Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/482
Autor(es): Dias, Tiago Farias
Título: Gestão financeira do capital de giro : um estudo exploratório em empresas supermercadistas do Vale dos Sinos - RS/Brasil.
Data do documento: 2012
Resumo: O presente estudo objetivou identificar como as empresas supermercadistas de porte compacto do Vale dos Sinos, no Estado do Rio Grande do Sul, com mais de dez anos de existência, fazem sua gestão financeira do capital de giro. O estudo foi dividido em duas etapas, uma qualitativa e outra quantitativa. Na etapa qualitativa, elaborou-se uma entrevista semiestruturada, aplicando-se a uma amostra não probabilística e por conveniência em 6 (seis) supermercados compactos. Na segunda etapa da pesquisa, quantitativa, de posse dos resultados da etapa anterior, elaborou-se um questionário com perguntas fechadas de múltipla escolha, sendo aplicado o instrumento de coleta de dados em uma amostra não-probabilística e por conveniência em 33 (trinta e três) supermercados, sendo 15 (quinze) pertencentes a redes de cooperação e 18 (dezoito) que atuam de forma independente. Analisados os dados, concluiu-se que, em muitos casos, quem faz as compras, o controle de estoque e das contas a pagar é a mesma pessoa, levando as empresas a não utilizar controles financeiros. A maioria das empresas não trabalha com fluxo de caixa, cerca de 91% dos entrevistados controla o estoque de maneira visual e as contas a pagar são controladas através da guarda das mesmas em uma pasta, onde, uma vez por semana, o gestor as soma. Cerca de 70% das empresas possuem uma política bem definida de concessão de crédito, onde os supermercadistas possuem cartão próprio da loja e o administram; outros possuem cartão próprio e este é administrado por uma financeira; alguns só concedem crédito por intermédio de cartão de crédito; e outros possuem sistema próprio de crediário e, após consulta e análise, realizam a venda. Constatou-se que as empresas adquirem seus produtos para revenda sempre pelo melhor preço, se houver desconto para pagamento à vista e se houver acréscimo na compra a prazo, eles optam pela compra à vista. Muitas destas empresas aproveitam promoções, comprando além da demanda e realizam compras especulativas. Os ganhos financeiros pela compra à vista e pelas compras por oportunidade e especulativas são repassadas no momento da precificação, pois entendem que se tornam mais competitivas. Percebeu-se, também, que pertencer a uma rede de cooperação melhora a gestão financeira da empresa, apresentando melhores políticas de concessão de crédito, participando de mais cursos de qualificação, bem como utilizam mais serviços bancários e encontram-se menos endividadas que as empresas que atuam de forma independente.
Resumo em outro idioma: This study aimed to identify how compact-sized supermarket companies from the Sinos River Valley, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, with over ten years of existence, make the financial management of their working capital. The study was divided into two stages, one of them qualitative and the other quantitative. In the qualitative phase, we prepared a semi-structured interview, applying a nonprobability sample of convenience in 6 (six) compact supermarkets. In the second stage of the research, quantitative, in possession of the results of the previous step, we prepared a questionnaire with closed multiple choice questions, and the instrument for data collection was applied in a non-probability sample of convenience in 33 (thirty-three) supermarkets, 15 (fifteen) belonging to networks of cooperation and eighteen (18) working in isolation. Data analysis revealed that, in many cases, the same person makes purchases and controls stocks and accounts payable, leading companies not to use financial controls. Most companies do not work with cash flow, about 91% of respondents control the stock visually, and accounts payable are controlled by storing them in a folder, and once a week the manager calculates their sum. About 70% of companies have a well defined policy on load provisioning, in which supermarkets have their own store card and administer it; others have their own card and it is administered by a finance firm; some only extend credit via credit card; and others have their own system of credit and conduct the sale after consultation and analysis,. It was observed that companies purchase their products for resale where they find the best price; if there is any discount for cash payments and any increase in hire purchase, they opt for cash purchase. Many companies take advantage of these deals by buying beyond their demand and performing speculative purchasing. The financial gains by buying in cash and by opportunity and speculative purchases are transferred at the time of pricing, because companies understand that they become more competitive. It was also noticed that belonging to a network of cooperation improves the financial management of the company, with better policies for granting credit by participating in more training courses; besides that, such companies use more banking services and declared themselves less indebted than companies that act alone.
Nota: Inclui bibliografia.
Instituição: Universidade de Santa Cruz do Sul
Curso/Programa: Programa de Pós-Graduação em Administração
Tipo de obra: Dissertação de Mestrado
Assunto: Capital de giro
Administração financeira
Supermercados - Sinos, Rio dos, Vale (RS) - Administração financeira
Pequenas e médias empresas - Finanças
Orientador(es): Laufer, Jaime
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Administração – Mestrado

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