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dc.contributor.authorHillesheim, Betina-
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.titleTrabalho e infância na vida de meninos e meninas trabalhadores(as) em lavouras de fumo.pt_BR
dc.date.issued2001-
dc.degree.localPorto Alegrept_BR
dc.contributor.advisorBernardes, Nara Maria Guazelli-
dc.degree.departmentPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.description.abstractThis study treats the childish work on the perspective of the working children on tobacco field work, through the investigation of the sense producing that the job and the childhood gets to the children. The methodology applied was the social constructionism, as Spink (1999) proposed. The data collecting was made in a country school in Santa Cruz do Sul City, where I realized weekly visitings, during a five months period. On and after the interviews with 10 working boys and girls, in the tobacco field work and the register of the daily dialogues were analyzed these topics: the field work, the house work, the school, the childhood and the plans to the future. The senses water fullness imputed by the children and adolescents to these different areas from their lives interprets the ways of think and see the world and the life. The results showed different senses for the “field” work, “house” work or “city” work, delimitating a value hierarchy, related to eatery questions, kind and social order. Besides, to them, the job and the childhood aren’t incompatible areas as it shows the contemporary imagined and the work fixes spaces and times in their lives. In spite of the playing time being exiguous, the childhood pictures correspond to the hegemonic conception in our society, which is reacting on the reality view, getting other meanings. This way, although the children and the adolescents also join the hegemonic childhood model, to what children mustn’t, the job is considerated on and after a formative instance, and of solidarity, being showed as unhistorical and belonging to a moral arrangement.pt_BR
dc.description.notaInclui bibliografia.pt_BR
dc.subject.otherTrabalho infantil - Aspectos sociaispt_BR
dc.subject.otherTrabalho infantil - Aspectos psicológicospt_BR
dc.subject.otherMenores - Empregopt_BR
dc.subject.otherTrabalhadores ruraispt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11624/646-
dc.date.accessioned2015-09-11T19:18:00Z-
dc.date.available2015-09-11T19:18:00Z-
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.description.resumoEste estudo aborda o trabalho infantil na perspectiva das crianças trabalhadoras em lavouras de fumo, mediante a investigação da produção de sentidos que o trabalho e a infância adquirem para as crianças. A metodologia utilizada foi o construcionismo social, tal como proposto por Spink(1999). A coleta de dados ocorreu em uma escola do meio rural do município de Santa Cruz do Sul, sendo que realizei visitas semanais à escola durante um período de cinco meses. A partir das entrevistas realizadas com dez meninos e meninas trabalhadores(as) em lavouras de fumo e do registro de conversas cotidianas foram analisados os seguintes temas: o trabalho na roça, o trabalho doméstico, a escola, a infância e os planos para o futuro. O desvelamento dos sentidos atribuídos pelas crianças e adolescentes a estas diferentes esferas de suas vidas traduzem formas de pensar e ver o mundo e a vida. Os resultados apontaram diferentes sentidos para o trabalho “da roça”, “da casa” ou “da cidade”, delimitando uma hierarquia de valor, relacionada a questões etárias, de gênero e classe social. Além disto, para eles(as), o trabalho e a infância não são esferas incompatíveis tal como aparece no ideário contemporâneo, sendo que o trabalho marca espaços e tempos de suas vidas. Apesar do tempo de brincar ser exíguo, as imagens de infância correspondem à concepção hegemônica em nossa sociedade, a qual é reinterpretada à luz de sua realidade, adquirindo outras conotações. Desta maneira, embora as crianças e adolescentes também incorporem o modelo hegemônico de infância, para o qual criança não deve trabalhar, o trabalho é considerado a partir de uma instância formativa e de solidariedade, sendo concebido como a-histórico e pertencente a uma ordem moral.pt_BR
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