ou menos propícias à geração de lucros. Por outro lado, governos nacionais e locais perderam controle sobre o próprio desenvolvimento. Os países menos desenvolvidos são especialmente atingidos pelo ritmo desigual com que as empresas decretam a inclusão e a exclusão de regiões à dinâmica econômica global. Enquanto algumas áreas se tornam plataformas de operação das empresas, herdando atividades produtivas antes localizadas nos países centrais, outras são condenadas à estagnação econômica. Com isso, acentuam-se as desigualdades sociais e regionais e desencadeiam-se fluxos migratórios rumo às regiões dinâmicas, o que acirra conflitos sociais e intensifica as pressões sobre as políticas sociais e o planejamento. Desde a década de 80, no entanto, uma visão diferente de desenvolvimento vem se traduzindo em iniciativas de planejamento voltadas à valorização do potencial endógeno das regiões. Inspiradas no sucesso de regiões como o Vale do Silício, na Califórnia, Emília Romagna, na Itália, ou regiões dinâmicas da Ásia, tais políticas apresentam duas características essenciais: são ancoradas em territórios específicos e baseadas em pequenas e médias empresas, interdependentes e interativas. No entanto, não se limitam às regiões caracterizadas por produção flexível, alta tecnologia e forte capacidade de inovação. Também em regiões periféricas podem ser observadas iniciativas bem sucedidas de mobilização endógena, dinamismo, inovação e melhoria da renda e das condições de vida da população. É o caso da indústria de confecções em Toritama/Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, ou do complexo da cachaça no norte de Minas Gerais. Em suma, trata-se de um novo horizonte para as políticas de desenvolvimento, em que o objetivo de crescimento econômico necessariamente se associa à mobilização cívica, à cooperação, à valorização das identidades locais e regionais e à inclusão participativa de amplos setores da sociedade. O Brasil, marcado por profundas desigualdades sociais e regionais, tem na Política Nacional de Desenvolvimento Regional - PNDR uma estratégia de desenvolvimento alternativa baseada na formação e ampliação de ?clusters? espelhando-se nos casos de experiências bem sucedidas como ocorreu na Terceira Itália, de onde surgiu o clássico modelo de ?Desenvolvimento Emiliano?. Assim, o objetivo do presente trabalho consiste em verificar se esse novo modelo de desenvolvimento italiano pode ser replicado em outras regiões ou países, principalmente no Brasil, que apresenta na sua PNDR clara tendência a promover o desenvolvimento regional por meio da implantação e ampliação dos clusters brasileiros.pt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional – Mestrado e Doutorado

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