Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11624/486
Autor(es): De Gregori, Roberto
Título: Desenvolvimento sustentável : como empresas do Rio Grande do Sul abordam a relação entre as dimensões econômica, social e ambiental.
Data do documento: 2012
Resumo: O presente estudo buscou abordar a questão do desenvolvimento sustentável e de como as empresas trabalham essa temática. O objetivo deste trabalho foi interpretar e analisar como as indústrias do estado do Rio Grande do Sul com mais de 500 funcionários cadastradas na Fiergs operacionalizam a sustentabilidade, bem como verificar em que nível de sustentabilidade essas empresas se encontram. A pesquisa qualitativa de cunho exploratório utilizou um grupo de entrevistados com 50 empresas, das quais somente oito participaram do estudo. Dessas oito empresas foram entrevistados diretores, gerentes e coordenadores de área, totalizando 20 entrevistas. O resultado encontrado foi que a maioria das empresas está em um estágio inicial sobre o tema, ou seja, das empresas pesquisadas a maior parte possui um nível de sustentabilidade fraca. A teoria institucional serve de base para explicar as respostas dadas pelas empresas e de como elas estão abordando a sustentabilidade em seu meio. Devido a pressões exercidas por seus stakeholders, para legitimarem-se e sentirem-se aceitas pela sociedade, as empresas cedem às exigências para não perderem mercado. As empresas procuram estruturas isomórficas para ações referentes à sustentabilidade, porém, algumas não avançam no tema por não encontrarem exemplos em seus concorrentes. Também há de se considerar que a sustentabilidade, quando incorporada, visa à diminuição de custos e desperdícios. Pelo estudo observa-se que existem alguns pontos que necessitam ser estudados pelas empresas em relação ao tema da pesquisa. A sustentabilidade é um processo, por isso, cada agente, empresa, sociedade e população está em um nível de entendimento. Para as empresas que foram objeto desse estudo, esse processo é aceito e incorporado com maior ou menor ênfase. Exemplo disso observou-se nas entrevistas que uma empresa possui um caráter diferenciado das demais. Esta mudou sua estrutura organizacional e estudou a temática para desenvolvê-la com competências adquiridas atráves dos estudos feitos. Há também empresas que não colocaram esse processo no seu dia a dia. A questão é que algumas empresas relacionam o desenvolvimento sustentável com mais facilidade do que outras, mas se considera que todas deverão algum dia abordar a temática nos seus negócios. As empresas devem incorporar práticas sustentáveis com o objetivo de melhorar o aproveitamento dos recursos, evitando a sua escassez. Nesse sentido surge a economia verde que prega esse melhor aproveitamento. Essa economia é apontada por setores (CEBDS, ONU) da sociedade como a saída para um mundo sustentável. Mas, deve-se ter o cuidado com esse novo movimento (economia verde), porque ainda continua-se retirando recursos do meio ambiente devido ao aumento populacional, o consumo continua crescendo e segue-se diminuindo a disponibilidade de recursos naturais. A sociedade precisa resolver que estilo de desenvolvimento ela quer para si, talvez devesse pensar que o sistema econômico faz parte de algo maior e que é dependente dele, do ecossistema, e não o contrário.
Resumo em outro idioma: O presente estudo buscou abordar a questão do desenvolvimento sustentável e de como as empresas trabalham essa temática. O objetivo deste trabalho foi interpretar e analisar como as indústrias do estado do Rio Grande do Sul com mais de 500 funcionários cadastradas na Fiergs operacionalizam a sustentabilidade, bem como verificar em que nível de sustentabilidade essas empresas se encontram. A pesquisa qualitativa de cunho exploratório utilizou um grupo de entrevistados com 50 empresas, das quais somente oito participaram do estudo. Dessas oito empresas foram entrevistados diretores, gerentes e coordenadores de área, totalizando 20 entrevistas. O resultado encontrado foi que a maioria das empresas está em um estágio inicial sobre o tema, ou seja, das empresas pesquisadas a maior parte possui um nível de sustentabilidade fraca. A teoria institucional serve de base para explicar as respostas dadas pelas empresas e de como elas estão abordando a sustentabilidade em seu meio. Devido a pressões exercidas por seus stakeholders, para legitimarem-se e sentirem-se aceitas pela sociedade, as empresas cedem às exigências para não perderem mercado. As empresas procuram estruturas isomórficas para ações referentes à sustentabilidade, porém, algumas não avançam no tema por não encontrarem exemplos em seus concorrentes. Também há de se considerar que a sustentabilidade, quando incorporada, visa à diminuição de custos e desperdícios. Pelo estudo observa-se que existem alguns pontos que necessitam ser estudados pelas empresas em relação ao tema da pesquisa. A sustentabilidade é um processo, por isso, cada agente, empresa, sociedade e população está em um nível de entendimento. Para as empresas que foram objeto desse estudo, esse processo é aceito e incorporado com maior ou menor ênfase. Exemplo disso observou-se nas entrevistas que uma empresa possui um caráter diferenciado das demais. Esta mudou sua estrutura organizacional e estudou a temática para desenvolvê-la com competências adquiridas atráves dos estudos feitos. Há também empresas que não colocaram esse processo no seu dia a dia. A questão é que algumas empresas relacionam o desenvolvimento sustentável com mais facilidade do que outras, mas se considera que todas deverão algum dia abordar a temática nos seus negócios. As empresas devem incorporar práticas sustentáveis com o objetivo de melhorar o aproveitamento dos recursos, evitando a sua escassez. Nesse sentido surge a economia verde que prega esse melhor aproveitamento. Essa economia é apontada por setores (CEBDS, ONU) da sociedade como a saída para um mundo sustentável. Mas, deve-se ter o cuidado com esse novo movimento (economia verde), porque ainda continua-se retirando recursos do meio ambiente devido ao aumento populacional, o consumo continua crescendo e segue-se diminuindo a disponibilidade de recursos naturais. A sociedade precisa resolver que estilo de desenvolvimento ela quer para si, talvez devesse pensar que o sistema econômico faz parte de algo maior e que é dependente dele, do ecossistema, e não o contrário.
Nota: Inclui bibliografia.
Instituição: Universidade de Santa Cruz do Sul
Curso/Programa: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Tipo de obra: Tese de Doutorado
Assunto: Desenvolvimento sustentável - Rio Grande do Sul
Sustentabilidade - Aspectos econômicos
Desenvolvimento econômico - Aspectos ambientais
Orientador(es): Arend, Silvio Cezar
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional – Mestrado e Doutorado

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