Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/11624/994
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | Gonçalves, Francisco Tonial | - |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.title | Combate ao terrorismo após 11/09 : uma análise comparativa dos governos Bush e Obama. | pt_BR |
dc.date.issued | 2015 | - |
dc.degree.local | Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Souza, Bruno Mendelski de | - |
dc.degree.department | Curso de Relações Internacionais | pt_BR |
dc.description.abstract | The attacks against the towers of the World Trade Center and the Pentagon occurred on September 11th, 2001 in New York redirected the foreign policy of the United States to the Middle East, changing the focus of the country’s actions and generating wars and political crisis. It has emerged the argument that the American interventions in the zone after the attacks could be justified by the requirement of permanence in the global superpower position and maintenance of national security, as well as the duty of possession of the oil reserves, because if another State did it would be compromising the world’s biggest potency position occupied by the United States. Considering that, the goal of the present study was the investigation of the differences and possible similarities in the providences taken by George W. Bush and Barack Obama to contain or prevent the terrorist threat, indicating the internal and external factors that influenced in the decision making process to thereby answer the research problem, that questions which were these measures used by both the leaders. Moreover, the consequences of both policies for the international security were also presented just like the main groups that threaten the global security to the West. The methodology was guided by bibliographic, historical-descriptive, explanatory, exploratory research methods, with descriptive analysis and hypothetical-deductive procedures. To relate the internal and external variables and to facilitate the process of formulation of external actions utilized by the countries, the study had the Foreign Policy Analysis theory as research method, focusing on the Hermann’s Method (1990). As results, the research confirmed the hypothesis that the two external policies, although reflect reactions of the United States in different contexts and both have been accomplished by two rulers with different political views, convictions and personalities, didn’t detach completely from each other. The use of force to achieve a predetermined goal (terrorism containment) was present in Bush Doctrine and Obama Doctrine, although more unilaterally in the first one, and more discreet and with the defense of the multilateralism and cooperation in the second one. Furthermore, the events occurred mainly in the 20th century (like the World War I, World War II and Cold War), contributed to the American prestige favoring the economic, political and military growth of the United States and therewith its elevation to the level of the world's unique superpower. Thus, the terrorism was not the first ‘enemy’ in the American conception, and even if the terrorist practice has gained prominence in the 21st century, the actions categorized as terrorists exist since the 18th century and go far beyond of radical attacks motivated by religious principles. | pt_BR |
dc.description.nota | Inclui bibliografia. | pt_BR |
dc.subject.other | Obama, Barack,1961- | pt_BR |
dc.subject.other | Bush, George W. (George Walker), 1946- | pt_BR |
dc.subject.other | Terrorismo | pt_BR |
dc.subject.other | Relações internacionais | pt_BR |
dc.subject.other | Política internacional - Estados Unidos | pt_BR |
dc.subject.other | Atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11624/994 | - |
dc.date.accessioned | 2016-02-18T18:56:54Z | - |
dc.date.available | 2016-02-18T18:56:54Z | - |
dc.degree.grantor | Universidade de Santa Cruz do Sul | pt_BR |
dc.description.resumo | Os atentados ocorridos no dia 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque, contra as torres do World Trade Center e o Pentágono, redirecionaram a política externa dos Estados Unidos para o Oriente Médio, fazendo com que houvesse uma mudança no foco da atuação do país e gerando guerras e crises políticas. Surgiu o argumento de que as intervenções estadunidenses na região, após os ataques, poderiam ser justificadas pela necessidade de permanência na posição de superpotência global e manutenção da segurança nacional, assim como pelo dever de posse das reservas de petróleo, pois caso outro Estado o fizesse, estaria comprometendo a posição de maior potência mundial ocupada pelos Estados Unidos. Considerando isso, o objetivo do presente trabalho foi investigar as diferenças e possíveis semelhanças nas providências tomadas por George W. Bush e Barack Obama para conter ou prevenir a ameaça terrorista, indicando os fatores internos e externos que influenciaram no processo de tomada de decisão, para, assim, responder o problema de pesquisa, que questiona quais foram essas medidas utilizadas pelos dois governantes. Além isso, buscou-se apresentar as consequências das duas políticas externas para a segurança internacional, bem como os principais grupos que, para o Ocidente, ameaçam a segurança global. A metodologia do trabalho pautou-se pela pesquisa bibliográfica, histórico-descritiva, explicativa e exploratória, com análise predominantemente descritiva e baseada em procedimentos hipotético-dedutivos. Para relacionar as variáveis internas e externas e facilitar o processo de formulação das ações externas dos países, o trabalho teve a teoria de Análise de Política Externa como método de pesquisa, com enfoque no Modelo de Hermann (1990). Como resultados, pode-se destacar que a pesquisa confirmou a hipótese de que as duas políticas externas, ainda que reflitam reações dos Estados Unidos em contextos diferentes e que tenham sido realizadas por dois governantes com visões políticas, convicções e personalidades distintas, não se desvincularam totalmente uma da outra. O uso da força para alcançar um objetivo pré-estabelecido (contenção do terrorismo) esteve presente na Doutrina Bush e na Doutrina Obama, ainda que, na primeira, de forma mais unilateral, e, na segunda, de modo mais discreto e com defesa do multilateralismo e da cooperação. Além disso, pôde-se perceber que os eventos ocorridos, sobretudo, no século XX (como a Primeira e a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria), contribuíram para o prestígio estadunidense, favorecendo o crescimento econômico, político e militar dos Estados Unidos e, com isso, sua elevação ao nível de única superpotência mundial. Viu-se também que o terrorismo não foi o primeiro "inimigo" na concepção estadunidense, e que ainda que a prática terrorista tenha ganhado destaque no século XXI, as ações caracterizadas como terroristas existem desde o século XVIII, e vão muito além de ataques radicais motivados por princípios religiosos. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Relações Internacionais |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Francisco.pdf | 922.8 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons