Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/11624/980
Autor(es): | Ruppenthal, Michaela Tamara |
Título: | Doença mental e maternidade : uma história silenciada. |
Data do documento: | 2015 |
Resumo: | O estudo busca promover a discussão e problematização sobre questões relacionadas à Doença mental e maternidade. Historicamente, envolvendo a reforma psiquiátrica, a saúde mental tem expandido sua atuação, reconhecendo os papéis sociais do sujeito, bem como, o direito a saúde mental, em seus diversos contextos. Ao longo de décadas tivemos muitas conquistas com foco na saúde da mulher, no que se trata de igualdade de direitos, como cuidados físicos e psicológicos. Deste modo o presente trabalho, pretende dar visibilidade a maternidade em portadoras de doenças mentais, sendo importante alicerçar os pressupostos nos direitos humanos e os direitos da família, onde o sujeito não é somente mais um ser acometido a uma doença mental, mas alguém capaz de gerar vidas. Para tanto, foram entrevistados 6 trabalhadores de um centro de atenção psicossocial, e a partir de suas narrativas, sob a perspectiva da teoria sistêmica e a análise de conteúdo de Bardin, buscou-se evidenciar as formas de cuidados expressados pelos trabalhadores do serviço de saúde, fazendo repensar sobre os direitos humanos e os direitos das mulheres a maternidade. Entre os achados, evidenciam-se conflitivas entre os direitos e os cuidados, fator que remete a necessidade de refletir acerca dos direitos desde usuário que estão acometidos a uma doença mental. Conclui-se a partir desde trabalho a importância da realização de novos estudos sobre o tema, auxiliando assim as questões de sofrimento presentes na clinica contemporânea e que possam assim estar ligadas aos desejos das mulheres a maternidade. |
Resumo em outro idioma: | This study seeks to promote discussion and questioning about mental illness and maternity. Historically, involving psychiatric reform, mental health has been expanding its performance, recongnizing the social roles of the subject, as well as the right to mental health, in its diverse contexts. Through decades we’ve had many achievements focused on women’s health, in what relates to equality of rights, such as physical and psychological care. Thus this study seeks to bring atention to maternity of women with mental illness, being important to consolidate the assumption on human and family rights, where the subject is not just another being stricken with mental ilness, but someone able to create lives. Therefore, six workers from a psicossocial care center, and from their accounts, under the perspective of sistemic theory and Bardin’s content analysis, it sought to evidence the forms of care expressed by the workers of health service, making one think about human rights and women’s rights to maternity. Among the discoveries, conflictions between rights and care are evident, which brings the necessity to reflect about the rights of those who are stricken with mental illness. It is concluded from this study the importance of making new studies about the subject, thus aiding the issues of suffering present in contemporary clinics and that may be connected to women’s wishes for maternity. |
Nota: | Inclui bibliografia. |
Instituição: | Universidade de Santa Cruz do Sul |
Curso/Programa: | Curso de Psicologia |
Tipo de obra: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Assunto: | Saúde mental Maternidade Direitos humanos Mulheres - Saúde e higiene |
Orientador(es): | Zacharias, Dulce Grasel |
Aparece nas coleções: | Psicologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Michaela Tamara Ruppenthal.pdf | 427.98 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons