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http://hdl.handle.net/11624/502
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Chimini, Letícia | - |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | Gênero no meio rural : a mulher na diversificação produtiva, no contexto da monocultura do tabaco, no município de Agudo/RS-Brasil. | pt_BR |
dc.date.issued | 2015 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Deponti, Cidonea Machado | - |
dc.degree.department | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional | pt_BR |
dc.description.abstract | The Family farming has been an usual topic when the subject is about food production, especially in a context of a increasing growth of feeding crisis, when it comes to social inequality in the food access, as well as the abusive use of pesticides and agrochemicals. In this context, the rural territory appears as the proper place for production, and the families who live there have to think of new ways to overcome the consequences of methods applied by the capital in their living middle. The devaluation of the land can be proved by the lack of public policies to serve the countryside families. The social organization and mobilization were used to get over the faced difficulties. Organized, these field’s social mobilizations have been providing improvements in their rural properties, which starts with claim of rights and better living and working conditions, reaching the public policies operation that works according to the farmers’ demands, as in the case of “PAA – Programa de Aquisição de Alimentos”, Food Acquisition Program, in which this case study is based. In this context, the women participate and feel the consequences of the capitalism, reinforced by the sexism against women and patriarchate. It is in this conjecture that this research is developed, in which the subjects are the families from Agudo/RS, mainly the women farmers, in the process of tobacco’s diversification. After the analysis of the secondary data and documental material from the city of Agudo/RS, a collection of primary data was executed, by interviews with semi structured itinerary, applied to 8 (eight) women farmers, mostly along with their husbands. People from Popular leaderships and technicians who develop rural extension projects were also interviewed. The analyses were also made in loco, so the researcher spent a whole day in the rural property, following all the activities done by the women. At the end of the analysis, that are results of a participant research, we can conclude that when these women do their roles of mother and wife, they put a mark of resistance in the agriculture, through the diversified production of food without pesticides. This kind of production, also known as agroecology, goes in other way of the integrated tobacco production, in which the act of resistance may seem what denominates the conjecture of these women, that even when they participate of the social mobilization to improve their life conditions, they face inequalities. This research does not leave any doubt about the fundamental role of women in the subsistence production, that when overproduces, also generates earnings for their family, besides prioritizing an agriculture that prizes for the family’s health and for life. | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Agricultura familiar | pt_BR |
dc.subject.other | Produtividade agrícola | pt_BR |
dc.subject.other | Mulheres no desenvolvimento rural | pt_BR |
dc.subject.other | Igualdade | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/502 | - |
dc.date.accessioned | 2015-08-14T13:30:14Z | - |
dc.date.available | 2015-08-14T13:30:14Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | A agricultura familiar e camponesa tem sido tema recorrente quando se trata da produção de alimentos, principalmente num contexto de crescente aumento da crise alimentar, no que tange à desigualdade social no acesso aos alimentos, bem como ao uso exacerbado de agrotóxicos e de agroquímicos. No contexto da produção de alimentos, o território rural aparece como espaço priorizado para produção, tendo as famílias, que lá vivem, que desenvolver estratégias de superação das consequências das formas de produção, exogenamente, aplicadas ao seu meio pelo capital. A desvalorização do território pode ser comprovada pela escassez de políticas públicas para o atendimento às famílias nas localidades do interior. Para superar as dificuldades que se colocam, usaram como mecanismo a organização e a mobilização social. Organizados, os movimentos sociais do campo, têm garantido melhorias no interior, que se iniciam com a reivindicação de direitos e de melhores condições de vida e de trabalho, chegando até a organização e a operacionalização de políticas públicas, que vão ao encontro das demandas dos camponeses, como é o caso do Programa de Aquisição de Alimentos - (PAA), na qual se baseia esse estudo de caso. Nesse contexto, as mulheres participam e também sentem as consequências capitalistas, todavia reforçada pelo machismo e pelo patriarcado. É nessa conjuntura que se desenvolve essa pesquisa, cujos sujeitos são as famílias do município de Agudo/RS, com ênfase nas agricultoras, no processo de diversificação em áreas de tabaco. Após análise dos dados secundários e material documental do município de Agudo/RS, foi realizado levantamento de dados primários, a partir de entrevista com roteiro semiestruturado, aplicado a 8 (oito) agricultoras, na maioria, acompanhadas de seus maridos. Também foram entrevistadas, lideranças populares e técnicos, que desenvolvem projetos de extensão rural no território. As análises também se deram a partir da observação "in loco", na qual a pesquisadora passou um dia inteiro na propriedade, acompanhando todas as atividades realizadas pela mulher. Ao final das análises, que são frutos de uma pesquisa participante, concluímos que ao exercer seus papéis de mãe e de esposa, essas mulheres representam formas de resistência, através da produção diversificada de alimentos e sem agrotóxicos. Essa forma de produzir, denominada também de agroecologia, vai na contramão da produção integrada do tabaco, na qual o ato de resistência parece ser o que denomina a conjuntura dessas mulheres, que enfrentam desigualdades até quando participam das lutas coletivas, para melhorar suas condições de vida. Essa pesquisa conclui que a mulher tem papel fundamental na produção de subsistência, que, ao produzir excedentes, também gera renda para a sua família, além de priorizar uma agricultura que preza pela saúde da família e pela vida. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional – Mestrado e Doutorado |
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